A História de Portugal começa com o jovem Afonso Henriques e a sua mãe D. Teresa que era a reconhecida dona do Condado Portucalense, ou seja, a primeira mulher que detinha o poder sobre a terra onde eu, 10 séculos mais tarde, viria a nascer.
Mas uns bons duzentos anos antes dela, já essas terras eram dominadas por outra mulher que é, de facto e de direito, a primeira "mulher mandona" que consta da nossa história. Ainda o futuro pequeno país que hoje somos era apenas um Condado e a Condessa Mumadona era quem riscava (dava as ordens) por estas bandas.
O primeiro parágrafo desta minha publicação conta um pouco da sua história e foi transcrito do Infopédia, para que não digam que eu sou um inventor e nada do que eu digo tem qualquer valor histórico. Quando eu era pequenino ninguém me perguntou nem eu saberia responder, mas se a pergunta me fosse feita hoje, eu responderia que queria ser historiador. Não há nada que me dê mais prazer do que escrever sobre factos históricos. Se eu vivesse em Lisboa passaria o meu tempo livre a folhear documentos antigos, na Torre do Tombo, para descobrir alguma pista que outros ainda não conseguiram vislumbrar e me desse a chance de escritos inéditos.
Como vivo muito longe, tenho que limitar-me a falar de ouvido, ou seja, puxar pela cachimónia e tentar lembrar conversas que ouvi aos mais velhos, aqueles que nasceram no século XIX e nunca aprenderam a ler nem escrever. Hoje parece um contrasenso dizer isso, mas não ser letrado deu a essas pessoas a capacidade de transmitir a sua História por via oral. E felizes daqueles que a ouviram e têm boa memória, onde coube essa informação e assim a transportaram até ao século XXI em que vivemos.
Gabo-me de ser uma dessas pessoas, o meu cérebro tem uma capacidade quase ilimitada de guardar dados e poder transmiti-los em letra de forma, sempre que isso seja necessário ou útil. Foi assim que hoje me deu para abrir o livro das minhas memórias e com a ajuda das ferramentas mais modernas ( O Sr. Google, os computadores e a Wikipédia - e sacar a página referente à Condessa Mumadona (ou seria Dona Muma?) Dias que era quem mandava em Barcelos, onde já deveria funcionar a feira semanal, tal e qual como funciona hoje, embora só produtos agrícolas, artigos de olaria ou tecidos de linho e ferramentas em ferro forjado enchessem os escaparates.
Venham a Barcelos comigo (nem que seja só em pensamento)!
Bom dia
ResponderEliminarObrigado por esta boa lição de história .
Talvez não tanto como o amigo mas também gosto destas coisas .
JR
Claro que irei a Barcelos consigo, pois se eu ia lá comprar caracóis a uma tasquinha cujo nome agora não me acode à mente... Isto, no tempo em que os meus filhos estudavam na Universidade do Minho, não agora.
ResponderEliminarEssa mão já deve de estar 'mais melhor que boa'...tanto teclar denuncía essas melhoras. Antes isso...
E eu que nunca foi a Barcelos apesar de por duas vezes ter passado uma semana no Minho e ter percorrido muitas vilas e aldeias e até um pouco de Trás-os-Montes.
ResponderEliminarAbraço e saúde
Boa noite camarada 29 , por aqui tudo bem e esta tarde pensei em ti a 800 mts de altura o que faz 148 andares da torre Burg Kalifa . No ar condicionada esta¨se bem , mas fora faz 35° .
ResponderEliminarAmanha começo a ler a 78 ém pagina do livro de minha vida e ainda nao recebi o premio do Alfredo, mas tu vas conseguilo . Editas um livro e compras alguns milheres de exemplares e o Nobel esta no bolso .
Saude e forças .
Passei por aqui para ler os vossos comentários, sempre muito amáveis! Obrigado pela preferência!!!
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