domingo, 28 de maio de 2023

The day after!

 

O golpe de Estado de 28 de Maio de 1926, Revolução de 28 de Maio de 1926, ou Movimento de 28 de Maio de 1926, também conhecido pelos seus executores por Revolução Nacional, foi um golpe de Estado protagonizado por militares e civis antiliberais que resultou na queda da Primeira República Portuguesa e na instauração da Segunda República Portuguesa, e por fim transformada, após a aprovação da Constituição de 1933, em Estado Novo.


Uma vez, li em qualquer lado que o bom é esperar pela festa e não a festa em si. A ansiedade com que se espera o acontecimento e a azáfama com que se prepara tudo são as coisas que dão interesse e nos mantêm em brasa. Depois da festa, fica uma sensação de vazio, como se não houvesse mais nada que nos dê alegria.

É um pouco assim que me sinto, hoje, depois de uma longa caminhada com altos e baixos, felizmente mais daqueles que destes, até chegar ao título de campeão nacional. Ontem, durante o jogo do título, apetecia-me mais malhar no Porto que dar vivas ao Benfica. Os trafulhas do Pintinho sabem a música toda e bem sei os riscos que corremos, ao longo de toda a época.

Nomear um árbitro, reconhecidamente portista, para arbitrar o jogo do título foi mais um golpe que, por sorte, não deu os resultados esperados. Começar o jogo com uma expulsão aos 2 minutos de jogo e obrigar o Vitória a jogar com 10, do princípio ao fim, foi como cortar um dos braços a um espadachim. Se a ideia era ganhar e por muitos golos de diferença, também aqui a estimativa lhes saiu defraudada.

O Benfica, por diversas razões, teve momentos em que quase foi abaixo (moralmente falando), mas sem dúvida alguma foi a equipa que melhor futebol praticou, ao longo dos 9 meses que durou a prova. Assim, somos campeões e com todo o mérito. Os inimigos (como eles próprios se consideram) que fiquem a lamber as feridas para, em Agosto, se apresentarem ao público em melhor forma do que fizeram na época que ontem terminou.

Comecei esta publicação com um texto sobre a primeira revolução nacional que tivemos no Século XX e era disso que queria falar-vos, mas o bichinho do futebol arrastou-me para outro lado. Podias ter deixado isso para uma outra publicação, dirão vocês que talvez não sintam estas coisas como eu. Pois podia, mas não seria a mesma coisa (como dizia o outro).

A I República, a que substituiu a Monarquia, em Outubro de 1910, foi um desastre e levou o país a uma situação parecida à que vivemos hoje, um pântano político em que não autoridade no Estado e o Povo reclama por mudança. A panela de pressão já estava ao lume, há quase dois anos, e a pressão atingiu os seu limite neste dia que hoje comemoramos.

Claro que o resultado foi trazer-nos o Salazar e o Estado Novo, mas, como diz o Povo, para grandes males grandes remédios. E em Abril de 1974, outra revolução reporia a situação anterior, com algumas diferenças significativas, mas que nos levou de volta ao ano de 1926. Estamos de novo na lama e precisamos que alguém nos tire de lá. Será o André Ventura uma espécie de Gomes da Costa que tome a dianteira e corra com os corruptos e rebaldeiros que hoje nos governam? Falta-lhe a força das armas, mas o resto ele tem!

8 comentários:

  1. Bom dia amigo

    Sempre em primeiro lugar
    Do principio até ao fim
    Só se podia esperar
    Que acabasse assim

    Grande abraço

    JR

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  2. Quanto maior for a bandalheira socialista maior será a cura. Se a história da I Republica se repetir pois que venha a cura... Impossível alcançar prosperidade sem disciplina.

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  3. Hoje quero deixar aqui os parabéns ao Benfica e a todos os Benfiquistas e lembrar das vezes que se lamentou em vão. Eu bem lhe disse que no fim é que se faziam as contas.
    Abraço e saúde

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  4. Parabens filho da escola , podes gritar bem alto e profundo : chegamos , ganhamos e esta no papo ,
    Quanto a Andre Ventura , espero que a velhada nao se deixe seduzir pela miseria que o Chalatao vai prometer e que a ranhosi se nao fique em casa ,
    Bom fim de semana, enviado do quentinho , Quelfes

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