Há dias prometi que haveria de voltar a este assunto que é de interesse nacional. Minério de ferro é uma riqueza natural indispensável ao mundo moderno em que vivemos. É claro que causa uma série inconvenientes explorar o minério e levá-lo até às fundições, mas sem isso nada feito. Neste caso de Moncorvo, dá ideia que o assunto foi resolvido com algum sigilo, pois aparece como facto consumado sem ter dado muito que falar na comunicação social.
Lembro-me de há algum tempo eu próprio ter falado aqui no problema do transporte do minério, se deveria ser por comboio, por barco, ou se, pelo contrário deveria ser tratado no local, coisa que obrigaria a outro tipo de investimentos. A Linha do Douro está pouco menos que desactivada, da Régua para cima, mas é provável que seja o caminho mais rápido e barato para escoar o minério até ao Porto. Pode ser que isso faça com que a ferrovia seja beneficiada e se torne, de novo, num meio de transporte ao serviço das populações do Alto Douro.
Lembro-me de há algum tempo eu próprio ter falado aqui no problema do transporte do minério, se deveria ser por comboio, por barco, ou se, pelo contrário deveria ser tratado no local, coisa que obrigaria a outro tipo de investimentos. A Linha do Douro está pouco menos que desactivada, da Régua para cima, mas é provável que seja o caminho mais rápido e barato para escoar o minério até ao Porto. Pode ser que isso faça com que a ferrovia seja beneficiada e se torne, de novo, num meio de transporte ao serviço das populações do Alto Douro.
A zona mineira fica perto da albufeira do Alto Sabor, entre o rio com o mesmo nome e a sede do concelho. As estradas e caminhos de ferro passam um bocado ao lado desta zona. Estou muito curioso para ver como se vai resolver o problema da retirada do minério daquela zona, pois só no litoral tem hipótese de ser trabalhado. O troço da Linha do Douro, entre o Pocinho e Barca de Alva, foi abandonado há muitos anos. A Linha do Sabor que passava mais perto dessa zona foi abandonada há mais tempo ainda e dificilmente voltará a ser aproveitada, pois o corredor que ocupava já foi transformado numa ciclovia através de várias freguesias do concelho.
Quem viajar de Moncorvo até Carviçais para comer a Posta à Mirandesa que se serve no «Artur», restaurante que fica naquele fim de mundo, mas que é bem conhecido dos amantes da carne de vitela mirandesa, cruza-se várias vezes com essa ciclovia. Carviçais era até uma das estações de comboio da velha Linha do Sabor que corria ao longo da fronteira luso/espanhola, em direcção a norte, até Miranda do Douro. O mesmo percurso, afinal, que faz o rio Douro, desde Miranda do Douro até Barca de Alba, onde entra em Portugal e começa a dirigir-se para o Oceano Atlântico.
Há 4 anos que se fala no ferro de Moncorvo e juraria que o processo nunca evoluiu, exactamente por causa do problema do transporte. Veremos o que acontece agora, pois o presidente da Câmara afirmou que ainda este mês de Março seria iniciada a exploração.
Quem viajar de Moncorvo até Carviçais para comer a Posta à Mirandesa que se serve no «Artur», restaurante que fica naquele fim de mundo, mas que é bem conhecido dos amantes da carne de vitela mirandesa, cruza-se várias vezes com essa ciclovia. Carviçais era até uma das estações de comboio da velha Linha do Sabor que corria ao longo da fronteira luso/espanhola, em direcção a norte, até Miranda do Douro. O mesmo percurso, afinal, que faz o rio Douro, desde Miranda do Douro até Barca de Alba, onde entra em Portugal e começa a dirigir-se para o Oceano Atlântico.
Há 4 anos que se fala no ferro de Moncorvo e juraria que o processo nunca evoluiu, exactamente por causa do problema do transporte. Veremos o que acontece agora, pois o presidente da Câmara afirmou que ainda este mês de Março seria iniciada a exploração.
Um post interessante.
ResponderEliminarAbraço e bom fim de semana
Se a exploração do ferro nessa região contruir com benefícios para a população. Então, do que é que ainda estão à espera? Mãos à obra porque barco parado não segue viagem!
ResponderEliminarTalvez possa ocorrer ... na esperança de algum optimismo e no facto da gente daquelas paragens não ser muito dada a radicalismos e, por outro lado, tal não lhes constituir novidade . O pior poderá tomar proporções quando se partir para a respectiva actividade prática ou perto disso ; nessa altura, por uma razão ou por outra e a pretexto de tudo e de nada, poderão surgir inúmeros inconvenientes, baseados em teorias instaladas e sobejamente conhecidas, cuja contestação dos iluminados e de outros que, pouco esclarecidos e facilmente influenciados, mesmo que nada tenham a ver com o problema em si, encarregar-se-ão de recorrer às suas teorias, ideologia destrutiva ou má fé e a contribuir irresponsavelmente para o retrocesso económico que sistematicamente nos querem impor ; tanto assim, que a nível nacional, existe a possibilidade de exploração de outros recursos mais rentáveis e o resultado negativo é o que se conhece ; no entanto, o melhor será esperar pela visão de S. Tomé : " ver para querer " e fazer votos para que não se fique pelas palavras . Um abraço .
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