sexta-feira, 15 de maio de 2020

A «Endemia»!

Ontem, estive a ouvir a opinião de um virologista que veio ao Telejornal da SIC e se fartou de rir à custa do Sars.Cov-2 (nome verdadeiro do bicho). Já aqui escrevi sobre o assunto e, por palavras minhas, disse, exactamente, o mesmo que ele. Com o tempo, o vírus transformar-se-á de pandémico em endémico e todos se esquecerão dele. Terá menos importância (talvez) que o vírus da gripe que hoje conhecemos e que também causa algumas vítimas a cada inverno que passa.


Conforme o número de pessoas infectadas e curadas for aumentando, maior será a resistência humana a esta doença e menor a capacidade de o vírus nos infernizar a vida. Afirmou o virologista que é provável que nunca se descubra uma vacina - lá se vai o grande negócio de Mr. Trump & C.ia - e que a doença venha a ser tratada com os medicamentos que já hoje conhecemos (por exemplo, o Paracetamol), como já existem ou, ligeiramente, melhorados: É uma boa notícia, embora o povo não esteja preparado para ouvi-la.
Isto vai ser tal e qual como uma guerra clássica, os que estão na linha da frente cairão como tordos, mas serão capazes de conter o avanço do inimigo. E com a continuação do fogo as balas vão-se acabando e a guerra extingue-se. Neste caso, como defende o Trump e o Bolsonaro (mas nem só eles), quanto mais gente e mais bem preparada (mais jovem) mandarmos para a linha da frente, mais depressa nos veremos livres da ameaça. Como já está visto e revisto, a doença ataca em força os mais fracos - os que já viveram mais de 60 anos -  e poupa todos os outros, portanto a nossa táctica é muito simples de pôr em prática, escondemos os primeiros e aumentamos o número dos outros para conter o inimigo.
Ou seja, a partir de segunda-feira, dia 18 de Maio, vamos lançar o ataque final, em toda a força e adeus vírus, lá nos encontraremos de novo, no próximo inverno, e esperamos que já venhas coxo e não metas medo a ninguém. Vai ser tempo de esquecer as máscaras, olhar o inimigo nos olhos, sem medo, e esperar que aconteça o mesmo que às abelhas, quando nos picam, perdem o ferrão e morrem de seguida.
Faremos como o forcado, em frente do toiro: Eh toiro, toiro, toiro, marra aqui e vês o que te acontece! Eh, cov, cov, cov, anda cá que já te f*** !!!

2 comentários:

  1. Oxalá tenham razão e não aconteça como há cem anos com a gripe Espanhola, que no ano seguinte matou mais gente que no primeiro. Já ouvi outros virologistas dizerem que não conheceram até agora nenhum vírus que sofresse tantas mutações em tão pouco tempo. Todos os dias se descobrem novos sintomas e novas mazelas provocadas pelo malvado.
    Enfim tenhamos esperança de que isto passe e fique apenas a má recordação e a saudade dos que se foram.
    Abraço e saúde

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  2. Por muitos nomes que lhe chamem. O inimigo parece não lhes dar atenção. Porquanto continua a matar. Até quando ninguém sabe. São mais do que muitas as opiniões. As quais em vez de esclarecer, causam mais confusão. Enquanto que uns querem retomar a actividade outros quererão continuar a mamar? Está mais do que visto. Quem torto nasce nem o Coronavirus consegue endireitar.

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