Eu conheci a Fragata D. Fernando II e Glória, em 1962, quando ainda funcionava a 100%, no meio do Tejo. A vedeta da marinha que nos levava para o Alfeite, às 07.00 horas, passava por lá e acostava por alguns minutos para deixar sair os "fragatinhas" que tinham pernoitado em Lisboa. Não sei se era uma rotina diária, mas sei que fui lá muitas vezes e assisti a essa manobra.
Nunca percebi a razão do nome D. Fernando II, nem sequer me lembrava de ter havido um rei português com esse nome. Hoje, decidi consultar a Wikipédia e tirar as minhas dúvidas. Afinal, ele era um nobre alemão que se casou com a rainha D. Maria II e usou o título de rei por algum tempo. E ainda foi Regente do Reino, durante dois anos, enquanto seu filho, o futuro rei D. Pedro V, atingia a maioridade.
Fiquei também a saber que foi ele quem ordenou a construção do Palácio da Pena, em Sintra, e só por isso já merecia algumas honras especiais. Ele trouxe engenheiros, arquitectos e trabalhadores alemães para executar aquela obra de arte que é o orgulho dos portugueses, em geral, e dos sintrenses, em particular.
Este foi o assunto que escolhi, hoje, para evitar falar no maldito COVI que nos veio azarar a vida neste ano bissexto de 2020. Está calor e a ordem agora é para «s a i r d e c a s a», ao contrário da anterior que era para ficar em casa. Sair, mas com juizinho, está bem?
Foi o último navio à vela da nossa Marinha e a última Nau da Carreira da Índia. Imaginar este navio ao largo do Forte Aguada descobre-se logo a razão da letra da Marcha dos Marinheiros... Logo a seguir à World War II passou a ser a residência de muitos jovens, maioritariamente órfãos e que nele recebiam formação escolar e aprendizagem naval para mais tarde poderem ingressar na Marinha de Guerra, de pesca ou mercante… Uma Obra ignorada e esquecida durante o Estado Novo.
ResponderEliminarTudo é feito pelo Zé Povinho,
ResponderEliminarpor ordem do Rei ou do General
gostei de ler esse padacinho
da, longa, História de Portugal.