Hoje, dediquei-me a ler a história de um combatente da Frelimo, abatido pelas tropas coloniais portuguesas, no ano de 1974, e que tem direito a estátua e é considerado herói nacional, em Metangula. Desse livro recortei dois ou três trechos que confirmam aquilo que sempre vos contei a respeito da minha ida para o Niassa, num avião da FAP, na noite de 25 para 26 de Setembro.
Leiam e comentem!
Verdade verdadeira, como as bananas são o fruto da bananeira. Estava em Vila Cabral, quando na noite de 25/26 de Setembro de 1964, o posto administrativo do Cobué foi atacado por um grupo de guerrilheiros da Frelimo. Recebida a notícia, no quartel do Exército, em Vila Cabral, imediatamente, sobre rodas seguiram para o local os pelotões , de sapadores e reconhecimento do batalhão de Caçadores 598, do qual eu fazia parte. Todavia, apesar de pertencer ao pelotão de sapadores, não segui com o pelotão para o Cobué, porque desempenhava as funções de padeiro. Embora o homem não viva só de pão. O certo é que o pão não podia faltar. Foi por isso que dessa vez escapei de fazer mais uma atribulada viagem ao Cobué!
ResponderEliminarNão sei, não vi, nem estava lá! Eu reparei quando te conheci, (Edumanes), que tinhas cara de padeiro, não imaginava que os coitados dos soldados tiveram de comer pão alentejano o tempo todo, ainda se lhe metesses 5 chouriços em cada um, não sabiam a água do rio! Olha cá vai um abraço ao padeiro, não ao nosso que era o Lúcio, mas ao do exército que era Edumanes.
ResponderEliminarDa farinha que eu amassei,
Eliminarse tu tivesses comido pão
de que eras nunca imaginei
dessa maneira tão gozão!
Carlos, será que tens nos teus registos alguma referência às estadias de Fuzos em Metangula ? É que estive lá 4 meses mas não consigo recordar-me nem do mês nem do ano em que isso aconteceu.
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