Pesquisadores da Universidade Monash, em Melbourne, na Austrália, anunciaram nesta sexta-feira (3) a descoberta de que um remédio antiparasita disponível ao redor do mundo pode ser capaz de matar o novo coronavírus, causador da covid-19.
A CM TV acabou o dia de ontem a anunciar, em grandes parangonas, que a Austrália tinha descoberto a cura para a Covid-19, que o medicamento em causa já está à venda ao público. Não há pai para este canal de televisão, eles querem ser os primeiros a dar a notícia e basta um gajo cair da bicicleta abaixo para eles aparecerem logo a mostrar as imagens e falar, falar, falar até a gente se cansar de os ouvir e ter que mudar de canal. E depois têm uns artistas armados em repórters que não dão uma para a caixa. Dá-me a impressão que são instruídos para falar durante 5 minutos - para justificar a deslocação - e aí contam o que viram, o que não viram e voltam ao princípio duas ou três vezes se for preciso para cumprir a obrigação.
Ontem, pela noite dentro, foram dando conta da tal cura - sobre a qual nada aparece nas notícias de hoje - e recomendando que mesmo assim o pessoal não deve embandeirar em arco e abandonar as regras estabelecidas para o estado de emergência. Há cura, mas tudo continua na mesma, ninguém desmobiliza. Como afirmam que a doença pode ser curada em 48 horas e se o medicamento em causa não esgotar rapidamente nas farmácias, ainda vou ver o Benfica jogar, antes do fim deste mês de Abril.
Entretanto, a DGS teima em não publicar o resultado dos recuperados. É impossível que não haja já umas centenas deles, mas, por qualquer razão obscura, eles preferem que a gente não saiba. Outra coisa que me intriga é o número dos confirmados. Será que descontam a esse número os que vão morrendo todos os dias. Felizmente, não são muitos, mas eu gostava de saber, ao certo, quantos andam por aí a passear o corpinho cheio de vírus. Para os números estarem 100% correctos, todos os dias têm que subtrair os que foram desta para melhor e adicionar aqueles cujo teste deu positivo. E até o número de mortos deve estar errado, pois que eu saiba não andam a fazer autópsias a cada morto que vai para o cemitério todos os dias. Morre muita gente, em Portugal, num só dia e não sabendo que estava infectado metem.no no caixão, enterram-no e pronto, caso resolvido. Se morreu com um AVC, com enfarte agudo do miocárdio ou de doença prolongada já tem justificação para partir para a última viagem. Não vale a pena acrescentar mais um ponto na Certidão de Óbito. Para quê?
Eu vou olhando para estes números que a DGS vai publicando todos os dias, mas faço uma careta, cada vez que me lembro destes pormenores. Tenham um bom fim de semana e lembrem-se de fugir do vírus a sete pés e apanhar muito sol. E leiam o que se diz dele por aí:
Na China constataram que esse vírus se mantém vivo por algumas horas fora do corpo do doente e esse tempo de vida vai depender de onde esse vírus caiu após ter saído do corpo do doente.
Se esse vírus cair em um local exposto à luz solar, ele morre em minutos, se for sob o Sol do meio dia, morre em 2 ou 3 minutos, ele não suporta os raios ultravioleta e também desidrata rápidamente se tomar a luz do Sol diretamente. Em tempo nublado dura um pouco mais, talvez até uns 15 minutos.
Se esse vírus sair do doente num lugar sem luz solar incidindo diretamente nele, um local sombreado como dentro de casa ou dentro de algum veículo e o vírus cair sobre papel, madeira, roupas e cabelos, ele sobrevive por 6 horas.
Bom dia
ResponderEliminarJá dizia alguém
Já não há coração que aguente .
JAFR
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ResponderEliminarOs boateiros do costume. Acredito que algum dia os cientistas descobrirão o remédio para combater o Coronavirus. Mas até que seja realidade, muitos milhares de pessoas morrerão?
ResponderEliminarRemédios antiparasitas há muitos, depende do parasita: xatos, pulgas, os primos do Largo do Rato, Taenia solium, lombrigas... Entretanto e até que se encontre a cura, uma simples vacina contra a gripe talvez ajude.
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