O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, prevê uma grande adesão à greve desta sexta-feira porque os "trabalhadores sentem-se injustiçados" e apenas "querem o essencial, que é o reconhecimento da sua capacidade profissional", apontando, concretamente, à "actualização dos salários".
O líder sindical marcou presença logo pela manhã junto ao Hospital de Vila Nova de Gaia, onde fez um balanço da adesão à comunicação social e explicou os motivos para a greve geral, que passa por afastar um regresso à "política de recessão".
O sindicalista antecipou que "todos os serviços em geral [serão afectados], um pouco por todo o lado", sendo a saúde um dos mais visados.
Conhecem aquela velha máxima do "quanto pior, melhor"?
Pois é assim o nosso herói de hoje, o Arménio Carlos. Quanto pior para os trabalhadores portugueses, melhor para ele, pois mais razões tem para armar banzé e justificar a sua existência e o salário que lhe pagam (que eu aposto não é o mínimo nacional). Quanto pior para a economia e para o país em geral, mais razões terá ele para subir ao palco e gritar contra os capitalistas, patrões, latifundiários, banqueiros, governantes e demais escumalha da direita, pois a esquerda nunca tem culpa de nada.
Os abutres fazem parte da natureza, os católicos dirão que são seres de Deus, por Ele criados para viver em harmonia com todos os outros animais, racionais e irracionais. Mas o abutre para se alimentar precisa da morte, pois é uma ave necrófaga, só come carne morta. Ou seja, o abutre passa a vida a rezar para que alguém morra para ter o almoço garantido. Quanto mais gente (animais) morrer, mas feliz se sente o abutre.
Tal e qual como o nosso Arménio!
Para começar, tenho que dizer que sou contra as greves. Então as pessoas não têm o direito a fazer greve? Têm, cada um é livre de se guiar pela sua cabeça. Mas as greves não resolvem nada, só criam problemas a toda a gente e dão prejuízo enorme às finanças públicas. Há outras maneiras de resolver os problemas sem ser pela greve.
Em primeiro lugar, devia ser a lei a proteger os trabalhadores não deixando que as situações de injustiça, causadoras da maior parte das greves, possam acontecer. Temos a Assembleia da República cheia de cabeças pensadoras, pagas a peso de ouro, para fazer as leis necessárias e também para fazê-las cumprir.
Em segundo lugar, seriam as entidades patronais a cair debaixo da alçada da lei, se não pagassem salários condizentes com os lucros que apresentam e sem esquecer os ordenados milionários que pagam aos seus administradores. Pagar milhões aos administradores e accionistas, depois de negarem um salário justo aos seus trabalhadores, deveria ser um caso de justiça.
Com todos os serviços públicos em greve, durante o dia de hoje, o único homem feliz, em Portugal, será o nosso Arménio. Só por isso, eu mandava-o para as Berlengas condenado a prisão domiciliária para toda a vida!
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ResponderEliminarToda a gente neste pais, seja rica ou seja pobre de espírito. Quer mais e sempre mais, sempre tentando fugir ao fisco. Não há ninguém que não reclame, mesmo com o pais a arder. Gente que não entende outra gente que está a sofrer. De um saco vazio, o que se pode tirar é uma mão cheia de nada. Temos que pagar a divida que certa cambada fez. Não a deixar para os nossos netos pagar. Porque, muitos outros mais problemas o futuro irão encontrar pelo caminho. Não sou contra a quem reivindica os seus direitos por via da legalidade. Irra! Que são sempre os mesmos. Nunca estão contentes com nada...Atã! Os outros? Reformados como eu que só lhe têm cortado na pensão?
ResponderEliminarJá reparou que as greves nacionais são sempre à Sexta ou à Segunda? è uma excelente maneira de prolongar o fim de semana.
ResponderEliminarUm abraço
Vamos lá ver, não sou contra a possibilidade de se fazer greve, desde que se justifique devidamente e não atente contra valores essenciais/indispensáveis para assegurar assistência à vida e salvaguarda da segurança de todos nós . Trabalhei alguns anos no sector privado e mais de 40 no público, sem que alguma vez fizesse, sequer, um dia de greve ! Passei por várias contestações e tive de enfrentar situações complicadas, embora nunca perdesse a razão ou sofrido consequências dignas de registo . Todos sabemos que não é fácil gerir emoções ou suster ânimos impulsionados por correntes partidárias que, muitas vezes, surgem/apresentam-se de forma irrealista/irresponsável e que nada têm a ver com interesses concretos dos trabalhadores ; pior, chegam a atentar contra a sua própria sobrevivência . Infelizmente, em Portugal, temos tido sindicatos que mais não são do que correias de transmissão politica, especialmente de determinado partido e que, normalmente, é contra tudo o que seja patronato, esquecendo-se de que para haver emprego são indispensáveis patrões responsáveis . Depois, é notório que muitos sindicalistas se apoderaram/acomodaram em nome dos trabalhadores e que, para se manterem no respectivo sindicato, não olham a meios para garantir o tacho e interesses da sua cor partidária, mesmo que isso implique reivindicar o viável ou inviável, indiferentes a dificuldades empregadores e, assim, demagogicamente e até sem escrúpulos, chegam a exigir o impossível e não ter em conta postos de trabalho que desaparecem ou que correm esse risco ! Estes senhores, que deixaram as suas profissões e consequente trabalho há anos sem conta, dizendo-se " salvadores " dos que representam, só se perpetuam devido à maioria dos associados estar convencida disso e, lamentavelmente, sem admitir que outros possam ser mais credíveis e dignos de melhor representação . É assim, cabeça toda a gente tem, mas é necessário pô-la a pensar seriamente e não misturar trabalho com ideologia partidária ; pois, entrar-se na situação de fala-fala e ninguém nos ouve, pouco rende . Um abraço .
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