quarta-feira, 18 de outubro de 2017

A beleza, o tamanho e outras coisas!

Afinal o tamanho importa ou não importa?
Tem vantagem em ser grande?
E se for pequeno?
Há ladrões que levam uma criança com eles para entrar em espaços onde eles não cabem. Aí há vantagem em ser pequeno.
Quando vemos um gajo muito alto, costumamos dizer:
- Aquele era bom para ir comigo aos figos!
O Casillas, ontem à noite, em Leipzig, ficou no banco, porque mede uns quantos centímetros a menos que o Sá. Um dia destes ainda vamos ver a Sara (esposa do dito Casillas) pedir o divórcio, alegando que ele não tem tamanho que chegue.
Ainda ontem vos falei na beleza e como ela é importante para promover qualquer coisa, uma cara bonita ajuda sempre. Lembrei-me disso logo que li a notícia da demissão da ministra Constância. Adivinham porquê?
Eu volto já a este assunto, mas deixem-me antes falar de outro caso que prova que planear bem é meio caminho andado para o sucesso. A Joana Vasconcelos é uma artista plástica. Não é que eu aprecie as suas obras por aí além, mas dizem que ela é uma artista e pronto. Aquilo que ela fez com o cacilheiro da Douro Azul para ir mostrar, em Veneza, os azulejos e têxteis portugueses deu uma enorme barraca.
Cá para mim, aquilo foi mal planeado, mostrar uma colecção de azulejos colados na estrutura de um barco não me parece uma grande ideia. Além disso a Joana é conhecida pelo tamanho das suas obras e não da sua beleza. Lembram-se do terço de Fátima? E do galo de Barcelos? E da exposição no Palácio de Versalhes? Tudo grande para entrar pelos olhos dentro.
Agora, o Mário Ferreira não sabe o que fazer ao cacilheiro dos azulejos que pertence à Douro Azul e já lhe deu um prejuízo de um milhão de euros.


Coisas mal planeadas, apostas erradas, falta de olho para adivinhar as consequências dos actos de cada um. E aqui retomo a conversa sobre a demissão da ministra Constância que é o assunto do dia. A cara dela põe uma pessoa doente. Basta vê-la para adivinhar que algo vai correr mal. E o Costa não pensou nisso quando a escolheu para fazer parte do governo?
Bem, para dizer a verdade não seria a beleza da ministra que poderia resolver o problema dos incêndios do nosso país. Nem os de Junho nem os de Outubro. Nem poupar as vidas dos pobres desgraçados que morreram nas chamas. O ordenamento da floresta é coisa muito complexa e não se resolve assim sem mais nem menos. O que o pessoal procura é mais um subsidiozito para plantar ainda mais eucaliptos e depois ir vendê-los às celuloses.
O problema é muito sério e muito difícil de resolver num país como o nosso, onde não há dinheiro, todos fogem para a beira-mar e usam o interior para aquilo que lhes convém. Os mais apressados até já falam em alterar o OE para 2018 de modo a reservas verbas para tratar da floresta , da proteção civil e dos bombeiros. Sempre o dinheiro, é só nisso que pensam.
Incendeiem tudo que sai mais barato! Mas primeiro tirem de lá as pessoas!

6 comentários:

  1. Os poderosos raramente perdem, esta ministra (cara feia), estou a vê-la noutro cargo público a ganhar o dobro, ou a ir gozar à nossa custa com uma reforma vitalícia, só porque passou por "trabalhar" para a comunidade!
    Já enfrentei um poderoso médico, com um terreno contíguo ao meu, com silvas e canas com 4 metros de altura, telefonei-lhe para o consultório, atendeu-me com bastante cordialidade e simpatia, dizendo-me que ia ficar registado na sua agenda a limpeza do terreno isto foi em finais de agosto, mas o terreno está na mesma, já falei com o presidente da assembleia de freguesia de Lavos e tudo continua em águas de bacalhau, só me resta a proteção civil que lá passa todos os dias mas viram a cara para o lado, porque não se pode incomodar o Sr. Doutor. Este é o nosso país.

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  2. Cada um é como é, não como se calhar gostaria de ser? Todos dizem depois do mal feito, se lá estivessem tinham feito melhor. Só que muitos desses que falam sem saberem o que dizem, já por lá passaram e nada de bom fizeram para que se evitarem males maiores. É preciso pensar e agir com prudência contra as forças da maldade. Nunca se sabe de que lado surgem, como e quando. E porque estou de acordo com o que no texto escreveste. Mais não digo!

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  3. boas
    há coisas em que o tamanho por si tem algum valor outras nem por isso , recordemos por exemplo as perolas que são pequenas e geralmente muito valiosas , mas as contas bancarias normalmente quanto maiores melhores.
    JAFR

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  4. A questão dos incêndios e dos males que estão na sua origem, há muito que estão identificados e que não são de fácil resolução, face ao estado a que chegou . Na politica como em qualquer outra área responsável, é preciso assumir-se com dignidade o que a cada um diz respeito e não num passa-culpas inadmissível . Bem sei que a mudança da Ministro não vai surtir alterações indispensáveis e nem evitar que situações semelhantes aconteçam, apenas serve para dar resposta a certa oposição que, há falta de melhor, vai-se entretendo e especulando com a desgraça dos outros, na mira de ganhos políticos e nada mais ; esquecendo-se, que também têm culpas imperdoáveis no seu cartório ! Segundo consta, a Ministra em causa é uma ilustre jurista e excelente académica, provado por onde passou . Agora, em minha opinião, não me parece, muito sinceramente, que tivesse perfil adequado a este cargo e, por isso mesmo, não soube gerir os acontecimentos e perdeu-se em entrevistas pouco convincentes, pelo que devia ter pedido a sua demissão há mais tempo, evitando desgaste e embaraço ao Primeiro-Ministro que, quer se queira quer não, não fica bem na respectiva fotografia, desde o princípio dos incêndios ; tanto mais, não haver grandes dúvidas do granel que tem ocorrido na preparação, previsão, coordenação e combate aos fogos, bem como na protecção de pessoas e, ainda, nas reparações de certos danos, que de imediato se impunham . A enorme maioria dos falantes que por aí andam a debitar os que lhes apetece e com demonstração de ignorância - falta de conhecimento à altura, incluindo alguns políticos, o castigo que lhes dava, era nomeá-los para dirigir ou enfrentar o que criticam ! Quem conhece, verdadeiramente, o estado em que se encontra a nossa floresta, não pode culpar de leve, seja quem for ; para tanto, basta olhar nas reportagens televisivas e ver o excesso de arbustos e ramos das árvores a fazer sombra ou caídas em cima de casas/habitações ou outras instalações, assim como de mais bens consideráveis ; perante esta realidade, não pode deixar de se atribuir, infelizmente, grande culpabilidade à maior parte das vítimas ou à volta delas, uma vez ignorarem ou pensarem que o mal só acontece aos outros ; pois, não é possível, em tempo útil, enfrentar e vencer tragédias de dimensões incontroladas . Também, a ausência de atitude das autarquias locais que, para além de pouco ou nada fazerem, nem sequer fiscalizam e obrigam ao cumprimento da lei em vigor, que define a limpeza dos terrenos numa área de cinquenta metros à volta de instalações/casas/habitações . Enquanto não se alterar esta mentalidade e se proceder ao devido ordenamento florestal, não há combate eficaz, por mais meios e esforços/tácticas que se utilizem ; pensar-se o contrário, não passa de pura utopia e total desconhecimento do que está à vista de toda a gente . Aquando do incêndio de Pedrogão Grande, estive numa carpintaria situada na zona centro e não muito longe dum dos extremos da área ardida, a fim de restaurar um móvel . Ao ver pinheiros e mato, bem como outras árvores, junto daquelas instalações, questionei o proprietário no sentido da sua própria defesa - limpar o terreno . Resposta : " não há problema, porque se o fogo aparecer, tenho condições para evitar que tal não chegue cá " ! Resultado, desta vez foi uma das vítimas e assim ficou com tudo destruído pelo fogo . Apenas estou a dar este exemplo, concreto, para dar ideia como as coisas funcionam no mundo rural e à mercê dos incêndios . Sobre a história do barco e dos azulejos, eles lá se entendem, quando perdem num lado, normalmente, recuperam no outro e há sempre saídas para sábios que se movimentam no espaço da arte e dos negócios . Um abraço .

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  5. 3 relatórios e todos indicam incompetência do governo... aqui só há um caminho OUT

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  6. Para falares da Joaninha,terás de observar a posição de SENTIDO,e pedires licença para lançar discurso verborreico.
    Fica na melhor(saúde) e vai mandar bitaites para o galo de Barcelos.

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