segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Última do mês!


Esta semana há Liga dos Campeões e o FCP é aquele que tem a vida mais facilitada frente aos belgas do Brugges. Será que o treinador/desenhador se vai safar?
O Benfica, porque joga em casa, talvez se safe. O Sporting é que está mais complicado, pois tem que ir à Alemanha enfrentar os cabeças-quadradas do Dortmund. Veremos (ou ouviremos) o que o JJ nos vai dizer no fim do jogo, estou curioso!

domingo, 30 de outubro de 2016

Um homem com eles no sítio!

Não sou muito de andar pelos cemitérios no dia de Todos-os-Santos. Há muita gente a mais, não se arranja um estacionamento a menos de 1000 metros do portão do cemitério, enfim, é uma confusão de que fujo a sete pés. Assim sendo, aproveitei o dia de hoje para ir fazer uma visita que há muito tinha na ideia, à campa do meu bisavô materno João José, falecido há cerca de cem anos. Mas deixem-me contar a história, começando pelo princípio.
Ele era filho de mãe solteira e sabe Deus quantos engulhos isso lhe teria colocado no seu caminho. Acontece que as voltas da vida fizeram com que ele tivesse engravidado uma moça menor de idade e quando o filho nasceu apresentou-se com ele na igreja para ser baptizado, coisa pouco comum naquela altura, em que havia filhos de pai incógnito ao virar de cada esquina.
Imagino a cara do pároco da freguesia perante uma situação tão pouco comum. Aquilo a que ele estava habituado era apresentar-se a mãe que, ao ser questionada sobre quem era o pai da criança, optava por dar o seu nome ou mantê-lo incógnito, coisa que o pároco mandava registar no assento de baptismo para que constasse. Pois aqui foi tudo ao contrário, apresentou-se o pai que disse quem era a mãe e assim ficou registado para chegar ao meu conhecimento, nos dias de hoje. Leiam o assento de baptismo que me dei ao trabalho de passar para um estilo capaz de ser lido por toda a gente e vejam se não tenho razão.

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Outra coisa que eu imagino também é o sermão que o pároco da freguesia lhe deve ter dado sobre qual era a sua obrigação, o que o fez lá voltar, seis meses mais tarde, com a namorada pela mão, pedindo ao padre que os casasse. E depois das habituais palavras - eu vos abençoo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, não separe o homem aquilo que Deus uniu - ficou tudo na paz do Senhor e cada um seguiu com a sua vidinha como se nada tivesse acontecido. Dois anos depois destes acontecimentos, nasceu  um segundo filho, de seu nome António, que viria a ser o meu avô, pai da minha mãe e dela nasceu esta rica prenda que vocês já conhecem.

sábado, 29 de outubro de 2016

Duplamente feliz!

Se eu fosse brasileiro, hoje, não pararia de sambar e entornar copos até apanhar o maior pifo da minha vida. Então não é que os meus "amigos" treinadores do SCP e FCP resolveram dar uma ajudinha ao Rui Vitória para consolidar o primeiro lugar do Glorioso, na classificação geral. Talvez eu devesse enviar uma "botelha" de champanhe francês a cada um deles como agradecimento pela ajuda. Não vos parece?
Na próxima jornada temos que ir ao Dragão discutir o título com os rapazes do Nuno "Picasso". E digo discutir o título, porque caso consigamos ganhar o jogo temos quase garantido o tetra. E se a equipa do Nuno jogar tão mal como hoje, frente ao Vitória, temos boas hipóteses de ganhar o jogo.
Não quero começar já a deitar os foguetes, mas vejo a coisa muito bem encaminhada para levar a época toda a rir-me à custa dos meus infelizes adversários e acabar a festejar mais um título no Marquês.
E viva o Benfica!!!

Sou um homem feliz!

O Benfica jogou com a cavalaria toda ao ataque, como eu gosto, e acabou por ganhar o jogo por 3 bolas a 0, sem dar quaisquer hipóteses aos homens da Serra da Agrela, também conhecidos por «Reis da Mobília». Continuamos, orgulhosamente, no comando da classificação e assistimos de camarote à perda de mais dois pontos do nosso rival que não conseguiu derrotar a equipa do Manuel Machado, no Funchal. O JJ vê-se obrigado, já não tem outra hipótese, a engolir todas as bravatas que lançou pela boca fora. Que tinha a melhor equipa, que era o melhor treinador do mundo, que cada equipa tinha o treinador que merece e não sei quantas mais coisas de que já nem me lembro. Engolir sapos tornou-se o único desporto em que ele é, realmente, o melhor. Que fique com o troféu, pois bem o mereceu.
Parece-me que, dadas as circunstâncias, tenho que começar a preocupar-me de novo com o meu velho inimigo, aquele que sempre ensombrou os meus sonhos de benfiquista sofredor nos últimos 30 anos. Uns meros 3 pontinhos nos separam e temos um longo caminho pela frente, durante o qual teremos que defender essa diferença com unhas e dentes. Terei que regressar às minhas rezas e acender velas ao meu santo da sorte para guiar o Benfica à vitória até à última jornada do campeonato.
Com todo o desportivismo do mundo, eu só quero ... é ganhar!

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Nuno "Picasso"!


Isto foi o que o Nuno desenhou
e o presidente do FCP apressou-se
a dizer que ele não foi contratado
como desenhador!


Segundo as más-línguas que inundam
a internet, era isto que ele tentava
desenhar!

Os craques!

Assisti ao derby de Manchester com grande interesse por causa dos dois treinadores, considerados os melhores do mundo e arredores, que não poderiam sair ambos vencedores. Mourinho ou Guardiola? Qual dos dois ficaria a rir-se no fim?
O jogo não foi um espectáculo por aí além, tantos craques juntos e não se viu uma jogada daquelas de encher o olho. Paciência, talvez para a próxima seja melhor. E pelo menos foi o nosso treinador, o Mourinho, que saiu vitorioso.


E depois, para preencher o resto da noite, fiquei a assistir ao programa da TVI24, em que o Medina Carreira e o Tiago Caiado Guerreiro fizeram as honras da casa. A conversa do Medina é sempre (mais ou menos) a mesma e já não há paciência para ouvir aquilo. A TVI devia repensar o programa, caso contrário os clientes vão começar a debandar, a começar por mim.
Por outro lado, ouvir o Tiago a desbobinar ideias, críticas e explicações sobre tudo e mais alguma coisa é um verdadeiro espectáculo. Não há dúvida que ele sabe umas coisas sobre fiscalidade e vale a pena ouvir aquilo que ele diz.
Uma coisa que ele disse e me agradou sobremaneira foi que há uma base legal para contestar os contratos das famosas PPP's e obrigar os contratantes a uma renegociação das condições. Assim o governo esteja interessado. Pode ser que alguém o ouça.
E agora, Boa Noite que eu vou para a caminha!

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

As nossas meninas!


Hoje, estive a acompanhar o jogo das nossas meninas frente à Roménia. Aquilo não é uma equipa de Ronaldos, mas tem vindo a melhorar e já se vêem algumas jogadas de encher o olho. Foi pena não terem ganho o jogo disputado em Belém, na semana passada, mas com esse empate a 0 e o empate de hoje, fora de casa, a 1 golo ficaram apuradas para o campeonato da Europa 2017. Os meus parabéns para elas que, como amadoras que são, bem o merecem.

terça-feira, 25 de outubro de 2016

A sentir-me ... crítico!

Já ninguém se lembra do Relvas, aquele que também era doutor sem o ser, o que foi comprando as "cadeiras" que lhe faziam falta conforme encontrava quem lhas vendesse. Há uma coisa que ele teve coragem de fazer e que só peca por não ter ido mais longe. Estou a falar da reorganização administrativa do território nacional, distritos, concelhos e freguesias.
A coisa para ser bem feita devia começar por cima. Há distritos que talvez não se justifiquem, como o de Aveiro ou Leiria, assim como também há muitos concelhos que deviam desaparecer, pois não se justifica a sua existência. Mas não é assunto fácil de pegar para os políticos, pois reduzir a existência de pólos administrativos, significa reduzir poleiros (tachos) para eles e seus amigos (camaradas).
Assim, foi decidido mexer apenas nas freguesias, acreditando que seria possível conter o coro de reclamações que surgiria pela certa de norte a sul do país. Como não foi possível pôr de acordo os autarcas envolvidos no processo, a reorganização foi feita à força. Algumas coisas ficaram bem feitas, outras nem tanto e houve algumas que ficaram uma miséria. Eu culpo os autarcas pelo mau resultado conseguido, pois nunca se mostraram prontos a colaborar para optimizar o resultado, mais preocupados com os seus interesses e pontos de vista.
O mais importante seria reorganizar os concelhos e depois disso responsabilizar os autarcas pela reorganização das suas freguesias. Mas está quieto ó mau, nisso não acredito eu que venham a mexer. A não ser que venha por aí outra troika que os obrigue e eu vou rezar para isso.


A título de exemplo, daquilo que, hoje, me leva a sentir crítico, vou mostrar-vos aqui uma imagem do concelho de Guimarães que me caiu debaixo dos olhos por acaso e que é um bom exemplo daquilo que deve ser corrigido.
Vêem aquele pingarelho lá em cima, no canto superior direito do mapa? Pois aquilo eram duas freguesias, antes de o Relvas atacar. Depois do ataque transformaram-se numa só, mas o que devia ter acontecido era serem anexadas pelas freguesias do sul do concelho da Póvoa de Lanhoso. Reparem no mapa abaixo e vejam lá se não se nota a falta daquela fatia que ficou em Guimarães.


E é assim a vida, sobra a uns o que falta a outros e não há quem ponha ordem nesta bagunça. Ah troika, troika, por onde andas tu que tanta falta fazes aqui!

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

domingo, 23 de outubro de 2016

Somos os primeiros!


Como dizia o outro:
- É muito bom olhar para baixo e ver quem vem atrás de nós!

Lourinhã, a capital da abóbora!

O texto que podem ler abaixo não é da minha autoria, mas resolvi trazê-lo aqui por duas razões. A primeira para corrigir a data do evento que não corresponde ao que publiquei no post de ontem. A segunda para mostrar que a Lourinhã é, sem sombra de dúvida, a capital da abóbora.


A Lourinhã produz mais de metade da produção nacional de abóbora. De acordo com António Gomes, presidente da Associação Inter-profissional de Horticultura do Oeste, em 2015, o concelho produziu 54% da produção total do país, que foi de 73 mil toneladas e 74% da produção da região Oeste.
A produção de abóbora, que também é exportada para França e Inglaterra, tem um impacto de 10 milhões de euros na economia local. E isto só pode ser motivo de orgulho para o concelho que, de 28 a 30 de Outubro, realiza a III edição do Festival da Abóbora no Pavilhão Multiusos da Atalaia.
O Festival espera receber este ano dez mil visitantes, mais três mil que na edição do ano anterior, que apresentou o hambúrguer de abóbora e a sopa de peixe com abóbora. Em cada edição, o evento apresenta uma nova iguaria. Se em 2015, nasceu o hambúrguer de abóbora e a sopa de peixe com abóbora, este ano será apresentada a cerveja de abóbora. Na primeira edição, realizada em 2014, foram as pizzas de abóbora.

O meu presidente pediu para só falarmos do Benfica e esquecermos os outros. Tenho muita pena, mas hoje tenho que falar no Sporting e, em especial, do seu treinador. Depois de ver o jogo "miserável" que fez o Sporting, fico a pensar como é que o Jesus é capaz de dizer que é o melhor treinador português e que os jogadores do Sporting são os melhores, uma vez que são treinados por ele.
Cada clube tem o treinador que merece, disse ele. Não tinha percebido a razão de tal afirmação, mas lentamente vou começando a concordar com ele. Ele e o clube dos lagartos estão bem um para o outro. Feliz de mim que me vi livre dele e na hora certa.
O Porto já garantiu o segundo lugar da classificação e ao Benfica não resta outra opção a não ser ganhar o jogo de amanhã, em Belém, para se manter no primeiro lugar. O JJ e as suas manias de grandeza ficam lá para trás, para discutir com o Braga, o Guimarães e os outros quem deve ocupar o terceiro lugar.
Viva o Benfica!!!

sábado, 22 de outubro de 2016

Eu não sou da Lourinhã!

A Língua Portuguesa (ou o pessoal que a utiliza) é cheia de expressões com duplo significado que a tornam mais rica ainda. Quando afirmo que não sou da Lourinhã (nasci em Barcelos e moro na Póvoa) quero apenas dizer que não sou nenhum tolo, tenho todos os parafusos bem apertados na minha mona. Tu és da Lourinhã é o mesmo que dizer, tu és um parvo.
Da mesma maneira se chama cabeça de abóbora a um gajo desmiolado que não funciona com os parafusos todos. Seu cabeça de abóbora!
Está aí a chegar o «Dia das Bruxas», efeméride muito festejada nos Estados Unidos, mas não entre nós, e as abóboras recortadas em forma de caveira e com uma velinha acesa lá dentro fazem a alegria da pequenada. Mas esquecendo a palermice a que as abóboras, sem culpa nenhuma, andam ligadas, é bom não esquecer que são importantes para a nossa alimentação, produto de fina pastelaria e, em última análise, uma fonte importante de alimento para os nossos animais domésticos, como a vaca ou o porco, que nos põem a carne na mesa.


Vem tudo isto a propósito da feira da abóbora que começa hoje e dura uma semana, na Lourinhã. Como não poderia deixar de ser, a gastronomia estará em primeiro lugar nesta feira e desde uma suculenta sopa até uma bela torta de abóbora, passando por muitas outras variantes desse produto, tudo estará ao alcance de quem quiser dar um saltinho até lá.
Aquilo não vai ser parvoíce nenhuma, vai ser uma coisa mesmo a sério!

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Repetir a dose!

Comecei o dia com a Katie e vou acabar com ela também. Ela merece.


E com isto me vou, desejando a todos um bom fim de semana.
Fujam do frio e da chuva para evitar as constipações!

Escolha difícil!

Podia falar dos ordenados chorudos que o nosso governo decidiu pagar aos administradores da Caixa Geral de Depósitos. Seria um bom assunto, mas ainda deixaria os meus leitores mais predispostos a um fim de semana mais triste do que aquele que têm pela frente, por causa da previsão meteorológica.
Também podia optar pelos milhões que ficam reservados para gastar no BPN, durante o próximo ano de 2017, mas não teria mais sucesso do que com o primeiro tema. Neste assunto só há uma coisa que me deixa cheio de dúvidas e que tem a ver com a necessidade de continuar a alimentar um morto que já se finou há tantos anos. Desconfio que anda alguém a aproveitar-se da situação para ir mantendo a mama na boca.
Ou talvez comentar a evolução da campanha eleitoral nos Estados Unidos, pois aquilo está a ferver. Há um meio-irmão do Obama que apoia o Trump. E há a Madonna que apareceu estes dias num comício de apoio a Hilary Clinton e prometeu sexo oral a quem votasse na sua candidata. E garante que é boa nisso. Que pena eu não ser cidadão daquele país! Punha-me já na fila!
Outra hipótese a considerar seria a saga do "Piloto" de Arouca que não encontrou um avião para fugir dali para longe, mas encontrou maneira de deixar a nossa GNR, além da Polícia Judiciária, com cara de otários. Só que teria que competir com todos os canais de televisão nacionais, liderados pelo Correio da Manhã, que decidiram transmitir aquilo como se se tratasse de uma novela da vida real, com flashes informativos de hora a hora. Não, não quero pegar neste assunto, há-de haver algo melhor que justifique o meu rico tempinho que é de borla, mas tem um valor especial para mim.


E foi então que me lembrei que às sextas-feiras é dia de carne e nada melhor do que contar-vos a história de uma catraia que fez "içar a bandeira" a milhares de homens (se não milhões) por esse mundo fora. Katie May, coelhinha da Playboy e, entre outras coisas menos apelativas, modelo fotográfico de grande sucesso. Muitas e muitas fotografias publicadas no Instagram e milhões de seguidores sempre ansiosos pela próxima e com menos roupa se possível.
Enquanto universitária foi cheerleader na sua escola, no interior dos Estados Unidos. Depois de adulta mudou-se para Los Angeles à procura de fama e fortuna. Trabalhou por conta de outrem, foi empreendedora e montou o seu próprio negócio, passou pelo desemprego, vendeu roupa e quejandos pela internet, enfim, tentou de tudo para singrar na vida.
Dona de uma juventude, saúde e beleza invejáveis acabou por descobrir na fotografia artística o modo de pagar as suas despesas. A passagem pela Playboy ofereceu-lhe aquele pedacinho de publicidade que a projectou para o sucesso. Entretanto, nas curvas da estrada da vida aconteceu ser mãe solteira e mais teve que aplicar-se para garantir o sustento da menina, sua única descendente.
Em Janeiro último, durante uma sessão fotográfica, deu uma queda que lhe afectou o pescoço. Depois de uma passagem pelo hospital que não detectou qualquer lesão grave, decidiu recorrer a um quiroprático (especialista em corrigir desvios da coluna vertebral) para ver se lhe tirava as dores que a afligiam. Um ou dois dias depois teve que regressar ao hospital, pois sentia-se tonta e com a vista turvada. Em pouco tempo caiu em coma e quatro dias depois o hospital decidiu desligar o suporte de vida, por morte cerebral.
Esta semana saiu a informação de que a morte se ficou a dever a uma artéria vertebral que o quiroprático, acidentalmente, esmagou, interronpemdo o fluxo de sangue para o cérebro. Triste fim para uma "raparigona" que fez sonhar tanta gente!

O Dia sem escritos!


Ontem, dia 20 de Outubro, não houve qualquer publicação da minha parte. Foi um dia reservado à luta contra a água da chuva que teima em entrar em minha casa sem autorização. E a pior coisa do mundo é não conseguir descobrir por onde ela entra, aparece cá dentro e pronto. Por isso esteve cá um especialista que se prontificou a resolver o problema.
Eu limitei-me a andar atrás dele a ver o que fazia e no fim do dia pagar-lhe 315€ que foi o que disse que eu lhe devia. Se o problema ficou resolvido ou não veremos quando começar a chover de novo. Parece que ter uma casa própria foi a pior coisa que eu poderia ter desejado. Há obras a pagar, a cada passo, do IMI não me livro e não consigo mudá-la de lugar ou virá-la para o sol. Poderia, agora, ir viver para o Algarve ou outro lugar qualquer.
Sobrou-me tempo para ver o jogo do Braga e, depois do jantar, o do Mourinho. O «Pé-Frio» Peseiro continua cheio de azar e foi à Turquia empatar com uma das equipas mais fraquinhas daquele país. Equipa que até nem jogou nada mal, devo dizer. E ao José Mourinho, hoje, correu tudo de feição. Em 3 minutos teve direito a dois penalties que deram dois golos e depois ainda marcou outros dois, acabando com uma vitória que ainda não tinha conseguido nesta época. Que bom para ele.
Daqui a pouco, quando acordar, vou ver se arranjo algo com mais piada para vos ajudar a passar o dia de sexta-feira e no fim ... desejar-vos um bom fim de semana.

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Surpresa em Nápoles!


Aquilo que nenhum comentador desportivo da nossa praça foi capaz de prever acabou por acontecer em Nápoles. Refiro-me à vitória do Besiktas, para quem não acompanhou as notícias desta noite. Todos pensavam que o Besiktas seria derrotado e acabaria esta jornada com apenas 2 pontos, ficando o Nápoles em 1º lugar com 9 e o Benfica em 2º lugar com 4 pontos. Pois, aconteceu exactamente aquilo que se afirma no ditado que diz - o homem põe e Deus dispõe - tendo o Besiktas ganho o seu jogo e ficado à frente do Benfica com 5 pontos.
E agora? Agora temos que ganhar ao Nápoles e ao Besiktas se queremos seguir em frente. Como diz o Rui Vitória, faltam 3 finais que temos que ganhar. Que Deus o ouça e dê pernas aos nossos rapazes para o conseguir. Sem pensar muito no futuro, hoje ganhámos e temos o direito de festejar. Tirando o grego "Mitrogolos" que não tocou na bola, os nossos jogadores portaram-se muito bem e trouxeram mais dois milhõezitos para a Luz que era aquilo que o LFV mais queria para ajudar a reduzir o passivo.
Viva o Benfica!

Agora nós!

Hoje é dia de o Benfica entrar em campo e espero, sinceramente, que não passe pelo mesmo aperto que passaram, ontem à noite, os nossos congéneres lusitanos. O Porto quase que dava um desgosto ao Pinto da Costa num momento em que ele tanto precisa de dinheiro, fama e glória. Estás a ver como eu te trago sorte, deve ter-lhe dito a nova namorada ao telefone, mal o jogo terminou. Por seu lado, o Sporting teve a paga daquilo que merece, por ter um presidente e um treinador que se preocupam mais com o que se passa no Bairro de Benfica do que na Charneca do Lumiar. Tantas vão levar que hão-de aprender!


Mas, voltando à vaca fria que é como quem diz àquilo que me interessa, a jogar bem ou ao pé coxinho, o Benfica tem que ganhar o jogo de hoje, na Ucrânia, senão vai parar à Liga dos pobres e vê os milhões a voar pela janela fora. Alguns reforços do mês de Outubro, como o treinador chama aos lesionados acabados de regressar aos treinos sem limitações, já viajaram para Kiev, mas o mais certo é ficarem a coçar o cu no banco de suplentes, pois não têm ritmo competitivo aceitável. E lá terá que ser, outra vez, o velho Luisão a capitanear as hostes encarnadas para conquistar os dois milhões de euros que são precisos como pão para a boca na Luz. É que a despesa está feita e é preciso pagá-la.


E em dia de Benfica faz-nos bem à alma recordar as coisas boas que têm acontecido nos últimos tempos. Os milhões são importantes e os troféus conquistados ficam muito bem no Museu do Benfica, mas há também as pessoas que são a coisa mais importante de todas. Temos vindo a pagar o devido tributo aos mortos, como o Eusébio, Coluna, Mário Wilson e outros, mas é, principalmente, nos vivos que nos devemos concentrar. E é por isso que quero, aqui e agora, recordar a carreira fulgurante do puto maravilha que no espaço de seis meses deu o salto da equipa B do Benfica para um dos maiores e mais ricos clubes de futebol do mundo, deixando, como recordação da sua "muito curta" passagem pela equipa principal do Glorioso, uma verba de 45 milhões de euros para "aquecer as contas" do seu clube do coração. Estou a falar do Renato Sanches, está claro.
Só falta alguém lembrar-se de onde ele veio e dar uma ajudinha ao Águias da Musgueira que vive mergulhado em dificuldades. O exercício da época passada terminou com um saldo negativo de 8.500 Euros que pouco significado teriam para o Benfica (um almocito a menos para os administradores) e eu só espero que alguém se lembre de lá ir levar o cheque. Haja alguém que passe a mensagem ao Nuno Gomes para ele tratar disso!

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Futebol? Sim ou talvez não!

Estatisticamente falando o Porto é a equipa da Champions que tem a vida mais facilitada. Isto porque o clube treinado pelo antigo guarda-redes do Benfica, Michel Preud'Homme, da histórica cidade de Bruges, não tem pergaminhos à altura do FCP. Mas a verdade verdadinha vamos vê-la logo à noite quando o árbitro apitar para começar o jogo e a bola começar a rolar. As estatísticas têm o valor que têm, mas a realidade é que conta e não falta muito para ficarmos a saber se o F.C. Bruges tem ou não estofo para alinhar junto dos grandes da Europa.
Pelo seu lado, o Sporting tem pela frente um jogo complicado com os alemães do Dortmund que vieram a Lisboa com a intenção clara de levar os 3 pontos e os 2 milhões de euros. O JJ está a rezar para que seja verdade aquilo que se diz a respeito das lesões do adversário e do favoritismo que daí lhe pode advir. Ele vai tentar tudo por tudo para que o jogo chegue ao nível daquele que aconteceu no Santiago Bernabéu, no passado mês de Setembro. Se o vai conseguir ou não veremos logo à noite e não arrisco qualquer prognóstico. Como já sabem, eu gostaria que o Sporting ganhasse e o seu treinador perdesse, mas isso é assim ... a modos que impossível.
Mas, em abono da verdade, não foi isso que me fez ligar o computador e dar início a esta crónica antecipada. Esta manhã, quando fui ler as actualidades que os jornalistas da nossa praça põem à minha disposição, fiquei de queixo caído com a novidade. O Jorge Nuno, rapaz já entradote na idade, que andava a dormir com uma febra 48 anos mais nova que ele (devia levantar as mãos aos céus e dar graças a Deus pelo presente recebido) arranjou outra namorada e mandou a Fernandinha pastar para outros brejos. Por aquilo que dizem arranjou uma melhor que ela, eu fico à espera para ver se isso é verdade, pois a brasileirinha não era nada de se jogar fora.
Se eu me sentisse tão poeta como o meu amigo Eduardo, sairia já daqui um poema para fazer rir Portugal inteiro, mas como não é o caso, aqui vai o que a minha pobre veia poética conseguiu arranjar para a ocasião.

Fernanda de apelido Miranda
A mama por aqui se acabou
Vai pastar para a outra banda
Pois o Pintinho te dispensou!

Hora do descanso!


Chegou a hora de ir para a caminha descansar o esqueleto e não me importava nada de ir nesta companhia! Quem sabe amanhã acordava curado de todas as maleitas que me afligem!
Sonhar não paga imposto!

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

A «Idade do Condor»!

Estou certo que vocês já ouviram falar naquela história da idade dos homens com representação animal. Em Portugal não é tão comprida nem complicada, mas só encontrei uma imagem da versão brasileira e aqui a trago para ilustrar as minhas palavras de hoje.
Pois é, eu já atingi o penúltimo estágio deste quadro, estou na idade do condor. Gemo de manhã à noite com dor nos joelhos e apetece-me chorar, por causa da dor nos pés, quando caminho. Queixo-me de uma hérnia que, às vezes me obriga a mancar. Com a limitação de movimentos os músculos foram para o maneta e ficaram apenas as dores musculares para me lembrar da importância que eles tinham para suportar e fazer deslocar os meus 110 Kgs. Dores de estômago ou de barriga, de vez em quando, como toda o ser vivente que respira à face da terra.
Mas, esta manhã, acordei com dores nas costas, pela primeira vez na minha vida. Uma daquelas dores que obriga um cristão a torcer a coluna para um lado para conseguir caminhar. Doloroso e incómodo, garanto-vos eu que estou aqui a teclar e tenho o ombro direito mais levantado que o esquerdo aí uns 15 centímetros. Estou definitivamente na «Idade do Condor»!
Com as primeiras chuvas do Outono a terra da minha horta está macia como veludo, mesmo a pedir para ser cavada. Cavas tu que eu não posso, disse eu para a minha mulher. Olha do que tu estás livre, respondeu-me ela de pronto. À falta de melhor solução resolvi desafiar uma vizinha que é maníaca do exercício físico para me vir dar uma ajuda. Ela cava e eu sento-me a elogiar-lhe os músculos.
Não acham uma boa ideia?

domingo, 16 de outubro de 2016

O Jogo do Rapa!


Em semana de entrega do «Orçamento de Estado» para discussão na Assembleia da República, o que seria de mim se não ventilasse aqui o assunto. Como votei para o «nosso grande amigo» Passos Coelho perdesse as eleições, sinto-me na obrigação de apoiar o António Costa e os seus agregados no governo. Não quer isto dizer que perfilhe todas as ideias que vão naquela cabecinha, mas para algum lado tenho que cair, não é verdade?
Um dos comentadores da nossa praça chamou ao OE o jogo do rapa. E eu achei-lhe piada e resolvi pegar na deixa. E como temos no Parlamento quatro grupos principais de deputados, eu decidi atribuir a cada um deles uma das letras do jogo e a partir daí fazer a minha crítica.
Para o Jerónimo de Sousa calhou o (R) e parece que estou a ouvi-lo:
- Rapa tudo o que puderes a esses cabrões dos banqueiros, latifundiários, monopolistas que vivem à custa do suor da classe operária. Usam de todas as influências possíveis e imaginárias para não pagar impostos e põem os lucros nas offshores para ninguém saber quanto têm. Basta de chular os trabalhadores, agora é a vez de eles pagarem.
À Catarina Martins calhou o (T) e ela, um pouco mais modernaça e comedida que o seu amigo da esquerdas mais radicais, fala assim:
- É altura de tirar um pouco àqueles que mais têm. Aqueles que mesmo em tempo de crise continuam a amealhar riqueza têm que ser chamados a pagar um aumento, por pequeno que seja, aos que recebem uma reforma de miséria. Não se pode permitir que uns esbanjem dinheiro em carros de luxo, em férias no estrangeiro e roupas com griffe, enquanto milhões de portugueses não têm o necessário para matar a fome e pagar os medicamentos de que precisam. Tirem-lhes um pouco que ainda ficarão com o suficiente para viver à grande.
Ao nosso Primeiro Ministro e líder dos socialistas calhou o (D) e a sua música, talvez um pouco a contragosto, terá que soar mais ou menos assim:
- Deixa tudo como está que no meio da crise que se vive na Europa não vejo maneira de fazer milagres. Para enganar o Zé Povinho, coisa que não é nada difícil, damos-lhe uns euritos com a mão direita e enquanto eles festejam a sorte que tiveram tiramos-lhos com a esquerda, a ver se no fim as contas dão certas e os gajos de Bruxelas nos largam a braguilha.
Por último ficou o (P) para o Pedro (até parece que foi de propósito) que é um adepto ferrenho do põe. As receitas não chegam para cobrir as despesas? Põe aqui mais um impostozito para compor as contas. E põe ali mais uma vírgula naquele contrato das PPP's para fazer o jeito àquele amigo que telefonou ontem a dizer que aquela merda só lhe traz prejuízo e que ninguém sabe como está arrependido de se ter metido neste negócio com o Estado Português. E põe mais 3 ou 4 por cento nessa contribuição extraordinária para ver se conseguimos travar a escalada da dívida pública. É preciso pôr o povo a pagar pelos luxos a que se habituou no tempo dos outros governos.
Nesta manhã de domingo, de um dia de outono que mais parece inverno, foi o melhor que pude arranjar para vos dar os bons dias.
Gozem muito!

sábado, 15 de outubro de 2016

Um rebuçado!

Para vos compensar da miséria que vos mostrei nos dois posts anteriores e com os meus votos de um bom domingo, deixo-vos aqui um rebuçadinho para vos adoçar o bico. E nem precisam de dizer obrigado!


Eu gosto é do Van Damme!

Mundo maluco!

Depois de ver e ouvir o Zé Cabra cantar na televisão, eu pensei que já tinha visto tudo e que mais nada me faria arregalar os olhos de espanto. Mas estava redondamente enganado. Esta semana, as redes sociais foram invadidas por uma série de videos da Maria Leal, uma não-cantora que alguém decidiu promover à custa da palermice do Zé Povinho que tanto goza com o melhor como com o pior que há no mundo do espectáculo.



Prefiro que vejam o video e ouçam a música, em vez de tentar usar todos os adjectivos que tenho no meu limitado vocabulário e que nunca espelhariam aquilo que quero transmitir-vos.
A Maria não sabe cantar, não sabe dançar, ela é a coisa mais mal feita que já vi em toda a minha vida! Só mesmo por piada se pode pôr isto no ar para português ver! O Nilton, um dos comediantes da nossa praça já parodiou esta cena que também está no Youtube para quem quiser ver.
Que mais me irá acontecer! Este mundo está maluco de todo!

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Vem aí o S. Martinho!

Já lá vai o tempo em que só se comiam castanhas no Outono e as bolotas eram dadas aos porcos. As bolotas de carvalho, mais frequentes no norte que no sul de Portugal, nem aos porcos se davam, ficavam em cima das árvores até secarem e caírem ao chão, dando origem a novas árvores para manter a floresta. Agora tudo mudou e ambas são petisco a ter em conta.


Seja na culinária, em geral, ou na pastelaria, em particular, há montes de receitas de fazer crescer água na boca. Um bom pernil de porco assado no forno com castanhas é o meu preferido. Li em qualquer lado que também o fazem com bolotas, mas ainda não tive o prazer de provar. Tanto a castanha como a bolota, transformadas em farinha, já serviram para fazer pão e matar a fome a muita gente, no tempo da miséria. Hoje, o uso de farinha tanto quanto sei) está ligado apenas ao fabrico de pastelaria.


As vindimas já se acabaram e o vinho novo está a ganhar ponto nos tonéis para se provar no S. Martinho que está a menos de um mês de distância. E não pode haver um bom S. Martinho sem umas castanhas assadas, por isso escolhi, hoje, este tema para alertar os mais distraídos que é tempo de preparar os apetrechos para as assar. Vale a pena investir num fogareiro novo e comprar um saco de carvão para estar a postos para o grande dia. Com as castanhas não vale a pena ter pressa. Quanto mais tarde se comprarem melhor, pois estarão mais secas e mais doces, ou seja, custam menos dinheiro e sabem melhor.


Nas outras regiões de Portugal não sei, mas aqui no Minho todas as casas de lavoura fazem um pipo de água-pé para beber no S. Martinho e enquanto o vinho ganha ponto, pois até passar o Natal não é grande coisa. Quando eu era criança, até na minha casa se fazia isso e não tínhamos uma única videira. Compravam-se umas cestas de uvas, ia-se buscar uma cesta de bagaço (aquilo que sobra das uvas depois de se tirar o vinho) a casa de um lavrador vizinho e ao fim de uma semana lá estava o nosso pipinho de água-pé que durava até ao Natal (e viva o velho)!

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Crise a valer!


As coisas em Angola estão feias a valer! Esta fotografia acompanhava uma notícia sobre a inflação que já vai em 40% este ano. Apetecia-me perguntar a esta gente se gostariam de voltar a ser portugueses, mas com a desgraça que vai por aqui ... mais me vale ficar calado.
Mas voltando à fotografia, o que me chamou a atenção foi o número de pessoas que se juntou naquilo que parece um mercado, mas sem qualquer tipo de mercadoria à vista, em cima das bancadas. Como é possível? Que o povo tem pouco dinheiro já se sabe, mas sem mercadoria é que não há negócio que ande para a frente.
Um nível de inflação desta ordem faz-me lembrar o Brasil, na década de 60 do século passado. Se bem me lembro, foi nessa altura que "morreu" o cruzeiro velho e nasceu o cruzeiro novo que valia mil vezes menos. Daí até ao Real foi um pequeno passo e o Brasil mudou muito desde então. Espero que aconteça o mesmo em Angola, mudando para melhor. Custa-me acreditar como um país com tantos recursos naturais não consegue encontrar o caminho do sucesso. Só pode ser culpa dos políticos e das políticas que eles implementam no seu país.

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Para não ficar calado!


É habitual dizer-se que se fala do tempo quando não há mais
assunto que valha a pena discutir. Pois então cá vai a previsão
para os próximos 10 dias aqui na minha parvónia. Valeu?


Sem problema, venham ter comigo que eu empresto. Ainda
esta manhã estive no banco e disseram-me que não querem
o meu dinheiro para nada. Assim servirá para alguma coisa,
aliviar as costas ao Costa que não sabe onde se há-de meter
para fugir aos críticos. Se calhar é por isso que tem andado
lá pela China!


Pensei que tinha sido apenas ao Sporting Clube de Portugal!
Afinal há mais malandros por esse mundo fora e eu sem saber!


Já se diz por aí que foi o Jorge Jesus, numa das suas viagens
Alcochete, que entalou a pobre da águia de vingança por ela
lhe ter roubado o primeiro lugar. Eu cá não garanto nada, mas
não me custa nada acreditar nessa versão dos factos.
Viva o Benfica que é e será sempre o maior!

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Vira o disco e toca o mesmo!


Desta vez foram 7! Golos (7) golos contra apenas 1 do adversário! Boas perspectivas para o Mundial 2018, pois alguns destes jogadores já alinharão nessa prova pelos seniores. Parece que a Selecção Nacional tem o futuro garantido!
Bendita seja a fartura que a fome ninguém a atura!

Toma e embrulha!

Ontem, adormeci a pensar futebol e, hoje, acordei na mesma onda. Com jogos cheios de golos, como os dois últimos da nossa Selecção, não pode ser de outra forma. Na minha última mensagem já lancei o meu grito de reconhecimento ao novo ponta-de-lança que vimos fazer um hat-trick no jogo de ontem. Mas, hoje, ao olhar para esta fotografia que aqui vos mostro, outro pensamento assaltou a minha mente.


Reparem bem na imagem. O que vêem? Não falo no nome dos jogadores que esses são bem conhecidos. Não, também não é a cor do equipamento, nem os números das camisolas e nem tão pouco o penteado que eles usam. O assunto é outro.
Os adeptos do leão passam a vida a dizer que os melhores jogadores da Selecção Nacional são produto da sua academia e que do Porto e Benfica não aparece nenhum que preste. Pois aí está a prova do contrário, o mais novo e mais eficiente ponta-de-lança que despontou no nosso país, nos últimos tempos, é um produto das escolas do Porto. E pela raridade de jogadores para aquela posição, cada um que apareça vale por três de qualquer outra posição.
Toma e embrulha! 

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Temos ponta de lança!

Os habitantes das Ilhas Faroé todos juntos não chegam para encher o Estádio da Luz. Não admira, portanto, que não consigam arranjar 23 jogadores (que prestem) para formar uma equipa de futebol. E nessas condições, claro que equipas como a nossa (que tem alguma qualidade) fabricam gordos resultados quando jogam com eles. E hoje não foi excepção, seis golos sem resposta.


Mas, para o que importa, no jogo de hoje vimos despontar um ponta de lança que parece ter qualidades para ocupar o lugar que foi do Pauleta e do Nuno Gomes, coisa que há muito faltava na nossa selecção. Chama-se André Silva, joga no Porto e hoje fez um hat-trick que nos deixa esperançados no apuramento para o próximo mundial e numa boa prestação quando chegar a altura.
Que mais vos posso dizer? O resultado de hoje não foi surpresa, surpresa e bastante desagradável foi perder com a Suíça, o que nos deixou numa posição muito desconfortável. Com a ajuda do André, do Ronaldo e dos outros todos veremos se somos capazes de reverter essa situação!

Uma guerra perdida!

Lisboa está hoje em estado de sítio por causa da "manif" dos taxistas contra a Uber. Embora não seja parte interessada, nem esteja muito por dentro do assunto, eu diria que os taxistas se estão a envolver numa guerra perdida à partida. A fotografia que vêem abaixo parece uma aguarela pintada por um grande artista. É assim Lisboa, uma das cidades mais bonitas do mundo. E os nossos taxistas planeiam torná-la, durante o dia de hoje, num verdadeiro inferno. Ninguém merece!


Como é costume ouvir da boca dos empreendedores, o futuro é hoje. E o futuro é «automóvel sem condutor». O primeiro exemplo é o daqueles carros da Google que trabalham no projecto street view e, segundo tenho ouvido dizer, com grande sucesso. E, na minha humilde opinião, o último exemplo  que podemos esperar será um serviço de táxi sem condutor. E acredito que não vai ser preciso esperar muito por isso.


Por outro lado, as fábricas de automóveis estarão interessadíssimas em oferecer aos seus potenciais clientes carros com cada vez mais tecnologia e com os avanços da informática e da robótica isso está a um curto passo de distância. Veja-se o exemplo da Tesla.
Um sistema de auto-pilot permite ao condutor do Tesla S dormir a sesta, fazer a barba ou navegar na internet, enquanto se desloca pelo meio do trânsito. O GPS, as câmaras de video e os sensores de todo o tipo mantém o carro no rumo escolhido, controla a velocidade, optimiza o consumo de combustível e deixa o viajante gozar a vida em vez de ficar stressado durante a viagem.
Aposto que a Uber, ou qualquer outra empresa do género, terá carros na rua sem condutor em menos de dez anos. O melhor que os taxistas podem fazer é ir preparando a sua retirada com muita calma para não serem obrigados a fazê-lo à pressa, no último minuto. O sucesso de qualquer negócio está no conhecimento e antecipação daquilo que lhe reserva o futuro. Portanto, de pouco servirá andar a tocar a buzina, gastar gasóleo e encher o ar de Lisboa de CO2, porque se trata de mais uma batalha de uma guerra que já está perdida.

domingo, 9 de outubro de 2016

Cuidado com as curvas!


Hoje não me sinto particularmente inspirado e venho apenas deixar-vos a prova de que não há dia que eu não pense em vós.
Não acho que a catraia da imagem tenha escolhido a roupa mais indicada para ir dar uma volta de mota, mas para curioso ver fica melhor assim. Se estivéssemos no Facebook metia-lhe um like!
Mas como não estamos, deixo-a convosco e metam-lhe o que quiserem!
E tenham um bom domingo!
Abraço!

sábado, 8 de outubro de 2016

Andorra e o resto!

Estava eu a ver a habilidade dos nossos craques da bola (finalmente o CR7 fez algo que se visse na Selecção) e a pensar em Andorra, o pequeno país no alto dos Pirinéus onde nunca fui. Nunca fui, mas estive lá perto. Como sabem, montanhas quer dizer ovelhas, ovelhas querem dizer lã e lã quer dizer tecido. Comprar tecido era a minha profissão e assim lá fui parar, por alturas de 1980, para conhecer a maior fábrica de lanifícios (tecidos de lã cardada) existente em França.
A pouco mais de 100 Kms a norte de Andorra, encontra-se a cidade de Lavelanet que era, nesses tempos, a capital dos tecidos de lã e do fois-gras. Olhem para a imagem abaixo e imaginem Andorra lá ao fundo, nas alturas dos Pirinéus.


Uma curiosidade sobre esta pequena cidade francesa é estar no centro da zona de criação de patos e gansos que dão origem a duas indústrias muito particulares. A dos edredões de penas e a do foie-gras. Isso mesmo, engordar patos até eles caírem para o lado (mortinhos da Silva) e depois depená-los e tirar-lhe o fígado para fabricar o mais famoso paté do mundo. Ir a Lavelanet significa comer paté desde o pequeno almoço até ao jantar, antes, durante e depois das refeições. Uma perfeita loucura, eu passei por isso.


Conhecer todo o processo de produção dos tecidos de lã foi coisa que tive que fazer e que me deu muito gosto. Sempre fui muito curioso, no que respeita ao funcionamento de máquinas, e ver tudo aquilo a funcionar como um relógio suíço, transformando a lã acabada de tosquiar em fio e depois num belo tecido pronto e passado a ferro, deixava-me feliz da vida. Quando se gosta do que faz, trabalhar é um prazer.


A máquina que vêem na imagem acima é a coisa mais estrambólica que me foi dado conhecer nas minhas andanças. Como se vê pela posição das pernas do operário, a máquina desloca-se para trás e para frente, numa distância de cerca de 8 metros, e ele tem que acompanhá-la no seu percurso. Chama-se «Fiacção de Carruagem», a parte mais alta que se vê à esquerda é fixa e o resto é móvel. No movimento que a afasta do cavalete, onde estão penduradas as mechas (fios por torcer), a máquina vai torcendo o fio e no movimento de retorno gira os fusos e vai enrolando o fio entretanto torcido, oito metros em cada vai-e-vem. Um processo lento, mas que fazia o fio mais perfeito do mundo. Agora existe apenas nos museus. Nada escapa à voragem do progresso.

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Será que leram o que escrevi?


Ora vejam o que encontrei hoje nas notícias:

O "problema", assume por sua vez o porta-voz dos industriais angolanos, é que as empresas chinesas praticamente não contribuem para a cadeia de produção angolana, importando tudo o que necessitam ou subcontratando serviços a outras empresas chinesas já instaladas em Angola.
"As empresas chinesas não gostam nada de comprar às empresas angolanas. Elas compram entre si e obviamente que isto não nos interessa, estamos a criar uma cadeia de dependência cada vez maior", aponta.
José Severino assume ter garantias do Governo que, através do novo modelo de contratação pública, os contratos com empresas chinesas contam com "obrigação de subcontratação de fornecimentos locais".
"Eles [empresas chinesas] é que transportam a areia, eles é que compram a brita, isto não pode ser. É voltarmos a uma dependência externa, nos não aceitámos a continuação destes procedimentos. Por outro lado têm procedimentos que são ilegais, essas empresas chinesas, na generalidade nem estão legalizadas, não pagam impostos. Isto é concorrência desleal", afirma o industrial.
José Severino fala mesmo em "bagunça", com empresas angolanas obrigadas ao pagamento de segurança social dos trabalhadores e outros impostos, o que, afirma, não acontece em regra geral com empresas chinesas.
"Assim não se consegue competir, mas nem por isso as obras são muito mais baratas, e já nem falo da qualidade. Só pedimos uma ação dos órgãos de soberania a dizer a estes operadores que se têm que pautar pelas regras do país", concluiu o porta-voz dos industriais angolanos, assumindo o "desgaste" dos empresários.

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Proibido errar!


Traduzido à letra seria  "vedado espalhar-se", mas em bom português deve dizer-se "é proibido errar", tal e qual como o escrevi no título desta mensagem.
Fui tantas vezes a Itália e convivi tanto com italianos que ainda me parece ouvi-los a cada passo. Também gosto de passar os olhos pelos jornais italianos, pois se há palavras iguaizinhas às nossas, há outras que são completamente diferentes e só as entendo pelo sentido da frase. Mas isso, provavelmente, não vos interessa nada, só a mim que sou maluquinho por línguas. Adiante.
Quem gostar de bom futebol pode assistir, hoje às 19.45 horas, a um jogo, entre a Itália e a Espanha, que espero venha a ser um verdadeiro espectáculo. Acima de tudo quero ver o «Lo patego» no papel de seleccionador espanhol e também os craques que ele resolveu levar a jogo. Já sabemos que o Iker Casillas não vai e poderá haver outras surpresas. Do lado da Itália não sei nada, nem sequer o nome do seleccionador. Mas não faltarei ao jogo e depois de ele acabar já estarei mais bem informado.
Vamos lá cambada, todos à molhada ...!

Mudar? Só para melhor!

À conta das comemorações republicanas de ontem, estive a recapitular aquilo que se passou em África e, em especial, nas nossas antigas colónias. Os países colonizadores (europeus) começaram a abandonar as suas colónias africanas por volta de 1950. Portugal foi o último, fazendo-o apenas em 1974/1975. Ao sair, não houve um único que tivesse organizado as coisas de modo a que os novos governos que os substituíram fossem capazes de ter sucesso. Talvez Portugal tenha sido o pior de todos, entregando as suas antigas possessões aos amigos de Moscovo e Pequim.
Ao fim de todos estes anos pouco mudou e nem sempre para melhor. Os ditadores esmifraram as riquezas dos seus países e o povo vive pior agora que no tempo dos colonizadores. Um dos factores que servir para tornar as coisas ainda piores foi o ressurgir do Islamismo por falta da influência europeia que o vinha contendo desde há séculos. Os missionários católicos e anglicanos encarregavam-se de manter essa religião à distância para bem de todos. Agora é o que se vê todos os dias nas notícias, guerra, fome, miséria, raptos e morte.


Nas duas maiores possessões portuguesas em África, Angola e Moçambique, fomos substituídos por chineses que, embora não sejam reconhecidos por esse nome, funcionam como verdadeiros colonos. A China, com quase um quarto da população mundial, precisa de bens e matérias primas de toda a espécie para alimentar as suas indústrias de modo a criar riqueza para dar de comer a tanta gente. Angola e Moçambique têm muito daquilo que os chineses precisam, a começar por petróleo, gás, carvão, madeiras, minérios e oportunidades de investimento.
A reconstrução das vias de comunicação, estradas e caminho de ferro, assim como a construção civil, em geral, foram as primeiras áreas onde muitos milhões de dólares foram investidos. Mas há mais, muito mais e a dependência dos dólares que uns têm e aos outros fazem falta está a tornar estes países em verdadeiros escravos da China. A coisa já está feia, mas pode ainda piorar muito, especialmente se os governantes não conseguirem adoptar uma verdadeira democracia e diversificar os seus investidores, de molde a reduzir a exposição à China.
No próximo ano há eleições em Angola e já começa a ser tempo do J. Eduardo dos Santos entregar a pasta a outro. Talvez seja o ponto de inversão de marcha para Angola. Em Moçambique as coisas parecem mais fáceis, mas não há abertura do lado comunista. Acabar com a designação de Frelimo para o partido que está no poder seria um bom princípio, mas esse nome funciona como uma droga que mantém o povo adormecido.


A própria Renamo devia começar a pensar num novo nome para o seu partido de modo a agregar à sua volta todos aqueles que não se revêm na doutrina comunista ou prefeririam outros investidores em vez dos chineses. Moçambique poderia, por exemplo, tornar-se um grande entreposto comercial para servir os países centro-africanos, a começar com o Zimbabué, a Zâmbia e o Malawi e, mais tarde, com os países que confrontam com estes. Para tanto bastaria construir uma rede de estradas e de caminho de ferro, da zona da Beira ou Nacala para o interior. Acredito que isso também traria benefícios a esses países que não têm acesso ao mar. Vejo aí possibilidades ilimitadas!

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Viva a República!

Para dizer a verdade não me sinto muito republicano. Se olharmos para trás, nos 106 anos completados hoje, a maior parte dos presidentes e dos políticos em geral fizeram mais merda que os reis da IV Dinastia.
Hoje, logo pela manhã, liguei a televisão e fui deixando o relógio tocar os ponteiros para a frente sem ligar ao que ia desfilando  à frente dos meus olhos. De telecomando na mão, sempre à procura de algo melhor e que nunca encontro, esbarrei com o Fernando Medina, autarca de Lisboa, para quem não sabe, e fiquei a ouvir o seu discurso até ao fim. E foi tudo o que vivi, no que toca a comemorações deste feriado que já foi, deixou de ser e já é outra vez. Palhaçadas de políticos que não aprenderam bem a lição.
Depois tomei o pequeno almoço, peguei no machado às costas (sim senhor, tenho um machado à antiga portuguesa que herdei do meu pai) e fui a caminho da horta decidido a acabar com a sorte da minha figueira nº 4 que me está a ensombrar um limoeiro que quero preservar. No ano passado já tinham lerpado as nº 3, 6 e 7 e amanhã estou com ganas de tratar da saúde à nº 8. Para já, fico com a 1, 2 e 5 que chegam muito bem para mim e para os meus melros de estimação, os outros que comam jorca.
E estou a regressar agora às lides do costume, cansado mas mais desanuviado!
Deixo aqui a careta do nosso D. Marcelo I (quero dizer aquele que primeiro ocupou o lugar que agora é do Professor Marcelo) para o caso de alguém não se lembrar quem era. 

terça-feira, 4 de outubro de 2016

O último "Laurentino" do Benfica!

Morreu Mário Wilson (1929-2016), o velho capitão do Benfica!
Nasceu em Lourenço Marques, mas viveu em Portugal desde 1948, ano em que ingressou no Sporting. Liga-me a ele o Benfica, pelas razões que todos conhecem e também Moçambique que considero a minha segunda pátria.
A Académica de Coimbra foi, enquanto jogador de futebol, o seu clube do coração. Depois de um ano a jogar no Sporting teve que dar prioridade à sua vida de estudante e foi nessa condição que ingressou na Associação Académica, onde se tornou profissional de futebol e dos bons.
Ao Benfica chegou em 1975 como treinador, o que repetiu em 1979. Regressaria de novo, já quase no fim da carreira, em 1995, 1996 e 1997, terminando esta no Alverca, no ano seguinte.
A sua morte, acontecida ontem, fez-me recordar de outros dois jogadores, também eles "Laurentinos", que se tornaram famosos no Benfica.
O primeiro deles, não por ser mais famoso, mas sim por ser mais idoso e ter quase funcionado como pai adoptivo do segundo, foi Mário Coluna (1935-2014) que granjeou no Benfica o título de «Monstro Sagrado».
E o segundo, o mais novo dos três, Eusébio (1942-2014) que dispensa quaisquer comentários da minha parte. Com tantos títulos e honras recebidas é mais conhecido que o presidente dos Estados Unidos da América. 
Depois deles, não me lembro que quaisquer outros jogadores moçambicanos que tenham deixado nome por aqui e depois da revolução dos cravos o clima entre Portugal e Moçambique não era de molde a facilitar essas coisas. No ano passado, houve um jovem jogador que alinhou no Benfica, de seu nome Clésio, mas depressa desapareceu da minha vista. Disputou apenas um jogo na equipa principal e saiu lesionado aos sessenta e tal minutos. Depois ... depois foi parar à Grécia, mas não tem tido muito sucesso.

Época 2015-2016, jornada 9