segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Tal como já vos contei!

Hoje, dediquei-me a ler a história de um combatente da Frelimo, abatido pelas tropas coloniais portuguesas, no ano de 1974, e que tem direito a estátua e é considerado herói nacional, em Metangula. Desse livro recortei dois ou três trechos que confirmam aquilo que sempre vos contei a respeito da minha ida para o Niassa, num avião da FAP, na noite de 25 para 26 de Setembro.
Leiam e comentem!




4 comentários:

  1. Verdade verdadeira, como as bananas são o fruto da bananeira. Estava em Vila Cabral, quando na noite de 25/26 de Setembro de 1964, o posto administrativo do Cobué foi atacado por um grupo de guerrilheiros da Frelimo. Recebida a notícia, no quartel do Exército, em Vila Cabral, imediatamente, sobre rodas seguiram para o local os pelotões , de sapadores e reconhecimento do batalhão de Caçadores 598, do qual eu fazia parte. Todavia, apesar de pertencer ao pelotão de sapadores, não segui com o pelotão para o Cobué, porque desempenhava as funções de padeiro. Embora o homem não viva só de pão. O certo é que o pão não podia faltar. Foi por isso que dessa vez escapei de fazer mais uma atribulada viagem ao Cobué!

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  2. Não sei, não vi, nem estava lá! Eu reparei quando te conheci, (Edumanes), que tinhas cara de padeiro, não imaginava que os coitados dos soldados tiveram de comer pão alentejano o tempo todo, ainda se lhe metesses 5 chouriços em cada um, não sabiam a água do rio! Olha cá vai um abraço ao padeiro, não ao nosso que era o Lúcio, mas ao do exército que era Edumanes.

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    1. Da farinha que eu amassei,
      se tu tivesses comido pão
      de que eras nunca imaginei
      dessa maneira tão gozão!

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  3. Carlos, será que tens nos teus registos alguma referência às estadias de Fuzos em Metangula ? É que estive lá 4 meses mas não consigo recordar-me nem do mês nem do ano em que isso aconteceu.

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