quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Açorda de alheira dos Açores!


Não se trata de uma receita culinária, mas sim de uma receita linguística. Quem conhece este recipiente de barro pelo nome de CAÇOILA levante o braço.
Barcelos é a terra do barro para olaria - quem não conhece os galos de Barcelos - e eu sou natural dessa cidade minhota. Esta caçoila era o instrumento culinário da minha avozinha Maria que com ele fazia bons petiscos que eu tive o prazer de saborear.
Mas podem chamar-lhe caçarola que eu não me zango.
Bom dia, alegria! Amanhã ~e o dia D para os britânicos que vão dizer adeus à Europa. Eles querem-se sozinhos e o melhor que faziam era içar uma vela na ilha e rumar para oeste do Meridiano de Greenwich, para mais perto dos States de quem se querem amigos!

2 comentários:

  1. Eu conheço a caçoila,
    e também as açorianas
    gosto mais é da açorda
    feita pelas alentejanas!

    Essa açorda de alheira,
    não conhecia, só há uma
    aquela açorda verdadeira
    alentejana e mais nenhuma.

    Dá pouco trabalho,
    não tem nada que saber
    coentros e dente d'alho
    azeite, pão e água a ferver!

    ResponderEliminar
  2. Apesar de datar ao tempo da tua avó, a Caçoila/Caçarola, continua a estar na actualidade e o petisco apresentado a fazer parte dos que se integram nos dias de hoje . Sou dos que aprecio a louça/loiça de barro, especialmente na utilização de inúmeras confecções alimentares . Já quanto aos " bifes " espero que façam boa viagem e que deixem de fazer parte da comunidade onde nunca deveriam ter entrado ; sim, quando no início exigiram ficar com a sua moeda/libra a circular, desde logo se impunha não abrir excepções e, naturalmente, criadas/acrescidas dificuldades para eventual saída . Agora, uns quantos iluminados, aparecem a cantar vitória sem conhecer, concretamente, consequências que podem surgir, na medida em que restrições comerciais se impõem e que, provavelmente, a Inglaterra terá mais a perder do que a ganhar, atento aos mercados em causa . Depois, possivelmente, poderá aparecer a velha ameaça de repatriamento de emigrantes ; simplesmente, também neste aspecto, não me parece que possa ir longe, dado que os ingleses fixados ou em actividades diversas na Europa comunitária, beneficiam de estatuto muito superior àqueles que estão emigrados no seu País, uma vez que, salvo excepções pouco significativas, ocupam-se em prestação de serviço e outros trabalhos de baixa qualificação ; portanto, resumindo e concluindo, independentemente dos números a considerar, parece que os ingleses têm mais a perder do que a ganhar, neste aspecto . Se realmente os nossos negociadores forem competentes e não embarcarem em tácticas que pouco ou nada têm a saber, fazendo valer o que é muito simples : quem não contribui, não pode ser beneficiário e, por isso, deve procurar outro caminho ... ou sujeitar-se a custos consequentes . Perante esta realidade, vamos ver quem mais lucrou ou se prejudicou com o divórcio . Um abraço .

    ResponderEliminar