Escolher o ano de 2017 para mudar a situação nestes dois grandes países com fronteiras comuns não parece obra do acaso. Talvez seja como uma espécie de doença contagiosa que uma vez contraída por um se passa passa para quem estiver por perto. Embora não seja nada connosco, mas por razões humanitárias, espera-se que quem vier a seguir faça melhor que eles.
José Eduardo dos Santos, Angola, 38 anos no poder. Se não fosse pelo seu estado de saúde, talvez não tivesse ainda entregado a pasta ao seu sucessor. Ninguém pode adivinhar se este fará melhor ou pior que o seu antecessor, mas já começou a mexer nas capelinhas e a trocar os padres confessores. Espera-se pelo menos que convoque eleições, quando o período para que foi eleito terminar.
Robert Mugabe, Zimbabue, 37 anos no poder. Teve o condão de destruir por completo um país que era dos mais prósperos de África e que poderia ter proporcionado uma vida boa a quem lá morava. A sua sanha contra os brancos e a destruição das suas propriedades só trouxe fome ao país e aos seus habitantes. Hoje puseram-no fora da porta, veremos se arranjam um que consiga consertar o que este estragou.
Nenhum desses o mereceu,
ResponderEliminarnharro é sempre nharro
como sempre aconteceu
todos eles querem o tacho!
Contra o povo sem liberdade,
não se fartam de armar bronca
porque, da sua têm inferioridade
eles não gostam da cor branca!
Mais tarde ou mais cedo, todos os reinados têm um fim . Falta saber se rei-morto significa rei-posto e se a dança continua ou se o horizonte indica alguma esperança . Sobre estes dois, parece não haver grandes diferenças ; o que saiu e ao que consta, não foi da sua total vontade largar o tacho e correr risco de perder privilégios, mas sim por algo que não podia controlar ; o segundo, convencido que é eterno e que, mesmo assim, o seu lugar tem de ser para o cônjuge, vai resistindo para continuar impune e assegurar o que granjeou ... ! Estes dois " democratas " fizeram tantas e tantas que, certamente, se tiverem que prestar contas, creio não haver papel que chegue para as individualizar . As vítimas que fizeram, umas morreram e outras continuam à mercê de todo o tipo de arbitrariedades, salvo os que sempre estiveram nas suas graças e que contribuíram a vários níveis para os seus faustosos reinos ! Dado que o pessimismo nem sempre é bom conselheiro, vamos reservar um pouco de optimismo e esperar que tais substituições possam proporcionar o que há muito se deseja ... . Um abraço .
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