... entregassem a cada habitante deste país, recém-nascidos incluídos, um milhão e meio de euros, em vez de entregarem ao governo os 15 mil milhões que vêm de Bruxelas?
De certeza absoluta que a economia apresentaria um boom nunca visto. Com o ímpeto gastador que se reconhece aos portugueses, haveria milhões injectados em todo o tipo de negócios e a colecta do IVA iria por aí acima, mostrando números nunca vistos.
Não haveria TAP nem CP renovadas, nem bancos salvos da falência, nem qualquer tipo de grandes investimentos públicos, daqueles que garantem milhões, em gorjetas, aos políticos, mas com um milhão e meio por cada membro da família, talvez eles não se mostrassem tão glutões. Seria uma tremenda revolução na nossa maneira de viver. Muitos não saberiam como gastar o dinheiro, falta-lhes a experiência e apareceriam grandes especialistas em investimentos para aconselhar os indecisos. Casa nova e o último modelo de automóvel, isso era garantidíssimo e nem um terço da maquia seria necessário para tal.
Pergunto-me quanto tempo demoraria a acabar o guito no bolso dos mais gastadores e como seria a vida deles depois disso. Talvez, levados pela euforia, tivessem abandonado os seus empregos (gente rica não trabalha) e agora ver-se-iam forçados a recorrer ao fundo de desemprego, ou pedir ajuda aos seus familiares mais poupadinhos que eles. E far-se-iam estudos de comportamento e personalidade para explicar a reacção das pessoas à posse de muito dinheiro.
Em suma, os espertos veriam a sua conta bancária aumentar a olhos vistos e os trouxas voltariam ao mesmo de sempre, ao fim de meia dúzia de anos a gastar aquilo que não lhe custou a ganhar. Em tempos que já lá vão era costume ouvir-se aquele ditado que diz:
- O que não custou a ganhar não custa a gastar!
Ao ler esse texto até me deu vontade de rir. Isso seria a maior asneiras que podiam fazer. Até conheço algumas pessoas que podiam ter uma vida melhor se tivessem sabido administrar o dinheiro que ganharam. Mas como não souberam, agora queixam sem razão. As pessoas é que têm de fazer pela vida. Mas, há quem não pensem no dia de amanhã. Cada um só pode gastar aquilo que tem. Se ganhar 10 e só gastar 9 ainda poupa 1. Mas se gastar os 10. Nunca passa de cepa torna.
ResponderEliminar1 milhão e meio a cada habitante abria um capítulo na história do nosso país que nem quero imaginar. A verdade porém é que os 15 milhões que porventura chegarão de Bruxelas de pouco ou nada servirão os portugueses. Posso apenas garantir que as mobílias e a garrafeira irão no Largo do Rato irão ser subtítuidas para entreter os primos e o número de milionários do partido socialista - irão aumentar.
ResponderEliminarBom dia
ResponderEliminarGostava de ver um filme sobre isso se viesse a acontecer .
J R