sexta-feira, 26 de junho de 2020

A EDP, as PPP's rodoviárias e a Lusoponte!


Recentemente, as notícias têm-se concentrado no julgamento de António Mexia e no pedido (ou ordem?) para que ele seja suspenso das suas funções, à frente da EDP. A negociata dos CMEC's envolve muitos milhões de euros - que temos vindo a pagar na nossa factura da electricidade mês após mês - e muitos cabeças-grandes da nossa praça, como o Ricardo Salgado. Muitos e bem conhecidos advogados da nossa praça já se juntaram para os defender e acrescentar uns bons milhares de euros às suas contas bancárias. Os advogados são verdadeiros vampiros que sugam as suas vítimas, quer sejam inocentes ou culpados, enchem os bolsos e seguem em frente. Deixam para trás um cliente, em liberdade ou na prisão, sem que isso lhes roube o apetite. Se conseguirem livrá-lo da prisão a sua fama cresce e a hipótese de aumentar os seus honorários no próximo caso sobe na mesma proporção.
Mas, hoje, não vim falar de advogados, mas sim dos nossos milhões que nos têm sido roubados com a ajuda dos políticos que elegemos para nos governarem e se governam à nossa custa. Este caso da EDP é bem um exemplo disso, mas veremos o que o "mais que famoso" juiz Carlos Alexandre consegue, depois de espremer os acusados que estão a contas com ele.


O segundo caso que envolve vários governantes do tempo de Sócrates que negociaram os contractos de construção e concessão das muitas autoestradas - algumas sem serventia alguma - que envolvem alguns milhares de milhões de euros. Vários ministros e Secretários de Estado, incluindo Mário Lino e Teixeira dos Santos, estão acusados de ter participado e lucrado com a negociata feita no tempo do Zé Pinóquio e é quase certo que este, directa ou indirectamente, também lucrou com esses negócios que engordaram as empresas de construção, como a Mota-Engil, o Grupo Lena e outras. Esse processo está ainda no início e Deus queira que seja instruído antes que o prazo de prescrição se aproxime do seu limite.


Com estes casos de corrupção a ser desenterrados e levados à Justiça, agora, pergunto-me se não seria possível fazer o mesmo com os ministros do Cavaco que fizeram o negócio da construção da Ponte Vasco da Gama, cativando as portagens da Ponte 25 de Abril em seu benefício, assim como de qualquer outra ponte que venha a ligar as duas margens do Tejo, entre Lisboa e Vila Franca de Xira. O consórcio Lusoponte foi criado para discutir este negócio com o governo, conseguiu o melhor negócio da sua vida e, como prémio, levou o Ministro das Obras Públicas para seu administrador. Tal e qual como a Mota-Engil levou o Jorge Coelho do governo de Sócrates. Este primeiros ministros e os seus ministros das Obras Públicas deviam estar sentados no banco dos réus pelo prejuízo causado às Finanças Públicas, quer tenham ou não (se houver quem acredite nisso) lucrado com o negócio em que intervieram..
Tenho dito !!!

2 comentários:

  1. Tudo isso que no texto relatas. Serve apenas e só para garantir o tacho dos juizes. A Justiça é forte para os mais fracos e branda para os poderosos. Os quais pagam para não serem condenados pelos, muitos, crimes que cometem. Nem o super juiz os consegue condenar. Porque será?

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  2. Fala-se muito em corrupção mas aparentemente só um partido eleito menciona o assunto. Também se fala muito em racismo quando as minorias tem mais direitos que os portugueses... Fala-se & fala-se desde a primeira bancarrota socialista mas quando chega a hora H lá estão 'os reféns do regime' a votarem nos mesmos. Com a mídia controlada e uma população já moldada ao sistema 'o regabofe socialista' é para continuar até que os contribuintes do norte da Europa acordem de vez.

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