Se eu fosse um grande sabichão, oferecia-vos um trabalho digno de um Prémio Nobel da Literatura versando este tema. Como não sou, vou limitar-me a escrever meia dúzia de considerações sobre o assunto, pois não me lembrei nada melhor para encher este espaço que tomei a peito publicar todos os dias. Um dia pode ser que me canse e desapareça, mas eu aviso com tempo.
A beleza é um acidente de percurso, ninguém sabe de onde ela vem. Há muitos pais belos com filhos que são uma verdadeira desgraça e pais bem feios que têm filhos que são um espanto. É claro que a genética dá uma ajudinha, e quem for beneficiado pela natureza com uma certa medida de beleza tem mais hipóteses de ser pai (ou mãe) de um filho (ou filha) lindo como o sol. E o contrário é igualmente verdadeiro.
Até aos 21 anos (a idade da maioridade absoluta), quem é bonito é bonito e quem é feio é feio e ponto final. A partir daí começa a ter influência o dinheiro que o papá tem na sua conta bancária. Começam as compras de acessórios para melhorar a imagem, as operações plásticas, a remoção do que está a mais e o implante daquilo que falta. Os pobres mais pobres que não têm dinheiro para um bom champô e lavam o cabelo com sabão, ou nunca viram um creme para hidratar a pele, depressa começam a ver a sua (pouca ou muita) beleza desaparecer, como que por artes mágicas.
A inteligência é uma oferta da mãe natureza, todos nascem com alguma, mas é preciso cultivá-la ao longo dos anos, senão pode definhar. O mundo está cheio de cérebros, seja na ciência ou nas artes, mas tem também a sua dose de nabos que sobressaem na política, mas existem um pouco por todo o lado. Não vou alargar-me neste capítulo, pois acredito que, tal como eu, vocês conhecem uma boa dose de uns e outros e sabeis ao que me refiro.
A educação é uma coisa mais complicada. Uns têm e mostram-na no seu comportamento do dia-a-dia. Outros não têm e mostram-na ainda mais em cada assunto onde metem a mão ou a língua. Há pais que não sabem, ou não têm tempo, de dar educação aos filhos, mas há filhos que a não recebem por mais que os pais tentem. Uns aprendem os maus exemplos em casa, outros levam-nos da rua para dentro de casa e influenciam tudo e todos à sua volta. Felizmente, do contrário também há bons exemplos. Neste capítulo é bem verdadeiro aquele ditado que diz:
- Junta-te aos bons e serás como eles, junta-te aos maus e serás pior que eles!
Lembrei-me deste assunto ao ouvir os comentadores de futebol fazer o balanço do fim de semana desportivo. Alguns (quase todos) não têm um mínimo de educação na forma como se expressam e outros não têm a inteligência suficiente para ver o lodo em que se submergem e que sai da sua própria boca.
Foi assim, é assim, e sempre assim será. O que torto nasce tarde ou nunca se endireitará. Estou de acordo com tudo o que nesse texto escreveste. Está tudo dito, concordo contigo. Portanto, nada mais tenho a acrescentar!
ResponderEliminarCabe-nos a nós de vez em quando dizer aos netos uma coisa muito simples que é: (Estás a preparar a cama onde te irás deitar durante a tua vida, se nela puseres espinhos vais andar picado a vida inteira, se preparares as almofadas e colchão de algodão, vais descansar e dormir sossegado sem grandes sobressaltos)! Só que alguns não querem ouvir a verdade da vida, e aí aprendem política e serão para sempre uns grandes aldrabões, e não vou dizer mais nada terminado em ões.
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