Tinha pensado em escrever qualquer coisa sobre os nevões que estão a assolar o mundo ou, em alternativa, sobre os 50% do gelo polar, na Antártida, que se perdeu num ano (apenas). Tudo notícias preocupantes que nos deveriam pôr à defesa, pois o planeta está deveras zangado e pode pregar-nos uma partida de morte.
Mas em vez disso, decidi falar de política. De política e do BE (Bloco de Esquerda), partido criado pelo Trotzkista Francisco Louçã - um comunista que não alinhava com o Álvaro Cunhal e ambicionava ser diferente, mais moderno - e hoje está entregue a um grupo de jovens mulheres que tentam manter viva a ideia do Louçã. Embora muito mais "comunistas" do que ele foi, talvez influência do papá Mortágua, o famoso Camilo, que participou no sequestro do Santa Maria, ainda eu era um rapazinho imberbe e estudante de liceu.
Depois da morte do Semedo, não apareceu nenhum homem que conseguisse suplantar as raparigas do BE. A Marisa, entachado na Europa, desde há séculos, a Catarina dos olhinhos redondinhos a fazer lembrar um passarito no ninho e as duas filhas do Camilo são as figuras do partido. A melhor bloquista de todos os tempos foi a ANA DRAGO, cuja imagem aqui vos mostro, mas, há anos que desistiu do partido. A Catarina decidiu fazer o mesmo, este ano. Eu acredito que ambas o fizeram depois de chegar à conclusão que estar sempre no contra cansa e não leva a lado nenhum, pois em Portugal há cada vez menos comunistas e, em morrendo meia dúzia de milhares de velhos alentejanos que só são comunistas por causa do Salazar que lhes infernizou a vida, o partido tenderá em desaparecer.
Aliás, em vez de se candidatar à liderança do BE, a Mariana Mortágua deveria seguir os conselhos do velho Camilo e, em conjunto com a sua irmã Joana, ingressar no PCP. Partido que agora é liderado por outro Camilo, o que lhes conferiria uma maior afinidade e facilidade em se fundirem com todos aqueles Marxistas de pacotilha.
O BLOCO, a ter continuidade, deveria convidar a Ana Drago para Coordenadora, sob a eterna chefia do Francisco Louçã, tal e qual como era nos velhos tempos. Com ela à frente do partido eu teria em quem votar, para fugir da Direita e da Esquerda, indo pelo meio e lutando contra maiorias que, como está mais que provado, só servem para nos lixar a vida.
Com esta minha publicação pretendo criar um movimento que convença a Ana a candidatar-se contra a Mariana que eu não acredito consiga tirar o partido do buraco onde se enterrou nas últimas eleições. Uma esquerda moderna, como a moderna direita do André Ventura, poderiam prometer aos portugueses uma vida mais auspiciosa e começar a corrigir o erro criado pelo Marocas, no 25 de Abril. Nessa altura, o povo queria escolher um partido que rompesse com o antigo sistema e todo aquele que não quisesse ser comunista só tinha uma solução, alinhar pelo Marocas. O Povo Português, entretanto, amadureceu e é altura de corrigir esse passo.
Quero a Ana Drago de volta e pronta para liderar uma nova geringonça contra o Socialismo do Costa!