terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Tempos antigos!


Tinha aqui duas fotos antigas e não sabia onde as guardar. De repente lembrei-me que não há melhor lugar que o blog, a Google encarrega-se de as guardar para mim e é fácil encontrá-las. Para tanto basta marcá-las com a etiqueta "Comboios" e depois lembrar-me disso quando as quiser procurar. Esta primeira mostra o comboio que, vindo do Porto, fazia a ligação para Vila Nova de Famalicão.


E esta segunda mostra o estado em que ficou a linha depois de encerrada, durante o governo de Cavaco Silva. Era Ministro das Obras Públicas o Eng. Ferreira do Amaral e prometeu que nunca acabaria com o comboio antes de inaugurar a autoestrada a ligar a Póvoa a Famalicão. Mas se bem prometeu melhor falhou, ao fim de dois anos no governo mandou acabar com o comboio e foi-se embora sem haver estrada alguma. E acabou por ser inaugurada a A7, mas demorou ainda uns bons anos.
Depois de arrancarem estes velhos carris (talvez tenha sido o sucateiro de Ovar, o amigo do Vara, a levá-los) construíram a linha do Metro e ficou tudo muito diferente, mais bonito, mais caro e mais vagaroso que o velho comboio a carvão. E na hora de ponta representa fazer uma viagem de uma hora em pé, ninguém aguenta!
Só por curiosidade, eu moro a 100 metros seguindo o trilho dos velhos carris! 

3 comentários:

  1. Poderá não ser para melhor, mas para mais caro é de certeza. Com o passar do tempo tudo muda. Excepto as reclamaçoes...

    Eu reclamo tu reclamas ele/ela reclama nós reclamamos vós reclamais eles/elas reclamam.

    Talvez tanta graça não tivesse, o mundo sem haver reclamações, de as fazer ninguém se esquece, cuja a ambição são os milhões! Somente, não será habilidoso, quem pela vida não fizer, tenha muito ou tenha pouco, toda a gente mais quer!

    Boa tarde de Quarta-feira.

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  2. Desde há muito que promessas de políticos não são para cumprir . Saem uns e entram outros, todos prometendo o que não fazem e, acerca do que não se fez, a culpa é sempre dos antecedentes ! Sempre entendi que o comboio é um meio de transporte - pessoas e mercadorias - indispensável e revelador de desenvolvimento ; contudo, tornaram-no secundário e assim se hipotecou a sua utilidade presente/futura . Acontece que, os governos que temos tido têm optado por outras prioridades, provavelmente, mais fáceis de criar vantagens para uns quantos e, assim, surgido estradas e auto-estradas que, não deixando de ser importantes, poderiam, em alguns casos, ter sido mais bem pensadas e apreciadas as respectivas vantagens, sem que se verificasse o estagnamento de investimento na via-férrea e que levou ao que se conhece ... Efectivamente, custa a verificar a politica de certo desaproveitamento do transporte marítimo, quando temos excelentes condições para o praticar e desenvolver ; isto é, não recorremos/utilizamos devidamente o mar e seus acessos portuários e, em contra-partida, temos vias terrestres a rebentar pelas costuras e a ocasionar enorme falta de rapidez, incluindo elevados custos de manutenção das respectivas vias, face ao excesso de trânsito e de pesos descontrolados que, sem dúvida, contribuem para aceleração de desgaste e deterioração dos pisos de circulação . Enfim, é um nunca mais acabar de incompetências a que temos estados sujeitos e que, pelos vistos, não se vislumbra grande melhoria . Um abraço .

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  3. Promessas de políticos são como grãos de areia que o vento dispersa.
    Gosto das fotos.
    Como vai essa saúde? Está melhor?
    Abraço

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