As melgas gostam do calor e de África. Os vírus, pelo contrário, detestam esse tipo de clima. Se observarmos o mapa-mundi da actual pandemia da COVID-19, é fácil concluir que são os países frios, em zonas montanhosas e húmidas, os preferidos do vírus de Wuhan. Hoje, até a Noruega - bem longe de África - se veio juntar ao rol de países infectados.
Felizmente, em Portugal, a epidemia ainda não ganhou contornos muito graves e talvez isso se deva ao mês de Fevereiro mais quente que o habitual que acabámos de viver. Lousada e Felgueiras ficam na zona entre Douro e Minho, zona fria do nosso país, e não admira, portanto, que a doença tenha entrado por aí. Seguindo o meu raciocínio, não aparecerá nenhum infectado com esta nova doença no Alentejo (espero não me enganar).
Como não há regra sem excepção, há dois ou três países africanos que têm alguns infectados, mas nada que se compare à China, Irão, Coreia, Itália ou Espanha.
Atualmente, 12 países africanos têm casos registados de Covid-19, com a República Democrática do Congo (RDCongo), o país que tem a maior fronteira terrestre com Angola, a juntar-se à lista que inclui já África do Sul, Argélia, Burkina Faso, Camarões, Costa do Marfim, Egito, Marrocos, Nigéria, Senegal, Tunísia e Togo.
Mas Angola e Moçambique correm riscos acrescidos devido ao grande número de cidadãos chineses que lá vivem e que, naturalmente, viajam de um lado para o outro com frequência. Vamos esperar que esses viajantes tomem os cuidados necessários para não espalharem a doença por aquelas terras onde nós, os combatentes portugueses, passámos as passas do Algarve.
Estranho não se ouvir uma palavra sobre este assunto vinda da Rússia. Será que estão livres da encrenca, ou estão a esconder-se, como é seu costume?
O Covid-19, aqui em Portugal já fez disparar a corrida às grandes superfícies comerciais. Há menos de uma hora fui ali ao Continente, que fica a cerca de 500 metros de minha casa. Nem pela altura do Natal teve tanto movimento como agora.
ResponderEliminar