Solução à vista!

... um estudo, publicado na revista ‘Cell’, realizado por cientistas das Universidades do Texas (EUA) e Ghent (Bélgica), no qual os cientistas referem que os anticorpos podem servir «não só como reagentes úteis para investigadores que estudam os vírus que causam MERS, SARS e COVID-19, mas também como potencial para terapias candidatas».

A pesquisa estima que os anticorpos do lamas e outros animais da mesma espécie, como os camelos, dromedários e alpacas, possam ser úteis através da administração de vacinas nas pessoas que ainda não contraíram o vírus. No entanto, sublinham que a segurança da componente ainda não foi comprovada e o efeito preventivo dura apenas entre um a dois meses.

A análise de anti-corpos dos lamas já não é uma novidade, desde 2016 que os animais ajudam no combate aos coronavírus SARS e MERS, eliminando as infecções respiratórias. Este novo estudo repetiu os testes e vem agora reforçar os resultados promissores da técnica.

Na última década foram realizados vários estudos nos animais, analisando os efeitos dos seus anticorpos em outras doenças infecciosas, como é o caso do HIV ou do vírus influenza. Existem dois tipos de anticorpos produzidos pelos lamas. um semelhante ao dos humanos e outro cerca de 25% inferior, sendo este último que os especialistas estudam para impedir a transmissão do coronavírus nas células humanas.

Este tipo de anticorpos pode ser manipulado, ou combinado com anticorpos humanos, sem que com isso perca a sua eficácia, segundo Xavier Saelens.

Quem diria que as cabritas de pescoço comprido nos iriam oferecer os meios necessários para eliminar o vírus chinês - eu sou teimoso como o Trump, nunca lhe chamarei outra coisa - e esquecer este desastre que veio com o ano bissexto.

Benditos lamas! Vou ficar fã deles para o resto da vida!