O vinho já era produzido há 8.000 anos, no período Neolítico, segundo uma investigação arqueológica divulgada esta segunda-feira e que coloca a produção na região que é hoje a República da Geórgia.
As escavações, feitas por uma equipa conjunta da Universidade de Toronto e do Museu Nacional da Geórgia, levaram à descoberta da mais antiga práctica de vinificação do mundo, situada cerca do ano 6.000 antes de Cristo, 600 a 1.000 anos antes da data que era até agora aceite como a mais antiga.
A anterior prova química conhecida da existência de vinho datava de um período entre os 5.400 e os 5.000 anos antes de Cristo e referia-se a uma zona da cordilheira de Zagros, no actual Irão.
Afinal, as famílias inglesas que vieram para o vale do Douro, no Século XVIII, plantar videiras e fazer vinho não inventaram nada de novo. Mas fizeram bem, pois ajudaram Portugal a sair do marasmo em que é especialista e desenvolver uma área que deu o pão a ganhar a muita gente. Sem o desenvolvimento provocado pelo negócio do vinho, o Porto, Gaia e todo o vale do Douro teriam continuado a ser um atraso de vida, durante muitos anos.
Lembro-me de, no último quartel do século XX, este negócio andar pelas ruas da amargura, muitas vinhas foram abandonadas e videiras arrancadas pela raíz para dar lugar a outras culturas. O vinho não tinha qualquer valor e o preço a que corria no mercado não pagava os custos de produção. Depois, e de repente, o vinho começou a subir de preço, os interessados começaram a plantar vinhas de novo e hoje a quantidade e qualidade do vinho português não tem nada a ver com o passado.
E eu faço o meu melhor por ajudar esse negócio a ser bem sucedido. Adorador convicto do Deus Baco, eu não quero saber de outra bebida que não seja proveniente da uva. Nada de Wisky, Vodka ou Gin, só vinhinho e do melhor que puder ser. Verde ou maduro, branco ou tinto, conforme a ocasião e os acompanhamentos que estejam sobre a mesa.
Sou assim e sinto-me feliz por assim ser!
Partilho da mesma bênção vinícola, (morrer sim deixá-lo não)!
ResponderEliminarPara a Póvoa vai um abração.
Uma esclarecedora lição de vinicultura. Queres do branco ou queres do tinto. E tu logo respondeste, quero um copo maior bem cheio sem entornar. Porque, o que cai no chão nem as galinhas o aproveitam.
ResponderEliminarTodavia, se o S. Pedro não abrir as torneiras. Para o ano que vem, sem água não haverá vinho? Eu agora só bebo do tinto, para manter a cor do sangue. Em Portugal, há pinga boas sem duvida alguma. Desde o Minho até ao Algarve. Sem esquecer o Alentejo. Passando pela Vidigueira, a caminho do Redondo. Sem esquecer o de Pia, portanto!
Pesquisas e estudos científicos acerca da origem e inicio de consumo do vinho, parece que ainda não atingiram a sua exaustão, apesar do muito que já se conhece . A sua história vem de muitíssimo longe e não é por mero acaso que o mesmo passou a fazer parte da celebração católica e se ligou/equiparou ao sangue de Cristo . Também sou apreciador de vinho de qualidade e, sempre que possível, não o dispenso ; todavia, prefiro beber água à refeição do que mau vinho . Importa lembrar que, hoje em dia, o vinho considerado de qualidade elevada passa por processos químicos que pouco têm a ver com a sua origem, os quais lhe dão corpo e alma ; se assim não fosse, deixaria de merecer destaque e, provavelmente, não teria tantos apreciadores e nem a sua rentabilidade despertaria tanto interesse . Um abraço .
ResponderEliminarComo sabe sou abstémia... mas o maisquetudo aprecia, embora goste mais dos vinhos alentejanos.
ResponderEliminarUm abraço