Hoje, entretive-me a ler a história da princesa Isabelinha e como ela conseguiu juntar uma fortuna de mais de 3 biliões de dólares. Diz ela que é fadada para os negócios, começou o seu treino intensivo aos 6 anos de idade a vender ovos. Pessoalmente, eu sempre achei que ela era a fiel depositária da riqueza de seu pai, ganha enquanto presidente daquele país que foi uma colónia portuguesa até 1975.
A exposição pública de centenas de milhares de documentos prova que eu não estava enganado e que o dinheiro que ela tem em seu nome, além da participação no capital social de muitas empresa espalhadas um pouco por todo o mundo, é o pé de meia que o seu pai guardou para a reforma.
Muito já se descobriu e muito mais virá a descobrir-se quando a Justiça começar a desenrolar o novelo. Razão tinha o meu amigo Mauro que me confessou acreditar que a família «Dos Santos» acabaria por devolver tudo a Angola, pois se limitavam a investir e gerir o dinheiro que era de todos os angolanos.
Portugal terá também um papel importante neste negócio, pois terá que aprovar um esquema legal para transferir para o Estado Angolano todas as participações de Isabel dos Santos em empresas portuguesas. Não vai ser nada fácil e vai mexer com muito boa gente deste país, a começar por actuais e antigos políticos, passando por banqueiros e acabando nos escritórios de advogados que encheram o bolso a ajudar a senhora nas suas falcatruas. E eu não sinto a mínima pena deles.
Ela bem se defende dizendo que tudo foi feito de forma legal e não roubou nada a ninguém, mas também o José Sócrates diz a mesma coisa e bem sabemos o que se passou. Espero que a Justiça siga o seu curso e que os "desgraçados" angolanos acabem por beneficiar, um pouquinho que seja, da riqueza que virá (espera-se) a ser repatriada.
A Justiça deixa-me lá rir. A Justiça é forte para os mais fracos e é fraca para os mais fortes. Por isso não acredito na justiça. Há bem pouco tempo aqui no nosso pais. Houve agressões a médicos, professores e magistrados. O que é que a justiça fez. Os agressores da médica/os e dos professores não lhe foi aplicada nenhuma medida de coação. Enquanto que os agressores dos magistrados/as ficaram em prisão preventiva. Será esta a justiça que vai que colaborar com a justiça angolana?
ResponderEliminarBoa Segunda-feira.
Quando surgem vozes a reclamar transparência e justiça, relativamente a valores chegados a Portugal ou obtidos por estrangeiros, através de inúmeros negócios e transferências/bancárias, especialmente, provenientes de Países nascidos das ex-Províncias Ultramarinas Portuguesas, não deixo de ficar perplexo sobre análises simplistas e, ainda, acerca dos milhões que anualmente desaparecem/saem de Portugal com destino a diversos Paraísos Fiscais, sem que haja a devida justificação, a não ser por fuga e encobrimento ... ! Depois, como é sabido, existem em Angola e noutros países de expressão portuguesa, vários investidores estrangeiros e, como é óbvio, consequentes transferências de capital que nada têm a ver com Portugal e que, certamente, não se investiu ali pelos lindos olhos daquele povo, mas sim na mira de rentabilizarem o seu investimento . Curiosamente, quanto a estes, afigura-se que está tudo bem e reclama-se pelo venha-mais, mas, no que respeita a Portugal, surgem diversificadas apreciações e em particular : o velho fantasma, exploração ou menos transparência, uma espécie de complexos de superioridade/inferioridade que, " virgens " de um lado e do outro, alimentam e especulam de forma de recalcada, normalmente, irresponsável . Seria bom, que tais soubessem olhar e analisar o passado e, assim, poderem calcular/contabilizar o quanto foi deixado pelos portugueses em África ; isto é, por aqueles que não andaram por lá a fazer falcatruas, mas sim a trabalhar honestamente e que ficaram sem o que lhes pertencia, sabe-se lá para quem ! Relativamente aos negócios da Isabel dos Santos e da proveniência do dinheiro para os concretizar, compete às autoridades angolanas verificar/constatar se houve ou não apropriações indevidas e fuga de capitais, responsabilizando-a convenientemente, se for caso disso ; pois, não deve caber a Portugal imiscuir-se naquilo que não lhe diz respeito, desde que os negócios efectuados tenham obedecido a regras de mercado legalmente estabelecidas . Isto de não se resolver os nossos problemas e andarmos preocupados com os dos outros, apenas conduz a falta de confiança que damos a quem quer investir dignamente . Um abraço .
ResponderEliminarInteressante saber que os filhos de socialistas, tal como os pais, kagam-se para 'a ideologia da internacional qualquer coisa'… A vida e a ostentação dos filhos do Fidel, do Chavez e do Maduro e agora a filha de um outro socialista a Isabelinha, só nos prova uma coisa: o socialismo continua a ser a maior trêta que nos apareceu desde que o criminoso Mário Soares apareceu em Santa Apolónia teso que nem um carapau... Bom, mas quem sai aos seus não degenera!
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