Furacão não é boa notícia para ninguém, mas a falta de água que afecta Portugal talvez justifique alguns sacrifícios. Umas rajadas de vento, alguns telhados pelo ar, um prejuízo aqui e outro ali, mas muita chuva, água com fartura que dê para melhorar o nível nas albufeiras que estão, praticamente, secas.
Segundo os meteorologistas, a passagem do furacão ao largo da costa portuguesa vai fazer cair umas pingas. Espera-se que sejam grossas e valham a pena, já chega de seca.
Mas, vamos ao que interessa, hoje é sexta-feira, dia 13, e temos que nos debruçar sobre esse tema que ocupa a cabeça de meio mundo (o outro meio anda bêbado ou distraído). Cada povo, cada mitologia, cada religião trata este assunto como quer, ou como mais lhe convém. Assim, para os cristãos o número 13 é mau - 12 eram os apóstolos de Jesus e já estava incluído o Judas - e a sexta-feira nem se fala, pois foi o dia em que O crucificaram.
Para os egípcios era bom e para os nórdicos nem se fala. Segundo os estudiosos britânicos, a palavra friday (sexta-feira) tem origem na deusa Friga. Ora vejam o que encontrei sobre o assunto:
>>>
Alguns historiadores culpam a
desconfiança dos cristãos com as sextas-feiras em oposição geral às religiões
pagãs. A sexta-feira recebeu seu nome em inglês em homenagem a Frigga, a deusa
nórdica do amor e do sexo. Essa forte figura feminina, de acordo com os
historiadores, representava uma ameaça ao cristianismo, que era dominado por
homens. Para combater sua influência, a igreja cristã a caracterizou como uma
bruxa, difamando o dia que a homenageava. Essa caracterização também pode ter
tido um papel no medo do número 13. Foi dito que Frigg se uniria a uma
convenção de bruxas, normalmente um grupo de 12, totalizando 13. Uma tradição
cristã semelhante considera o 13 amaldiçoado por significar a reunião de 12
bruxas e o diabo.
O calendário antigo
representava o calendário lunar, possuindo 13 meses de 28 dias. Mas este número
foi completamente renegado pelos sacerdotes das primeiras religiões patriarcais
por representar o feminino nas culturas pré-históricas, já que refletia o ciclo
menstrual das mulheres. Foi, então, alterado pelo Papa Gregório XIII para 12
meses, evitando que se continuasse cultuando a mulher como sagrada.
A evidência de que as culturas
primitivas reverenciavam o 13 pode ser constatada por meio de vários vestígios
arqueológicos, como a Vênus de Laussel, uma estatueta com mais de 27 mil anos
encontrada na França, que carrega em suas mãos um chifre em forma de crescente
lunar com 13 chanfros.
<<<
Portanto, chega de bruxas e gatos pretos. Frigga era uma mulher bonita que teve o dom de enfeitiçar Odin, o rei dos deuses e mantê-lo preso aos seus encantos. Doravante, sexta-feira 13 é para idolatrar as mulheres bonitas. Amor e sexo, não se esqueçam!
Para mim a sexta-feira 13 é igual a todas as outras, mas...
ResponderEliminarPara a minha Celeste e filhas, foram desmarcar uma colonoscopia que eu tinha marcada para hoje, foi parar ao dia 20, que também é sexta-feira, mas já não é dia 13, (ideias), no cabo da vassoura é que eu não vou.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarDia de azar acontece a quem não tem sorte. O dia de azar do Teixeirinha foi numa sexta-feira dia 13 de Agosto. Diabos e Bruxas, são coisas que não faltam onde estão. Todavia não há fumo sem fogo. Motivo pelo qual também não desacredito que não tenham existido. O mundo teve que ter um princípio. Que alguém saiba como foi, disso é que eu duvido!
ResponderEliminar
ResponderEliminarBruxas, Diabos e Medos, pertencem à imaginação e exploração de grande parte da mentalidade do " ZÉ Povinho " que, através dos tempos, cultivou a existência de tais, mesmo dizendo : " não acredito em bruxas, mas que as há, lá isso há " ! Depois, não deixa de ser curioso, que nas vilas e cidades, pouco ou nada se fala nisso, especialmente no concerne a " Medos " que, pelos vistos, apenas frequentam o mundo rural durante a noite e em relação a determinados locais ! Acontece que, enquanto se desconhece que nos sítios a) ou b) aparecem " Medos " todo o mundo passa por lá como nada disso pudesse existir ; mas, se correr o boato de que tal existe, então, desde logo se instalam medos ... e o receio de passar por ali ! Ainda, a propósito de medos, posso dizer-vos que o meu pai era um negociante de gado e peles considerado na região centro e, no seu tempo, frequentemente andava de noite a pé ou a cavalo, atravessando montes e vales e muitas áreas desertas e, por isso, assiduamente lhe perguntavam : " Senhor Zé, o senhor não tem medo de percorrer tantos caminhos longínquos a qualquer hora da noite ? " - Ele, com o seu ar descontraído e bem disposto, respondia : " tenho, tenho, medo de cair nalgum buraco quando a noite é escura " . Dito isto, é caso para pensar que cada um pode ter o medo que quiser . Já no que se refere à sorte, é mais complicado, dado que, em princípio, é preciso fazer por ela e depois esperar que possa acontecer . Para terminar, fica a esperança de que a chuva desejada chegue por aí e resolva necessidades sentidas . Um abraço .