quinta-feira, 16 de abril de 2020

E o burro sou eu?

Não é preciso ter passado pela universidade para perceber que aqui há gato. Olhem bem para estes números e digam-me porque é que os recuperados, em Portugal, (abram os olhos de espanto) são menos que os mortos.
Até a Itália, pior país da Europa, tem quase o dobro de recuperados em relação aos mortos. A Espanha que ocupa o segundo lugar tem quase 4 vezes mais. Até os Estados Unidos que têm aquilo tudo fora de controlo, tem quase o dobro e aposto que dentro de pouco tempo ultrapassará o número de mortos.
Só encontro uma explicação para isto, tal como no tempo do Salazar, o governo não gosta que saibamos a verdade!

3 comentários:

  1. O governo só conta como recuperados os que estão em hospitais e fazem testes antes de sair. Os de sintomas ligeiros que se tratam em casa, deixam de ter sintomas, mas como não fazem os dois testes de controlo não entram nas estatísticas como curados, Coisas nossas. No Chile os mortos entram nas estatísticas também como curados. porque segundo o ministro da saúde chileno, já não infetam ninguém.
    Abraço

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  2. Eu entendo isso ao contrário. Se o governo propagandeasse um número elevado de recuperados. Sem os haver, isso sim, estaria escondendo a verdade. Talvez os outros países é que estejam mentindo?

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  3. Mesmo passando pela Universidade, encontram-se gatos sem conta e não é sinónimo de grande inteligência . As pessoas, regra geral, não advinham coisa nenhuma e só podem saber o que vêem ou se lhes diga ; portanto, com Estatísticas ou sem elas as realidades acabam por surgir e o que se omite ou acrescenta, não vai resolver problema nenhum e apenas propicia especulação por parte daqueles que estão apostados em não fazer outra coisa ... Como é sabido, a contagem de mortos e de recuperados tem sido interpretada e definida de modo diferente entre Países . Recordo que, naqueles em que a pandemia mais se tem feito sentir, só têm contabilizado os falecidos em hospitais, o que quer dizer que a realidade peca por defeito, isto para não abordar outros aspectos a considerar . Quanto a nós, não tenho elementos que permitam ajuizar o que se passa, mas, pelo que tenho ouvido e lido, há diferenças que indicam a necessidade de eventuais correcções ; mesmo assim, creio que o mal menor se deve sobrepor à tendência de se pôr em dúvida umas coisas e se ignorar outras, como se a fatalidade nos confortasse . A D. Elvira indicou o que também me parece lógico e que vai ao encontro de dificuldades que devem existir para os fins em vista, logo, as Estatísticas diárias não são um produto acabado e estão sujeitas a variações em função dos dados que vão surgindo a cada momento . Efectivamente, o que me parece indispensável, é comparar a mortalidade que se tem verificado em cada País Europeu, atento ao seu número de habitantes, para que facilmente se possa verificar que Portugal, apesar do que se conhece, beneficia de resultados muito superiores, relativamente a outros de maior dimensão o que já foi reconhecido a nível Europeu . Esta é a verdade, de resto é conversa para manter os arautos da desgraça . Um abraço .

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