escrevinhando só com uma mão, quase que só com um dedo, vou abdicar de tudo aquilo que requer a tecla do "shift". espero que entendam e me desculpem, isto de andar lesionado toca a todos, de vez em quando.
ontem, foi dia da língua de camões e, hoje, acordei às voltas com o acordo ortográfico. com tantos pedidos para ser revogada a lei que o aprovou, é estranho não ter sequer subido ao parlamento para discussão. como diz o ditado, o que nasce torto, tarde ou nunca se endireita.
com esta dificuldade em teclar, escolhi algumas fotos para enfeitar a minha publicação e tentar captar a vossa atenção. o que um homem faz pelas suas audiências!
Não há acordo que nos valha
com palavras deste teor
O nosso acordo é assim a modos que
esta linha férrea, sem saída
sem mais explicações
ao acordo? nunca!
Há o português correcto. Aquele que Camões aprendeu e ensinou. Do acordo ortográfico nasceu o português-brasileiro. Por exemplo: Em português, de facto, ontem, fui à praia. Em brasileiro, de fato, ontem, fui à praia. Mas, é mentira. Ontem, não fui à praia, nem de fato nem de calções.
ResponderEliminarQuanto ao resto está tudo na mesma como a lesma. Para dizer a verdade, nunca me senti tão preguiçoso como agora. Sendo esse o motivo da minha ausência.
Boa Quinta-feira. Um abraço.
Bom, se Portugal nos pusesse a usar o português de Camões parecia outra língua. Lembro-me como fiquei espantada quando li Menina e Moça de Bernardim Ribeiro. nem me parecia a mesma Língua. As Línguas são vivas e por isso sofrem alterações. Este acordo não me agrada, mas ninguém pense que ele vai mudar. Poderá eventualmente daqui por muitos anos ser feito um novo acordo, e provavelmente aí não haverá de novo consenso. Imagina a confusão que seria para uma geração de estudantes que aprendem o português em manuais escritos com o acordo, de repente terem outra vez tudo mudado.
ResponderEliminarDe resto o português que nós aprendemos resultou de um acordo ortográfico entre Portugal e Brasil feito em 1931.
Abraço