quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Foi atrás do Belmiro !

O Zé Pedro era um artista e um senhor. Estava sempre bem disposto, fazia questão de ajudar os outros e tinha uma alma generosa que aceitava as diferenças nas maneiras de falar, viver e fazer música.
O Zé Pedro era bem educado e sorridente. A boa educação consiste em tornar mais confortável e agradável a existência dos outros: bem cultivada, é uma forma de bondade. O Zé Pedro tinha essa bondade e, para mais, usava-a bem.

(Palavras de Miguel Esteves Cardoso)

Cada um deles foi artista na sua área, talvez se encontrem lá em cima e ainda façam um duo. A gente não sabe como funcionam as coisas por lá e limita-se a fazer conjecturas, mas só Deus é que sabe.
O facto é que a partida do Zé Pedro vai deixar alguns milhares de fãs muito tristes e o panorama da música, em Portugal, um pouco mais pobre.
Fica em paz e que Deus te reserve um bom lugar!

Se fosse eu, punha-me a pau !

Cá está o Sr. 2,5 mil milhões

Alexandre, caro amigo, se eu estivesse no teu lugar punha -me a pau, não vá o diabo tecê-las!
Nasceu em Julho de 1934 e morreu em Julho de 2017. Quem? O Américo Amorim, o nº 1 dos 3 mais ricos de Portugal.
Nasceu em Fevereiro de 1938 e morreu ontem. Sabes quem? O Ti Belmiro, o nº 3 dos 3 mais ricos de Portugal.
Tu, Alexandre, nasceste em Setembro de 1935 e, na lógica das coisas, devias ter marchado em vez do Ti Belmiro, pois és o segundo, tanto na idade como na fortuna amealhada nos 82 anos que já levas no lombo. Por qualquer razão que desconheço, o diabo esqueceu-se de ti e foi "vindimar" aquele que estava a seguir na lista. Se ele dá pelo engano e volta atrás, lá vais tu de abalada.
Costuma dizer-se que não há duas sem três e o ano de 2017 parece querer dar uma prenda aos herdeiros dos homens mais ricos de Portugal. As 3 filhas do Américo já tomaram posse das heranças do pai e o mesmo vai, agora, fazer o Paulo Azevedo, logo que passe o período de luto pelo pai, ontem falecido. O Pedro, único herdeiro do Sr. Alexandre não deve ter falta de dinheiro e, por conseguinte, não estará à espera que o pai embarque às pressas, mas não é isso que conta.
Este não é um grande assunto para a minha publicação do dia, mas a questão da riqueza acumulada por estes três "trabalhadores" é digna de respeito e desatou-me a língua. Logo mais, verei se surge inspiração para outras escritas.

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Aguinha, muita e no sítio certo !

Na zona de Beja foram registadas nove inundações, em Ferreira do Alentejo sete, tendo as restantes ocorrido nos concelhos de Serpa, Moura, Barrancos e Odemira.


Estão a ver como o S. Pedro não dorme em serviço?
A chuva caiu onde fazia mais falta, no Alentejo.
Só espero que eles a tenham sabido guardar!

Notícias como esta obrigaram-me a ir dar uma volta até ao Alentejo profundo, aquele onde não vai ninguém, quer chova ou faça sol. Barrancos, por exemplo, é o sítio mais improvável para o santo padroeiro das chuveiradas escolher para derramar umas gotas que sejam. Mas a vida é assim mesmo, acontece sempre aquilo que menos esperamos e quando menos esperamos. S. Pedro abriu a torneira, pegou no mapa de Portugal, uma mão no Cabo de S. Vicente e a outra no Cabo da Roca, e levantou-o de modo que a água da chuva fosse parar ao distrito de Beja, o mais seco de Portugal.


Passou a água por Ferreira do Alentejo e alagou tudo á sua passagem, mas continuou até Barrancos, mesmo na fronteira espanhola, onde dizem que só chove ano sim e ano não. A ribeira que passa ali ao lado deve ir cheia até deitar por fora. Que pena tenho de ser tão longe, gostava de ir até lá ver o espectáculo. Se os grilos não sabem nadar, a esta hora estão todos mortos.


O S. Pedro que não tem muito tempo livre para cuidar destas coisas - há sempre uma enorme fila de clientes à porta do céu, à espera de carimbar o passaporte para entrar no céu - deixou cair o mapa um tanto ou quanto ás pressas e a água das cheias veio até Odemira. Claro que ninguém se preocupou com isso, o rio tem grande capacidade e o mar é logo ali ao virar da esquina.

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Bem vindo a bordo !


No dia 7 de Março de 1962, dois dias antes de eu festejar os meus 18 anos, pisei pela primeira vez o convés de uma embarcação da Marinha de Guerra Portuguesa. A carta que tinha recebido em minha casa era bem clara - deve apresentar-se na Doca da Marinha, às 07.00 horas, do dia 7 de Março.
E lá me apresentei, atravessei o Tejo, pela primeira vez, e gastei os 6 anos seguintes ao serviço da Marinha, maioritariamente em Moçambique, participei na famosa Guerra do Ultramar sem sofrer um beliscão e aqui estou eu, fino como um alho, para vos contar essas peripécias. Alguns não tiveram a mesma sorte que eu e lá deixaram o esqueleto a apodrecer para sempre.
Uma vez que fui para Moçambique de avião, só voltei a pisar o convés de um navio (excluindo a vedeta e os cacilheiros que navegam no Tejo), quando embarquei no NRP Bartolomeu Dias para ir patrulhar a costa de Moçambique. Foi uma bela viagem, parámos em Inhambane e na Beira, fomos até à Ilha de Moçambique, uma viagem de sonho para quem nunca tinha saído de casa.
Coisa boa para recordar, aqui sentado, a olhar para a imagem da «Vedeta da Marinha».

As cheias do Mondego !


Para alguém mais distraído dir-se-ia que choveu forte e feio na zona da Beira Alta, fazendo transbordar o Mondego na sua passagem por Coimbra. Ora sabemos que não é verdade e que as cidades das Beiras, como Viseu, por exemplo, continuam a morrer de sede. Porquê, então, publicar esta imagem, com as esplanadas da beira-rio debaixo de água, para falar de uma redução de IMI na cidade.
Também pode ser alguém a provocar o S. Pedro, assim a modos que uma oração do tipo:
- S. Pedrinho, não te esqueças de nós! Faz o Mondego encher de novo, como se vê nesta foto.
E pode ser que o santo os atenda, quem sabe. Pedir não custa nada!

A «Idade dos Porquês» !

Se não estou enganado é na infância que atravessamos a idade dos porquês e chateamos os mais velhos querendo saber a razão por que tudo acontece. Mas eu devo ainda estar nessa fase, pois muitas vezes me questiono o porquê das coisas. Por exemplo, porque é que uma miúda gira como a Mariana Mortágua não tem namorado que se lhe conheça? Mas a minha curiosidade não se fica por aí e há muitas mais dúvidas para as quais eu gostaria de encontrar as respostas.
Hoje, encontrei esta notícia (que abaixo reproduzo) na comunicação social e perguntei-me porque é que vem acompanhada de um casal de velhotes, muito bem apresentados por sinal, e não por um grupo de meninas bonitas de vestidos levantados pelo vento e as cuecas à mostra? Suponho que é uma questão de escolha da redacção do jornal e já adivinharam qual seria a ilustração se fosse eu o encarregado dessa secção.
Também podiam ter escolhido um sem-abrigo, todo esfarrapado e de barbas grandes, coberto com umas folhas de jornal ou uma caixa aberta de cartão canelado, como aqueles que podemos encontrar no Jardim da Estrela. Mas não, preferiram estes dois simpáticos velhotes, todos arranjadinhos, pois assim dão uma imagem do nosso país mais simpática para quem folheia as páginas das notícias, como eu.
Tudo bem, não quero dizer que a minha opinião valha mais que a dos outros, mas eu ainda continuo a preferir umas catraias jeitosas com as saias levantadas até aos ombros e as cuecas à mostra. São gostos!



O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê para hoje nas regiões do Norte e Centro do continente céu com períodos de muita nebulosidade, apresentando-se pouco nublado no interior até meio da manhã, tornando-se gradualmente muito nublado do litoral para o interior a partir da manhã.
A previsão aponta também para períodos de chuva fraca ou chuvisco no Minho a partir do final da manhã, aumentando de intensidade e frequência para o final da tarde, e estendendo-se ao Douro Litoral no final do dia.

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Tocar o bombo !

Este fim de semana, Amarante recebeu o III Congresso do Bombo. Na iniciativa foi revelado que no próximo ano será apresentada a candidatura "da prática dos Bombos" à Lista Representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade (UNESCO - Convenção para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial - Convenção 2003), avança o Jornal de Notícias.


Gosto de ouvir tocar os bombos e se for uma rapariga bonita a tocar gosto ainda mais. Antigamente dizia-se "aquela anda a tocar bombo", quando viam uma rapariga grávida, mas não é disso que se trata aqui, trata-se mesmo de música.

Beleza, inteligência e educação !

Se eu fosse um grande sabichão, oferecia-vos um trabalho digno de um Prémio Nobel da Literatura versando este tema. Como não sou, vou limitar-me a escrever meia dúzia de considerações sobre o assunto, pois não me lembrei nada melhor para encher este espaço que tomei a peito publicar todos os dias. Um dia pode ser que me canse e desapareça, mas eu aviso com tempo.


A beleza é um acidente de percurso, ninguém sabe de onde ela vem. Há muitos pais belos com filhos que são uma verdadeira desgraça e pais bem feios que têm filhos que são um espanto. É claro que a genética dá uma ajudinha, e quem for beneficiado pela natureza com uma certa medida de beleza tem mais hipóteses de ser pai (ou mãe) de um filho (ou filha) lindo como o sol. E o contrário é igualmente verdadeiro.
Até aos 21 anos (a idade da maioridade absoluta), quem é bonito é bonito e quem é feio é feio e ponto final. A partir daí começa a ter influência o dinheiro que o papá tem na sua conta bancária. Começam as compras de acessórios para melhorar a imagem, as operações plásticas, a remoção do que está a mais e o implante daquilo que falta. Os pobres mais pobres que não têm dinheiro para um bom champô e lavam o cabelo com sabão, ou nunca viram um creme para hidratar a pele, depressa começam a ver a sua (pouca ou muita) beleza desaparecer, como que por artes mágicas.
A inteligência é uma oferta da mãe natureza, todos nascem com alguma, mas é preciso cultivá-la ao longo dos anos, senão pode definhar. O mundo está cheio de cérebros, seja na ciência ou nas artes, mas tem também a sua dose de nabos que sobressaem na política, mas existem um pouco por todo o lado. Não vou alargar-me neste capítulo, pois acredito que, tal como eu, vocês conhecem uma boa dose de uns e outros e sabeis ao que me refiro.
A educação é uma coisa mais complicada. Uns têm e mostram-na no seu comportamento do dia-a-dia. Outros não têm e mostram-na ainda mais em cada assunto onde metem a mão ou a língua. Há pais que não sabem, ou não têm tempo, de dar educação aos filhos, mas há filhos que a não recebem por mais que os pais tentem. Uns aprendem os maus exemplos em casa, outros levam-nos da rua para dentro de casa e influenciam tudo e todos à sua volta. Felizmente, do contrário também há bons exemplos. Neste capítulo é bem verdadeiro aquele ditado que diz:
- Junta-te aos bons e serás como eles, junta-te aos maus e serás pior que eles!
Lembrei-me deste assunto ao ouvir os comentadores de futebol fazer o balanço do fim de semana desportivo. Alguns (quase todos) não têm um mínimo de educação na forma como se expressam e outros não têm a inteligência suficiente para ver o lodo em que se submergem e que sai da sua própria boca.

domingo, 26 de novembro de 2017

Até que enfim !

Desta vez o Couceiro não tem desculpa por onde pegar, perdeu e bem. A meia dúzia até pode ser exagerada, mas ... porra, há sempre um mas para tudo. Desta vez é a expulsão do jogador do Setúbal, por acumulação de amarelos, que parece um tanto ou quanto exagerada, embora eu não ache o mesmo. Ganhar por seis bola a zero, depois de ter sofrido tanto nos últimos jogos, sabe muito bem. E sendo na jornada antes de ir defrontar o FCP, no antro do dragão, é uma injecção de moral que nos enche de esperança num resultado menos mau. Menos mau é empatar, mas até pode vir uma vitória que eu não me importo nada.
É já na próxima sexta-feira, mas não vale a pena antecipar cenários. O Porto não está assim tão bem, viu-se na Vila das Aves, que tome a vitória como certa. E o Benfica não está assim tão mal, viu-se hoje, que se dê por derrotado antes de ter entrado em campo. A ver vamos.
No jogo de hoje ainda houve uns momentos a fazer lembrar o passado, mas na segunda parte voltámos a assistir ao assalto da cavalaria encarnada, jogando a toda a velocidade e mostrando que quando querem até sabem jogar. Como alguns comentadores gostam de dizer, olhando o adversário nos olhos. Independentemente do resultado, só espero que joguem assim na próxima sexta-feira. E se ganharem, melhor ainda!

Bistecca Alla Fiorentina !


Hoje não tenho muito tempo para dedicar à escrita. Vou dar uma volta com a minha mulher e ver se encontro um bom lugar para almoçar. E como não quero que fiquem com inveja do que eu vou comer, deixo-vos aqui o meu cozinheiro de serviço para vos tratar da ementa.
Bom apetite !

sábado, 25 de novembro de 2017

Espalhei-me !

Afinal, não era hoje que jogava o Benfica, é só amanhã. Hoje jogou o Porto, em casa do Aves, e viu-se grego para sair de lá com um empate. No fim da primeira parte, se consideradas as oportunidades flagrantes de golo, o resultado certo seria 3 a 1 a favor do Aves. Na segunda parte o Porto carregou mais no acelerador, mas nem assim chegou lá, teve um jogador expulso, sofreu um golo e saiu de lá aflito para segurar um mísero empate a 1 golo.
Bem diz o outro que as contas só vão fazer-se em Maio. Não vale a pena cansar a cabeça com contas que têm que ser corrigidas a cada jornada que passa. O melhor é ir com calma, deixar correr o marfim e no fim dar os parabéns a quem ganhar. Eu prometo fazer isso, mas não deixo de rezar ao meu santo para que o Glorioso ganhe.
Ah, ia-me esquecendo de dizer que o jogo quase acabava à batatada, pois os portistas reclamavam um penalty, quase no fim do jogo, que lhes daria a vitória. Mas na minha opinião não foi penalty coisa nenhuma.
No próximo fim de semana, com o jogo entre Porto e Benfica, é que vão ser elas. Vou gastar o meu stock de velas e não sei se chegarão para convencer o santo que me atura.
Carrega, Benfica !!!

Passei as notícias a pente fino !


E não encontrei uma só linha a recordar o que aconteceu - ou aquilo que poderia ter acontecido - no dia 25 de Novembro de 1975. É como diz o povo, o tempo apaga tudo. Naquele dia, com a ajuda do Jaime Neves e do Ramalho Eanes, enterrou-se o PREC e iniciou-se, em Portugal, uma nova era que felizmente dura até hoje, uma era sem fascismo. Ia acrescentar "e sem comunismo", mas seria um erro, pois comunismo não é mais que fascismo e muito pior que esse, pois alia o extremismo com a miséria em que o povo é obrigado a viver (sobreviver).
E também não encontrei nada sobre a chuva que caiu nos últimos dias. Tanto falamos, rezamos e choramos por ela e, afinal, ninguém lhe dá valor. Não sei sequer se choveu alguma coisa que preste ou se foram umas meras pinguinhas que mal serviram para assentar o pó. Na minha horta choveu o suficiente para eu semear as favas e ervilhas que são a alegria da minha cozinheira, nos campos e montes dos outros não sei se não me vierem dizer. Espero que algum riacho tenha engrossado o seu caudal e vá aumentando ao passo que se aproxima do rio onde vai despejar a sua água.
E espero também que tenha chovido no Seixal e regado bem o complexo desportivo do Benfica. Ao cair-lhes água pela cabeça abaixo, talvez os jogadores do Benfica acordem e comecem a correr atrás da bola. É que logo á noite temos jogo e é preciso ganhá-lo!

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Enquanto isso !

Enquanto o Benfica (e o futebol em geral) anda e desanda sem sair do sítio, vamos tratar doutra vida, antes que se faça tarde. De hoje a um mês será a véspera de Natal e hora de ver o que o Menino Jesus pôs no sapatinho de cada um.
Muitos anos antes de o Menino nascer, já andava o mundo numa sarabanda (tal e qual como hoje) e os profetas anunciavam a sua chegada como uma solução para todos os problemas. Vejam o que dizia Isaías:

1 Porque brotará um rebento do tronco de Jessé, e das suas raízes um renovo frutificará.
2 E repousará sobre ele o Espírito do SENHOR, o espírito de sabedoria e de entendimento, o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor do SENHOR.
3 E deleitar-se-á no temor do SENHOR; e não julgará segundo a vista dos seus olhos, nem repreenderá segundo o ouvir dos seus ouvidos. 
4 Mas julgará com justiça aos pobres, e repreenderá com eqüidade aos mansos da terra; e ferirá a terra com a vara de sua boca, e com o sopro dos seus lábios matará ao ímpio,
5 E a justiça será o cinto dos seus lombos, e a fidelidade o cinto dos seus rins.
6 E morará o lobo com o cordeiro, e o leopardo com o cabrito se deitará, e o bezerro, e o filho de leão e o animal cevado andarão juntos, e um menino pequeno os guiará.
7 A vaca e a ursa pastarão juntas, seus filhos se deitarão juntos, e o leão comerá palha como o boi. 
8 E brincará a criança de peito sobre a toca da áspide, e a desmamada colocará a sua mão na cova do basilisco. 
9 Não se fará mal nem dano algum em todo o meu santo monte, porque a terra se encherá do conhecimento do SENHOR, como as águas cobrem o mar.

Há já dois mil anos que Ele veio e se o mundo mudou foi para pior. E os profetas de hoje só prevêem desastres, pelo que mais vale não lhes dar ouvidos. Vamos vivendo conforme Deus quiser e agradecendo cada dia que passa sem nos acontecer mal de maior. E vamos-nos preparando para o Natal, esperar que nos toque uma posta de bacalhau igual à do ano passado, uma garrafita de vinho, uns docinhos e muita saúde para os "manducar" com satisfação plena.
Como dizia o profeta Isaías, o Deus Menino vem aí para pôr tudo em ordem, embora eu não acredite muito que o consiga, pois a rebaldaria actual é de tal ordem que não tem ponta por onde se lhe pegue. Basta ver o lodo em que estão enterrados os três grandes do futebol português. Com o futebol comecei e com ele termino. Um bom dia para todos.

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Valeu a pena eu falar nisso !

Dezassete deputados do PSD apresentaram um projeto de resolução que recomenda ao Governo a realização de um estudo especializado sobre a utilidade e viabilidade da Barragem do Alvito como reserva estratégica nacional de água.

O cavalo do Rui Vitória !

Há dias, o treinador do Benfica usou uma expressão muito sua para explicar as oportunidades que cada jogador tem no caminho do sucesso. Ele devia estar a responder a alguma pergunta de um jornalista sobre o Rafa, o Zivkovic, o Cervi, o Samaris e outros que raramente aparecem nas convocatórias dos jogos. Disse ele que «o cavalo passa sempre à porta de cada um, uns conseguem montá-lo e outros não». Conversa típica de ribatejano.
Eu poderia dizer que o Rui faz batota, pois quando o cavalo sai da cocheira já traz o Filipe Augusto escarrapachado em cima da sela e assim nenhum outro jogador o consegue montar. A equipa que ele meteu, ontem, em campo para jogar contra o CSKA fez-me lembrar uma loja de antiguidades. Por milagre o Júlio César não estava em condições de dar o seu contributo à equipa, senão estaria lá também para fazer dessa loja de antiguidades um verdadeiro museu.


Está provado e mais que provado que esta equipa não funciona. Eles mal vêem a linha do meio campo voltam para trás e circulam a bola entre eles até chegar ao guarda-redes. Com excepção do Seferovic e do Cervi foi a equipa que vêem acima que entrou em campo. Em vez do Seferovic jogou o Raúl que não deu uma para a caixa. O Cervi entrou ao intervalo para substituir o Diogo que não estava a conseguir ajudar os avançados. O cavalo do Rui Vitória deve ter feito greve, pois não passou à porta de mais nenhum jogador que pudesse fazer a diferença.
Costuma dizer-se que "perdido por cem, perdido por mil" (in for a penny in for a pound, dizem os ingleses), sempre quero ver o que vai o nosso treinador fazer no próximo domingo para defrontar o Vitória de Setúbal. É caso para meter a canalha nova em campo e obrigá-los a provar o que valem.
O Jardel não está assim tão velho, mas com a mania que tem de meter golos na própria baliza acho melhor fazer um pacote com o Lisandro e vendê-los como «dois em um» a quem precisar de dois nabos grandes que andam no futebol por engano. O Júlio, Luisão, Jonas, Eliseu e o Paulo Lopes dão uma boa oferta nos saldos de inverno que acontecem logo a seguir ao Natal. Depois disso embaralha-se o que sobrar e logo se vê o que sai dali.
Uma última palavra, esta sobre o Jorge Jesus, pois sobre o Benfica já não sei mais o que dizer. Depois da vitória de ontem, o treinador do Sporting deve ter ouvido sininhos a tocar nos seus ouvidos, durante toda a noite, enquanto dormia. Se não fosse o Sérgio Conceição a roubar-lhe o primeiro lugar na classificação geral da I Liga ele seria, hoje, o homem mais feliz do mundo. O Sporting tem, não há dúvida, a equipa mais consistente do nosso campeonato.

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

O Douro ainda leva muita água !


Tínhamos um encontro marcado na Régua para as 10.30 horas. Chegámos às 10.15 horas, um bocadinho antes da hora marcada, como eu gosto. Só que do outro lado houve imprevistos e fomos forçados a esperar até às 11.00 horas para os ver dar as caras.. Não havia mais nada para fazer a não ser olhar para as águas do Douro deslizando mansamente a caminho do Atlântico. No tempo em que era fumador teria "comido" pelo menos dois cigarritos para ajudar a passar o tempo.
Fazia frio. O termómetro do carro marcava 11º, mas parecia que não chegava a 5º. Metemos-nos na estação de caminhos de ferro daquela cidade - que é um edifício imponente - em que a ausência de pessoas punha o ambiente tão frio como na rua. Um cafezinho para combater o nervosismo da espera e toca para a margem do rio outra vez. Um barquito que sobe o rio, lutando contra a corrente, outro que desliza suavemente rio abaixo sem esforço aparente. Eu sei que as barragens existentes no curso do rio ajudam a disfarçar a redução dos caudais, mas estive no cais de acostagem dos barcos e não notei diferença alguma, em relação com visitas anteriores.


Quanto a chuva, durante todo o dia, apanhei duas ou três pingas, tanto na ida como na vinda, ao atravessar o Marão. O melhor que me aconteceu nesta deslocação ao Douro foi o almoço que cacei por 7 (sete) euros. Uma barriga de porco assada no forno, acompanhada de batata assada e arroz de forno, pão (uma maravilha de mistura de trigo e centeio) e vinho à discrição, sobremesa e café. E, para terminar, um obrigado e voltem sempre. Não é sempre que se encontra disto e ... por este preço!

Régua, o Douro e as cheias !


Daqui a uns minutos vou partir a caminho da Régua. Não se trata de turismo, nem de ir provar os vinhos e petiscos daquela zona, nada disso, vou apenas dar uma mãozinha ao meu filho que me requisitou por um dia. No fim vou ver qual é a paga, porque eu não trabalho muito barato.
Isto para dizer que só chegarei a casa, se tudo correr bem, à hora de ver o Benfica e não terei tempo para vos fazer companhia. De qualquer modo, sei que vocês se portarão bem e tomarão conta da "tasca" até eu chegar.
Então, muito bom dia e até logo à noite para falarmos do Benfica e do jogo disputado em temperaturas negativas. Talvez isso os ajude a correr - para espantar o frio - e assim consigam dar uma coça nos russos.
P.S. - Ia-me esquecendo de mencionar o facto de ter escolhido uma imagem com a Régua debaixo de água, coisa que não vou ver hoje, de certeza absoluta.

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Oh, Deus nos livre !

Cada vez que vou espreitar a meteorologia encontro um quadro diferente. Uma pinga, duas pingas, três pingas, isso não chega nem para molhar o pano do guarda-chuva!


Ontem, ouvi um panaca qualquer afirmar que nos próximos três meses vai chover o correspondente a um ano inteiro. Que grande novidade, se for uma ano sem chuva, ou com pouca chuva, como foi 2017, que raio de chuva é essa? Para dizer coisas destas mais lhe valia estar calado!

O «Caldeirão do Saraiva» !


Enquanto fui estudante tive muitos professores que eram padres jesuítas. Havia um deles que me costumava ameaçar com o Caldeirão do Saraiva sempre que me apanhava a fazer asneira. Continua assim, dizia ele, continua assim e vais parar ao Caldeirão do Saraiva. Ele referia-se ao império de Belzebu, o inferno.
Se há ou não inferno ainda não descobri e se irei lá parar ou não também é coisa que não me preocupa muito. Deus é justo e lá saberá o que fazer comigo, quando chegar a minha hora. Mas a conversa hoje é sobre o outro inferno, aquele em que vivem todos os trabalhadores que ganham apenas o salário mínimo. Esse caldeirão tem lá dentro muita gente e, de facto, é o Saraiva que toma conta dele.
António Saraiva é um "self made man", daqueles que começam como trabalhadores de uma empresa, estudam e se formam, enquanto trabalham, e acabam por comprar a empresa em que começaram a trabalhar e se transformam em patrões. Nem sempre em bons patrões, como é de esperar.
Neste caso particular não me posso armar em crítico, pois não conheço o suficiente da vida do presidente da CIP para me pôr aqui a dizer coisas que podem nada ter a ver com a verdade. Mas uma coisa que me faz uma certa comichão e não posso deixar de dizer é a sanha com que ele luta para manter o «Ordenado Mínimo Nacional» em níveis capazes de fazer corar de vergonha qualquer cidadão da União Europeia que se preze.
Dizer que passar de 557 para 600 euros o tal ordenado mínimo seria a ruína de muitos empresários faz-me desconfiar que está a mentir com os dentes todos. De certeza absoluta que não há qualquer estudo que suporte essa afirmação. Em empresas de 100 trabalhadores estamos a falar de 4.300€ e eu não acredito que isso não se possa diluir facilmente nos custos da empresa. Das empresas com 500 ou 1.000 trabalhadores nem vale a pena falar, pois os níveis de facturação são de tal modo elevados que não são os valores do custo do trabalho que mais pesam no lado das despesas.
Ou seja, o Sr. Saraiva está a lutar contra o aumento só porque sim. Está na massa do sangue dos empresários pagarem aos trabalhadores quanto menos melhor. Os ganhos gerados pela empresa deviam ser divididos em três partes, uma para o investidor, outra para renovação do parque industrial e outros investimentos e a terceira para os trabalhadores. Só no caso de a empresa apresentar resultados negativos se poderia alterar este quadro distributivo. Se isto fosse feito não haveria uma teimosia tão grande em manter os salários tão baixos. Falta legislação, em Portugal, que aborde estas matérias. 

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Água, fonte da vida !


Desde os bancos da Escola Primária que eu não ouvia falar no rio Ocreza, afluente do Tejo pela margem direita. Pois, voltei a ouvir ontem, da boca de um Sr. Engenheiro que tem a ver com a água que corre (ou corria) por esses rios de Portugal e é armazenada nas muitas barragens que temos espalhadas por todo o país. Temos muitas, mas não são ainda suficientes, segundo afirma este senhor. Os espanhóis acusam-nos de deixarmos seguir pelos rios abaixo, até ao mar, a água que nos faz falta e segundo ele têm alguma razão. Se não a soubermos guardar quando ela sobra, não a teremos quando nos faz falta.


Segundo ele esteve a contar - e eu a ouvir com toda a atenção - há muito está planeada uma nova barragem na bacia do Ocreza, antes de este despejar toda aquela água que escorre desde a serra da Gardunha, no caudal do rio Tejo. Ele afirma que existem condições para termos ali uma albufeira com a mesma capacidade que a do Alqueva. A coisa parece ser séria e quando assim é merece ser estudada.



Aliás, ele diz mais, afirma que já existe o projecto, que já foi discutido, mas não saiu do papel. Pergunto-me se será mais um dos pecados do Zé Pinóquio que preferiu investir no alcatrão, exactamente na mesma zona de Portugal, deixando a barragem esquecida no papel.


Alvito da Beira é uma pequena aldeia do concelho de Proença-a-Nova, perdida no meio do Pinhal do Interior e situada nas margens do pequeno rio que, em certos compêndios é até tratado por ribeira. Pergunto-me o que mudaria na vida daquela gente se o projecto da barragem for por diante.


Se no inverno escorrem pela serra abaixo milhões de metros cúbicos de água e ela nos faz falta - como se pode ver agora em Viseu - acho bem que ponham mãos à obra e muito rápido, pois não sabemos quantos invernos teremos ainda com chuva. Dêem razão aos espanhóis, segurem-na antes que ela escorra para o Atlântico que já tem água a mais com o gelo que se vai derretendo nos polos.


Já estou a olhar para esta imagem e a ver a água a subir, quando vierem as primeiras chuvas deste inverno. E a chorar por cada litro que se perde seguindo viagem em direcção ao Tejo que é já ali abaixo.





Desde a nascente, na Gardunha, até à confluência com o rio Tejo, há muitos lugares bonitos que podem ser apreciados. Com o novo espelho de água criado pela futura albufeira haverá muitos mais. É claro que serão precisos alguns sacrifícios, algumas coisas de que gostamos vão ficar debaixo de água, mas é o preço que teremos a pagar para não termos falta dela. É a tal história de optar pelo mal menor!

domingo, 19 de novembro de 2017

Dinossauros Africanos !

Escolher o ano de 2017 para mudar a situação nestes dois grandes países com fronteiras comuns não parece obra do acaso. Talvez seja como uma espécie de doença contagiosa que uma vez contraída por um se passa passa para quem estiver por perto. Embora não seja nada connosco, mas por razões humanitárias, espera-se que quem vier a seguir faça melhor que eles.


José Eduardo dos Santos, Angola, 38 anos no poder. Se não fosse pelo seu estado de saúde, talvez não tivesse ainda entregado a pasta ao seu sucessor. Ninguém pode adivinhar se este fará melhor ou pior que o seu antecessor, mas já começou a mexer nas capelinhas e a trocar os padres confessores. Espera-se pelo menos que convoque eleições, quando o período para que foi eleito terminar.


Robert Mugabe, Zimbabue, 37 anos no poder. Teve o condão de destruir por completo um país que era dos mais prósperos de África e que poderia ter proporcionado uma vida boa a quem lá morava. A sua sanha contra os brancos e a destruição das suas propriedades só trouxe fome ao país e aos seus habitantes. Hoje puseram-no fora da porta, veremos se arranjam um que consiga consertar o que este estragou.

Tudo o que é demais é erro !


Chuva a mais é um problema. Pelo menos para quem mora junto aos cursos dos rios e pode ser afectado pelas cheias. Mas chuva a menos é um problema muito maior, veja-se o que se passa agora em Portugal. Ele é as torneiras que não pingam, as barragens que secam, os animais que morrem à sede e sabe-se lá quantos desastres mais. Venha a chuva que a gente aguenta com ela de qualquer maneira. Quem não souber nadar sobe para um bote e vai à deriva pelo rio abaixo. Sem água é que não dá.
Estive a verificar as previsões da meteorologia, mas chuva que é bom nada, nem sinal. Dizem que lá para o próximo fim de semana talvez caiam umas pingas. Até lá é sol e moscas. E mais a norte podia cair neve que era para derreter na primavera e aumentar o caudal dos rios, mas também não há sinal dela. Lá pelas Franças e Alemanhas a temperatura continua à volta de 10º e assim não há neve que caia.
Nem chuva nem neve, estamos feitos ao bife! E, além de rezar, não podemos fazer nada. Aqueles que são católicos e muito crentes podem sempre ensaiar uma oração especial, assim do tipo:
- Senhor, se este castigo é para expiação dos meus pecados - e eles são muitos e cabeludos - faça-se a Tua vontade. Ajoelho a teus pés e peço perdão.
Pode ser que assim Ele os ouça e mande uma chuveirada.

sábado, 18 de novembro de 2017

Como um tolo no meio da ponte !


Não estou lá, mas é como se estivesse. É assim que me sinto, perdido. Vou falar-vos de quê? Da chuva que não cai? Do sol que não vai? E de futebol? Claro, futebol é que está a dar, mas os meus leitores já estão pelos cabelos com aquilo que eu escrevo sobre o futebol. Mas à falta de melhor ...!
A Selecção Nacional parou, até ao próximo ano, os jogadores regressaram a casa e disputa-se a Taça de Portugal, neste fim de semana. Não é coisa que entusiasme toda a gente, equipas pequenas contra grandes, onde o resultado quase se adivinha, acaba por ser uma chatice mais que uma diversão. Anteontem jogou o Sporting contra o Famalicão e ainda tremeu um bocado até conseguir dominar a situação. Ontem jogou o Porto com os algarvios de Portimão e viu-se grego para arrancar uma vitória e evitar a bronca que já se adivinhava no Dragão. É que estiveram a perder até aos 91 minutos, não jogaram grande coisa, até entrar o Brahimi, e com a troca de guarda-redes a culta teria que recair sobre o Casilhas ou o Sérgio Conceição.
E o que mais me interessa é que hoje joga o campeão (por enquanto ainda é) e regressa o Varela à baliza para se defender dos atacantes do Vitória de Setúbal que na época passada eram seus colegas e chutavam para o outro lado. O Setúbal e o Couceiro deram-me tantos desgostos no ano passado que bem espero não o repitam este ano. Um desgosto a gente aguenta, repetir a dose é que nem pensar.
E depois estou curioso como vai jogar o Benfica. Cada jogo que começa é uma incógnita. Tanto pelos jogadores que o treinador escolhe para montar a equipa, como pela maneira como eles se comportam em campo. Há jogadores que parece já terem a porta aberta para sair em Janeiro e isso afecta a psique, tanto desses jogadores como daqueles que lhes são próximos. E há jogadores que, ao fim de 3 meses a treinar com a equipa, não reúnem consenso quanto ao seu valor.
De um modo ou do outro o remédio é ganhar, pois do outro lado da barreira já nos esperam os adversários do costume que já cumpriram o seu dever. Há uma certa tremideira, tanto da defesa como no ataque e até no meio campo, mas não vale a pena queixar, é fazer das fraquezas forças e andar para a frente. Como diz o Rui Vitória, só temos duas opções, é ganhar ou ... ganhar.
Força campeão!!!

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

As colinas de Lisboa !


Cidade das sete colinas, é assim que chamam a Lisboa. A minha preferida é o Castelo, pelas vistas que de lá se desfrutam. Mas - vá lá saber-se porquê - aquela que mais frequentei e onde passava os meus tempos livres, quando ia a Lisboa, uma vez que nunca lá morei, era a do Bairro Alto.
Os turistas que se vêem na imagem pensam como eu, pois foram para o Miradouro de S. Pedro de Alcântara, na colina do Bairro Alto, para fotografar a colina do Castelo.


No pouco tempo que passei na capital, nas minhas faenas para arranjar uma namorada, era neste lugar que eu acampava e onde marcava os meus encontros com "elas". Bonito lugar, quem não conhece deve lá ir, pois vale a pena.
Este é o meu sinal da cruz para vos desejar um bom dia. E não esqueçam, hoje é sexta-feira. Para aqueles que ainda são obrigados a vergar a mola é uma boa notícia. Vem aí mais um fim de semana!

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Tão mal te tratam, Benfica !

Se há alguém relacionado com o Benfica de quem eu não gosto nem um bocadinho ... é o Pedro Guerra. Não me revejo naquela figura, no seu penteado, na maneira de falar e nem sequer naquilo que não conheço dele mas adivinho.
Tenho o presidente do Benfica como um homem sério e que sabe o que faz em cada momento da sua vida. Não entendo o que o leva a tolerar uma avantesma deste tamanho ao serviço do nosso clube. Será que não há maneira de se livrar dele? Estará comprometido de alguma maneira?
Ele é pior que o emplastro que, ultimamente, tem aparecido em frente às câmaras de televisão, em todo o lado. Anteontem, em Leiria, teve direito a "botar faladura" e tudo. O repórter estendeu-lhe o microfone, perguntou-lhe o que esperava do jogo da selecção e ele não se fez rogado, respondeu logo. Este é um pobre de espírito, o outro é um espírito pobre.
Este caso que levou ao pedido de demissão do Periquito, dos quadros da FPF, é mais uma nódoa negra na nossa folha de serviço. Pode até não ter importância de maior aquilo que os dois trocaram entre si, mas é uma daquelas coisas que faz lembrar o ditado que diz:
- À mulher de César não basta ser séria, também tem de o parecer.
E aqui o "amigo" Periquito não parece nada sério, mesmo que o seja. E de quem é a culpa? Do Pedro Guerra, claro. Fazia «inside trading» para se dar ares de grande conhecedor do seu métier e vê-se no que deu. Agora é o nome do Glorioso arrastado pela lama. Se vivêssemos ainda nos tempos do Al Capone, o que ele merecia eram uns sapatos de cimento e repousar no fundo do Tejo, debaixo da Ponte Salazar.
Vêm aí três jogos, quase seguidos, contra o Vitória de Setúbal, o tal clube que mais pontos roubou ao Benfica na época passada. O Zé Couceiro, treinador da equipa sadina, está com a corda no pescoço e até já se falou que tem a porta de saída aberta de par em par. Se depender do resultado desses três jogos a sua permanência, acho que está condenado a ir á procura de novo emprego, pois quero ganhar os três jogos. Eu não lhe quero mal nenhum (but Benfica comes first, como diz o Trump), mas o Benfica tem preferência nessa escolha.
O jogo do próximo sábado, às 18.15 horas, é para a Taça de Portugal e, nem por sombras, o Benfica pode admitir a derrota, ainda para mais jogando em casa. O Couceiro e os seus rapazes, se não quiserem jantar um menu de carapau grelhado e choco frito, é melhor encomendar uns frangos ao seu guarda-redes (que já não é o Varela que, no ano passado, defendeu tudo e mais alguma coisa).
A águia continua a voar altaneira!

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Henry Miller ou Jorge Amado ?

Qual destes dois filhos da puta vocês gostam mais?
Isso mesmo, a pergunta é feita numa linguagem que estes dois "enormíssimos" escritores gostavam de usar. De Henry Miller li apenas o famoso romance Trópico de Câncer que esteve proibido, nos Estados Unidos, durante 27 anos, devido aos excessos de linguagem usados pelo escritor. Ainda tentei ler o Trópico de Capricórnio, mas cansei, antes de chegar a meio, é muito repetitivo.
Do Jorge Amado li vários. O primeiro foi Capitães de Areia, de que gostei muito. O último (que me lembre) foi Tocaia Grande e custou-me a chegar ao fim. Os excessos de linguagem são ao jeito de Henry Miller, com quem talvez tenha aprendido. Li, em qualquer parte, que a revisão (de alguns) dos seus livros, antes da publicação, foi feita por uma filha sua. Fiquei de olhos arregalados a imaginar o que pensaria a filha de tanta asneira que o pai deitava pela boca fora.
Não se admirem desta conversa, logo pela manhã, pois não tenho a menor intenção de me armar em grande conhecedor da literatura mundial. Acontece que quem dorme pouco, pensa muito e esta manhã estive horas acordado debaixo dos lençóis, a dar largas aos meus pensamentos. Comecei por pensar na minha primeira viagem para Moçambique. Foi em Novembro de 1962 - sabem há quantos anos foi isso? - e neste dia do mês estava encalacrado em Luanda, à espera que me consertassem o avião para prosseguir viagem.


Cruzar os trópicos significa viajar muito. Pois então eu sou um homem muito viajado, cruzei os trópicos 4 vezes. Os trópicos são dois paralelos que estão à mesma distância do Equador (23º e 27'), o de Cãncer a norte e o de Capricórnio a sul. Para chegar a Moçambique cruzam-se os dois e o mesmo para regressar a Lisboa. Repetindo a dose dá quatro atravessamentos.
Mas, seguindo o rumo dos meus pensamentos, parei no Trópico de Câncer, livro do Henry Miller e do putedo em que andou metido, quando viveu em Paris. Putas e copos, como disse, aqui há uns tempos o presidente do Eurogrupo, em relação a Portugal. E do putedo para as putas, já estão a imaginar por onde andou a minha cabeça, até me decidir atirar com os lençóis pelo ar e abandonar a "choça".
Para regressar ao mundo real e ficar bem acordado, bastou-me ler nas primeiras notícias do dia que a Altice (dona da PT/MEO) perdeu 45% do seu valor em Bolsa. Isto porque tenho umas quantas acções desta empresa, nas quais pensava ganhar algum e assim vou ficar a ver navios (ou a vê-los afundar-se).
E por aqui me fico, esperando que a minha filha não venha ler isto, como fazia a filha do Jorge Amado, senão ainda fica com vergonha do pai que tem!

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Viagem pelo Alentejo !


À conta do vinho o Eduardo mandou-me numa viagem pelo Alentejo e fui parar a Moura. Em vez de vinho encontrei água. Não fazia a mínima ideia que a Água Castelo era, originalmente, de Moura, proveniente de uma fonte que existe (ou existia) dentro do castelo. Tive curiosidade em saber de onde vem o nome da cidade e falaram-me da moura Salúquia que se atirou da torre do castelo por lhe terem matado o pretendente com quem queria casar.
Quando a gente se deixa levar pelas ondas da net vai parar a lugares nunca vistos e encontra pessoas que nem sonhava existirem. É uma maneira barata e muito cómoda de fazer turismo. Na minha viagem de hoje, passei por Monsaraz, fui a Pias, avistei, ao longe, a Amareleja e parei em Moura, pois já estava cansado.


Sobral do Monte Agraço é uma terra não muito longe de Lisboa e por onde já passei algumas vezes. Na estrada alentejana por onde rodava calmamente vi uma placa que anunciava a passagem por Sobral da Adiça, nome que nunca tinha visto nem sabia de que terra se tratava. Lá mudei de rumo e fui espreitar esta pequena terra alentejana, muito perto da fronteira espanhola, na qual encontrei estas lindas muchachas que são alunas de uma escola de teatro.
Como se pode ver, não há apenas chaparros no Alentejo. Sem falar no vinho que foi o que ali me levou, estas morenaças fizeram-me recordar que, antes da fundação da nação portuguesa, aquelas terras eram ocupadas pela mourama do norte de África. A cor da pele, dos olhos e cabelos delas não nega a raça que lhe vem do passado. Mas lá que são lindas, ninguém pode negar.

Adoradores de Baco !

O vinho já era produzido há 8.000 anos, no período Neolítico, segundo uma investigação arqueológica divulgada esta segunda-feira e que coloca a produção na região que é hoje a República da Geórgia.
As escavações, feitas por uma equipa conjunta da Universidade de Toronto e do Museu Nacional da Geórgia, levaram à descoberta da mais antiga práctica de vinificação do mundo, situada cerca do ano 6.000 antes de Cristo, 600 a 1.000 anos antes da data que era até agora aceite como a mais antiga.
A anterior prova química conhecida da existência de vinho datava de um período entre os 5.400 e os 5.000 anos antes de Cristo e referia-se a uma zona da cordilheira de Zagros, no actual Irão.


Afinal, as famílias inglesas que vieram para o vale do Douro, no Século XVIII, plantar videiras e fazer vinho não inventaram nada de novo. Mas fizeram bem, pois ajudaram Portugal a sair do marasmo em que é especialista e desenvolver uma área que deu o pão a ganhar a muita gente. Sem o desenvolvimento provocado pelo negócio do vinho, o Porto, Gaia e todo o vale do Douro teriam continuado a ser um atraso de vida, durante muitos anos.
Lembro-me de, no último quartel do século XX, este negócio andar pelas ruas da amargura, muitas vinhas foram abandonadas e videiras arrancadas pela raíz para dar lugar a outras culturas. O vinho não tinha qualquer valor e o preço a que corria no mercado não pagava os custos de produção. Depois, e de repente, o vinho começou a subir de preço, os interessados começaram a plantar vinhas de novo e hoje a quantidade e qualidade do vinho português não tem nada a ver com o passado.
E eu faço o meu melhor por ajudar esse negócio a ser bem sucedido. Adorador convicto do Deus Baco, eu não quero saber de outra bebida que não seja proveniente da uva. Nada de Wisky, Vodka ou Gin, só vinhinho e do melhor que puder ser. Verde ou maduro, branco ou tinto, conforme a ocasião e os acompanhamentos que estejam sobre a mesa.
Sou assim e sinto-me feliz por assim ser!

Mas que desgraça !


Os programas de futebol, nas noites de segunda-feira, deviam ser proibidos. Nunca vi miséria maior na minha vida. Aquilo envergonha qualquer um, por menos vergonha que tenha na cara. Três canais à porfia a ver quem faz pior.
Que Deus me livre e guarde!
Culpa tenho eu de ligar a televisão!

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Ai Rita, Rita !

Por pouco te via a ... "bendita"!
Não há dúvida que as mulheres são um exagero quanto a mostrar o físico, decotes e essas coisas relacionadas com a moda. Há quem se tenha atirado à Rita por ela ter mostrado demais. Mas também há quem gostasse de ver mais ainda. Se ela não é daquelas que rapa tudo e deixa pelo menos um bigodinho à Hitler por cima do clitóris, com mais dez centímetros de decote já eu talvez o avistasse, o bigodinho, quero eu dizer.


Ia para escrever, no título, Ai Rita, Rita, cada vez estás mais bonita, mas parei a tempo, pois ela não se pode dizer que seja uma mulher muito bonita. Mas é boa com'ó milho, isso sim. E pelo que se vê na fotografia, ela ainda não cedeu à tentação do silicone, as maminhas parecem autênticas.
Bom dia e moral ao alto!

Acontecimento de nível mundial !

Começou ou acabou alguma guerra?
Houve algum cataclismo à escala global?
Descobriram uma vacina eficaz contra o cancro?
Começou a nevar sobre a linha do equador?
Não, nada disso.
Nasceu a filha do Cristiano Ronaldo!
Não sabiam?
Ficaram a saber!


domingo, 12 de novembro de 2017

O Califa !


Falando de homens que carregam na sua consciência a culpa pela morte de milhares de pessoas, aqui está um deles, talvez o mais recente de todos, Abu Bakr Al-Baghdadi, o famoso califa do Estado Islâmico.
Nascido, em 1971, no Iraque, ele era uma espécie de padre da religião muçulmana (chamam-lhes imã), quando os Estados Unidos invadiram o seu país, em 2003. Na sequência dessa invasão e queda do governo iraquiano, surgiu o ISIS, uma espécie de exército muçulmano vingador de tudo que era contra o Islão. O primeiro grande chefe deste exército foi Abu Omar Al-Baghdadi e depois da sua morte, em 2010, substituído pelo barbudo que se vê acima.
A ideia deste "melro" era dominar o negócio do petróleo, em todo o médio Oriente, desde a Síria ao Iraque, e as guerras que grassavam nestes dois países ajudaram e muito nos seus intentos. O dinheiro desse negócio era-lhe necessário para arregimentar seguidores, comprar armas e pagar as despesas de todo o processo. Abandonando o nome de ISIS, por ter apenas a ver com o Iraque, mudou para ISIL, Estado Islâmico do Iraque e do Levante (ou apenas Estado Islâmico, em abreviado), nome mais abrangente como ele queria que fosse o seu futuro "Califado".
A sua entrada pela Síria adentro, ocupando cidades e destruindo tudo à sua passagem, com a ajuda o Exército Sírio, da aviação americana e russa que despejava bombas a torto e a direito ajudou e muito a que o seu movimento tivesse uma aura de sucesso. No entanto, eu diria que foi a sua entrada na Síria que o condenou ao fracasso, pois puseram todo o mundo (e os seus interesses) contra ele. Hoje está muito perto de ser erradicado por completo, restam meio milhar de combatentes, encurralados em dois ou três pequenos bastiões.
O sanguinário califa já foi dado como morto várias vezes, mas aparece sempre vivo, como que por milagre. Notícias recentes dão-no como escondido na cidade síria de Boukamal, como se pode ler na notícia abaixo que transcrevi do Diário de Notícias. Gostaria que fosse preso, julgado e condenado, segundo as nossas leis. E se fosse condenado à morte, como merece, devia ser executado pelos amigos e familiares daqueles a quem mandou cortar o pescoço, como meio de chantagem psicológica.

O líder do grupo extremista Estado Islâmico poderá estar escondido na cidade síria de Boukamal, recapturada na quinta-feira pelo exército sírio, noticiou hoje um órgão de comunicação social ligado às forças armadas de Damasco.

sábado, 11 de novembro de 2017

Castigo? Qual castigo?


Olhei para esta imagem e fiquei a pensar se era uma obra-prima de photoshop ou um bom trabalho fotográfico com desfocagem da perspectiva e por aí fora. O tamanho da enxada, comparado com o das mãos que lhe pegam deixava-me sem saber o que pensar. Seria o cesto muito pequeno, ou a enxada muito grande? E a figura que segurava a enxada, como poderia aparecer tão reduzida?
Uma caterva de perguntas que não teriam razão de ser se eu soubesse antecipadamente que se tratava de uma criança-escrava trabalhando para enriquecer alguém que merecia era a forca. Passou-se no sul de Angola, há dias, e a criança foi resgatada pela polícia.
Mas não era nada disto que queria trazer aqui agora, o assunto são os 11 milhões que faltam no Orçamento de Estado para a alimentação da nossa população prisional. Olhem para a minha cara de preocupado. Estão à espera de ver-me chorar de pena pela fome que vão passar? Então, podem esperar sentados.
Há um livro famoso com o título «Crime e Castigo», escrito por um russo com um nome complicado. Comecei a lê-lo, em tempos, mas desisti antes de chegar à página 100. Era muito chato, castigo demais para mim que não tinha feito mal a ninguém.
O que não é o caso dos presos que enchem as nossas penitenciárias. Eles estão lá por terem cometido um, ou vários, crimes. E se o fizeram merecem castigo. Um desses castigos pode ser a redução da ração diária que lhes é servida, tipo «regime a pão e água». Ou talvez um regime de meia pensão, com almoço e sem jantar. Outra ideia seria comprar à grande distribuição produtos com o prazo de validade a expirar, por um preço reduzido - talvez 20% do valor real -  e pôr esses produtos ao dispor dos presos, à hora de jantar, para quem estivesse com fome. A última alternativa, mas mais difícil de pôr em prática, era pôr a família a ir à porta da cadeia levar-lhes o jantar.
Posso garantir que se fossem seguidos estes procedimentos, não fariam falta nenhuma os tais 11 milhões e ainda sobraria dinheiro para melhorar a vida de alguns "velhotes" que vivem por aí ao abandono.
Uma das penas que caíu em desuso foi a de trabalhos forçados, tipo partir pedra para fazer a tão bonita «calçada portuguesa» que podemos admirar em algumas cidades. Ou fazer serviço de cantoneiro por essas estradas nacionais que estão todas ao abandono. Vem aí o tempo das chuvas (todos as esperamos com ansiedade) e é preciso limpar as valetas, podar árvores e arbustos que empecilham o trânsito e tiram a visibilidade aos condutores. Há muito que fazer.
Acho melhor o governo começar a virar as suas atenções para quem vive fora das cadeias, quem nunca cometeu nenhum crime, cumpre todos os seus deveres e sofre com a falta de coisas do mais elementar. Basta pensar que há reformados cuja pensão mal dá para pagar o aluguer de casa e a conta da farmácia. E comem o quê? Muito pior que os presos que tantas preocupações dão ao governo. E o que vestem? E como pagam os transportes?
Parem de pensar nos presos! O melhor tratamento para eles era uma ração de chicote à hora do recreio. Talvez assim se decidissem a trabalhar e ganhar honradamente aquilo que comem!
Pensem nisso muito a sério e tenham um bom fim de semana.

Quem diz é quem é !

O presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, atacou na noite de sexta-feira, durante a gala Rugidos de Leão, em Leiria, o presidente do Benfica, considerando que Luís Filipe Vieira é "um perfeito idiota".


Quem diz é quem é, seu cara de chimpanzé!
O que conheço dos presidentes dos dois grandes clubes de futebol de Lisboa é o que se diz nos jornais e o que passa na televisão. Mas se eu tivesse que me pronunciar, como juiz que, após ouvir todas as testemunhas, dita uma sentença, eu diria que este "cromo", quando comparado com o "meu" presidente é um palerma de primeira apanha. E o resto é conversa mole p'ra boi dormir.
Ele quanto mais fala mais se enterra!

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Uma selecção renovada !


Sim senhor! Uma selecção cheia de caras novas. Umas que nunca tinha visto e outras que há tempos andavam arredadas destas lides. Os nossos atletas jogaram quanto quiseram, correram para trás e para diante, durante todo o jogo, e deixaram os árabes todos atrapalhados. Houve uma ou duas ocasiões em que eles tentaram dar um ar da sua graça, mas depressa descobriram que corriam o risco de encher uma cesta se continuassem por esse caminho, regressando às suas posições defensivas.
Um dos rapazes que me encheu o olho foi o Gonçalo Guedes, fez-me lembrar dos tempos em que ele fazia a alegria dos benfiquistas, driblando dentro da grande área ou arrancando penalties. Mas os outros todos jogaram muito bem e só pecaram por não terem marcado mais que 3 golos.
Para terminar, só não vi, no Fontelo, nenhuma rapariga ou senhora árabe, quer descascada ou toda coberta da cabeça aos pés. O que vi foi o nosso presidente dos abraços e beijinhos que ele não perde uma. Perto da meia-noite, ainda estava em Viseu. Será que arranjou pernoita na capital da Beira Alta? Ou partiu para Lisboa a mata-cavalos para acordar em Belém para cumprir os seus deveres de fim de semana na capital da nação lusa?
Bem, isso pouco interessa. Se ele for esperto fica a dormir em Viseu e amanhã de manhã toma o pequeno almoço a olhar para o sol nascente trepando pelas encostas da Serra da Estrela. Isso é que é boa vida!

Quem perde são eles !

Mais logo vamos ver na televisão um jogo de futebol entre a nossa selecção e a da Arábia Saudita. Os jogadores sauditas entrarão em campo equipados de modo semelhante aos nossos. De repente lembrei-me que pode haver uma série de mulheres sauditas a acompanhar os seus jogadores (mulheres, namoradas, fãs) e que estarão nas bancadas do estádio, em Viseu. Como estarão elas vestidas? Assim?


Ou assim, mais de acordo com as regras impostas pela religião da sua pátria? Tapadas da cabeça aos pés e só com os olhos e o nariz de fora (aqui nesta foto, pois podiam vir todas de véu islâmico).


Se estiverem assim vestidas, quem perde são os homens que não apreciam nada da beleza feminina. Os jogadores precisam de algum incentivo para continuar a correr atrás da bola, quando as forças começam a faltar e com estes espantalhos à frente correm o risco de ir ao chão de vez.
Vou estar atento a esses pormenores e logo virei aqui fazer a minha crónica, como é costume nas grandes ocasiões. E espero que haja algum fotógrafo por perto para registar as imagens do evento e as disponibilize na net a tempo de eu as poder usar. Globalização é isso!