terça-feira, 31 de março de 2020

Dúvidas há muitas!

Pouca gente acredita nos números que a DGS vai pondo cá fora todos os dias. Há muitos casos de infectados que não estão ainda localizados. Os que morrem todos os dias, de norte a sul de Portugal, podem ou não ter contraído o vírus e, como aconteceu com o miúdo de Ovar, não ter morrido da Covid, mas que isso ajudou a acelerar o processo ninguém duvida. E tem pouco interesse para todos, a não ser os das estatísticas que se pelam pelo rigor dos seus números.
Mas de todos o mais duvidoso é o número dos recuperados. Ninguém acredita que tenhamos atingido o número 43 e por aí tenhamos ficado. Por qualquer razão que não vislumbro, deixaram de contabilizar os "curados", desde há uma semana (mais ou menos). E esse número é para mim o mais importante, porque quem faz parte dessa estatística tornou-se imune à doença e o grupo funciona como uma força militar imbatível para combater o inimigo.
Em 1961, começou a formar-se, em Vale de Zebro, uma força capaz de enfrentar e derrotar o inimigo na Guerra do Ultramar Português. A partir do início do ano seguinte, começaram a sair para Angola, Guiné e Moçambique, por esta ordem, os primeiros contingentes que guarneceriam os pontos-chave, em cada província, de modo a estancar o alastramento do surto de terrorismo. Até ao fim do ano de 1962, saíram de Vale de Zebro algumas centenas de fuzileiros, eu incluído, que ajudaram a conter a guerra dentro de limites aceitáveis.
Ora, estes recuperados da doença nova que nos atingiu são os fuzileiros que teremos que mobilizar para conter a doença. Eles podem ir a todo lado sem serem atingidos, ou dito de outro modo, há poucas probabilidades de o serem. É, por isso, importante saber com quantos podemos contar. Serão já suficientes para formar uma Companhia, ou apenas um Destacamento? Qual o ponto do país onde será mais importante dar um golpe de mão para atrasar o marcha do inimigo público? Há lugares, como Vila Nova de Fozcoa, a necessitar de uma "testa de ponte" que só estes combatentes podem montar com garantia de êxito.
Por isso, eu quero saber quantos são, sem dúvidas, sem mentiras, com toda a exactidão. E todos eles devem ser mobilizados para actuar de imediato em todos os teatros de guerra. Estão mais bem preparados que toda a polícia e todas as forças de segurança. Nos Estados Unidos, na década de 60 do século passado, foi decretado o recrutamento obrigatório, por causa da Guerra do Vietnam. Ninguém escapava ao cumprimento do dever, todos eram candidatos a "carne para canhão".
A guerra em que estamos envolvidos é pior que a guerra vietnamita e o inimigo veio do mesmo lado, tem os olhos em bico e há que pará-lo a todo o custo. Peço ao António Costa e ao Marcelo que pensem nisso a sério e mobilizem essa força que temos à nossa disposição e é a única capaz de bater o pé ao inimigo. Destaquem para Fozcoa um pelotão de «Fuzileiros Covid» para controlar a situação que ameaça a vida e saúde do meu sobrinho, sua mulher e filho.

segunda-feira, 30 de março de 2020

Artes manuais!

Obrigadas a ficar em casa, durante intermináveis horas, as pessoas bem podiam, em vez de cansarem os olhos sempre a olhar para o ecran do smartphone, ressuscitar velhos hábitos das nossas gentes.


Tosquiar as ovelhas e fiar a lã faz-se desde os primórdios dos tempos. Sem isso teríamos todos morrido de frio, como aconteceu aos dinossauros. A lã portuguesa não é de grande qualidade, mas sempre dá para fazer uns pares de meias, umas mantas quentinhas e outras coisas que a habilidade das nossas mulheres soube sempre explorar.




Cresci num tempo e lugar que não conheciam ainda a luz eléctrica e os serões passavam-se à volta da lareira e com uma candeia de petróleo a alumiar a cena. Enquanto as crianças dormitavam ou se entretinham com qualquer brinquedo, os mais velhos dedicavam-se às artes manuais dos mais variados tipos. Às mulheres cabia a arte de fiar. De roca enfiada na faixa que usavam à cinta e amparada pelo braço esquerdo (como se vê na foto), giravam velozmente o fuso entre os dedos da mão direita.


Mais tarde, alguém ajudaria a esvaziar o fuso - tarefa que me coube a mim muitas vezes - passando o fio acabadinho de fazer para uma meada, com a ajuda de um sarilho. As meadas eram um meio de trabalhar o fio antes do seu uso final, por exemplo, ferver para eliminação da gordura natural que contém, tingir ou branquear, secar e por aí adiante.


Depois colocava-se a meada nos braços de uma dobadoira para passar o fio para novelos, modo ideal para armazenar até ao seu uso final. Para tricotar camisolas, meias e cachecóis era só pegar e andar.


A minha sogra era uma grande especialista a tricotar camisolas. Lembro-me dela sempre com um saco plástico (nos tempos mais modernos) na mão, onde levava o novelo e um par de agulhas. Em qualquer canto ou momento que se sentasse, pegava nas agulhas e vai de fazer a camisola crescer.



As camisolas poveiras ficaram famosas, um pouco por todo o lado, e são ainda o fardamento obrigatório do Rancho Poveiro que faz furor no Brasil, onde vai passar o mês de Janeiro, todos os anos. Muitas economias do lar, na minha terra, se alimentaram deste negócio de fazer camisolas, na segunda metade do século XX.


Além do tricot, havia também os teares manuais que eram, normalmente, comprados para as filhas, quando se aproximavam da idade casadoira e serviam para tecer tapetes e mantas para a casa dos pais. Mais tarde serviriam o mesmo propósito no seu próprio lar, logo que tivessem marido, filhos e uma casa própria. Para isso era preciso passar o fio de uma meada para canelas, com o auxílio do sarilho, que a tecedeira colocava na lançadeira e assim dar seguimento à sua tarefa.
Viram como eu arranjei trabalho para toda a gente, velhos e novos, e já podem arrumar na prateleira os telemóveis e computadores até melhor altura. Poupam uns cêntimos nos megas que não gastam e talvez, com alguma habilidade, possam ganhar uns trocos nos produtos artesanais que conseguireis fabricar.
Até parece que este vírus deu um certo jeito, não?

domingo, 29 de março de 2020

O destino comanda a vida!



Vila Nova de Fozcoa fica no cu do mundo! Se não fosse pelas gravuras rupestres metade dos portugueses nem saberia da sua existência.
Quis o destino que um sobrinho meu conhecesse e se viesse a casar com uma miúda dessa terra. Nada de mais, não fosse o malfadado vírus chinês ter lá ido parar também e contaminado os residentes de um Lar de Idosos, onde a sogra desse meu sobrinho trabalha. Claro que acabou infectada também e sendo mãe de família levou o vírus para sua casa, onde reside com o marido, a filha, o genro e o neto que ainda nem um ano tem. Resultado, todo o mundo de quarentena e veremos o que aí vem.
É o destino de cada um, digo eu!

sábado, 28 de março de 2020

Memórias de outrora!


Milhares de portugueses reconhecem, tal como eu, a cidade que a imagem nos mostra. A maior parte, possivelmente, com tristeza por lá terem deixado amigos e terem vivido horas de grande aflição, lutando em defesa da Pátria. Eu escolhi, tive esse privilégio, Moçambique como destino para fazer a minha comissão de serviço e tive o prazer de parar em Luanda duas vezes, à ida e outras duas à volta.
Cada uma dessas paragens tem para mim muitas recordações que não há tempo, por mais anos que passem, que consiga apagar da minha memória. A primeira vez foi em Novembro de 1962, visita que durou 17 dias por conta de uma avaria no avião da FAP que nos transportava até Lourenço Marques. Nessa altura tive tempo suficiente para conhecer a restinga, a bela marginal da Baía de Luanda, o Baleizão, onde se comiam impressionantes gelados ou se bebiam fresquíssimas imperiais, a Ilha da Floresta, onde ficavam as instalações navais que nos serviram, a mim e a todo o pelotão que me acompanhava, de hotel.
E a Mutamba? Quem se poderá esquecer dela se era lá que íamos apanhar o autocarro para visitar os mossecos de S. Paulo? Aquele bairro de caniço viu por ali passar mais militares portugueses que todas as matas de Angola juntas. Quantos bebés mulatos, sem pai que fosse conhecido, terão ali nascido nos 14 anos de guerra. Lembro-me que lá se dizia que branco e preto são filhos de Deus, mas mulato é filho do português.
A segunda vez aconteceu no início de Abril do ano de 1965, no regresso de Moçambique, após 29 meses de comissão. Viagem a bordo do paquete Infante D. Henrique, honra suprema, com paragem em Luanda para fazer aguada (assim se chama a operação de reabastecimento e outras operações que se tornem necessárias à continuação de uma boa viagem). Era Outono no Hemisfério Sul e estava um tempo espectacular. Aliás, para um rapaz de 21 anos, acabadinhos de fazer uns dias antes, tudo era espectacular, sem excepção.





A minha terceira visita foi em Outubro de 1965, apenas 6 meses depois da minha segunda visita, na paragem do navio Niassa (esse ninho de ratos) que me levava de volta a Moçambique para mais dois anos de serviço que voltaram a esticar-se até aos 29 meses, como tinha acontecido na primeira comissão. Essa passagem foi a mais triste de todas, a viagem a bordo do "paquete de luxo" que nos tinha saído na rifa tinha-se mostrado um desastre e a guerrilha travada com o comando da nossa Companhia tinha azedado as relações dentro do grupo. Foi bom respirar um pouco dos ares desta linda cidade para ganhar fôlego para os restantes dias de viagem.
E, por último, voltei ali a parar, em Março de 1968, a tempo de comemorar o meu 24º aniversário com os pés em terra firme. Essa passagem poderia ser catalogada como a mais feliz de todas, pois foi a última vez que pisei solo africano, depois de ter andado quase 5 anos de G3 em punho e ter escapado sem um beliscão. A única nuvem negra que ensombrava o meu horizonte era a certeza que, mal chegasse a Lisboa, seria licenciado da Marinha, por estar incurso no artigo 62 (aquele que diz que não se pode ser promovido nem reconduzido) e não fazer ideia que futuro me esperaria depois disso. A emigração era uma hipótese e ainda me cheguei a inscrever na Embaixada do Canadá, mas aguardo resposta até hoje.
Para terminar a minha crónica deste último dia de horário de inverno, as gruas que se vêem na imagem fazem-me lembrar aquela anedota do viajante que visitando Luanda, pouco tempo depois de declarada a independência, perguntou a um empregado de mesa de um qualquer Café, onde entrou para matar a sede:
- Sabes dizer-me porque há tantas gruas em Luanda, mas não se vê ninguém a trabalhar com elas?
- Porque os portugueses foram embora e levaram as chaves com eles!

sexta-feira, 27 de março de 2020

Surpresa!


Acho que foi encontrada a solução para o vírus chinês (como lhe chama o Trump). Ele, o vírus, meteu-se com o tresloucado do Boris e não adivinha o que lhe está reservado. Com esse tipo ninguém leva a melhor. Esperem para ver!
Tenham um bom fim de semana (em casa) !!!

A Guerra Biológica!


Sempre ouvi dizer que a Espanha voltaria a reconquistar Portugal - que o Afonso Henriques lhes tinha roubado à espadeirada - através da economia. Estabelecendo-se no nosso país, comprando as nossas empresas, vendendo os seus produtos a preços mais baixos e assim levando as nossas à falência. Como bem sabem, já estivemos mais longe disso.
Todas as guerras têm sempre as suas causas, as próximas e as remotas. A afirmação de fronteiras ou alargamento do território foram as causas das duas Guerras Mundiais, ambas iniciadas pela Alemanha. Sempre se disse que haveria uma III Guerra Mundial e que essa seria em moldes muito diferentes das anteriores. Também foi mais ou menos assumido por todos que seria um assunto a dirimir entre a Rússia e os Estados Unidos, devido ao enorme poder nuclear de cada um.
No entanto, é hoje a ECONOMIA que estabelece quem tem o poder de dar cartas no mundo. E sendo a economia americana (ainda) a liderar o mundo, nem só a Rússia se perfila como seu opositor. Há os três grandes da Europa, Inglaterra, França e Alemanha, há também o Japão e outros que formam o G7. Desde o início deste século que se prevê que a China venha a ultrapassar os Estados Unidos, em termos de economia global.
Quando o Trump assumiu o poder, em Washington, decidiu travar, ou inverter, esse rumo que as coisas vinham mostrando nos últimos anos. Iniciou uma guerra comercial com a China, impôs taxas às importações daquele país e proibiu até a entrada de certos produtos. A China fez o que pôde para contrariar as tomadas de posição do presidente americano, mas os resultados ficaram muito aquém do esperado. Era preciso encontrar outro caminho se queria ganhar a batalha e continuar o seu caminho pelo domínio do comércio global. Nenhum país do mundo tem tantos trabalhadores e vontade de trabalhar como a China, nesse capítulo são os maiores.
E se esta proliferação do vírus fosse o meio utilizado para enfraquecer o adversário, obrigando-o a consumir os recursos existentes e deixando os países atingidos na dependência dos credores externos? Não é nada que não me tenha passado pela cabeça e haverá muitas outras cabeças a pensar o mesmo que eu. Isto que aconteceu no mundo, neste primeiro trimestre de 2020, foi muito pior e terá efeitos mais devastadores que a bomba lançada sobre Hiroshima, em Agosto de 1945. Talvez não morram tantas pessoas, mas a devastação económica será muitíssimo maior.
Bem gostaria de saber o que vai na cabeça de Donald Trump, nesta altura do campeonato !!!

quinta-feira, 26 de março de 2020

Começou a chulice!

As antigas SCUTS estão vazias e o que acontece?
Arrota pelintra!
É pagar e não bufar, já se fala em cerca de 700 mil por dia!


Os hospitais públicos não chegam para as encomendas - ou talvez assim convenha a alguém - e toca a reservar lugar nos privados.
Só que isso não vai à conta dos nossos lindos olhos, é preciso pagar.
Hoje, ouvi nas notícias que um internado menos grave pagará 2.500€ e um em cuidados intensivos 10.000€. Não disseram, mas suponho que seja por dia.
Não vai faltar quem reze para que morram depressa!
Nem nos melhores hoteis dos países mais ricos. Ainda há pouco tempo o Waldorf Astória de Nova Iorque custava 800 US$!
Que mais virá a seguir?

quarta-feira, 25 de março de 2020

Outras doenças!


O mundo inteiro perdeu a cabeça por causa da COVID-19 e parece ter-se esquecido de que houve , num passado não muito longínquo, outras doenças muito piores que esta. Comparada com a tuberculose, esta doença é, como diz o Bolsonaro, uma mera gripezinha ou resfriadinho. Eu nasci na década de 40 do século passado e lembro-me bem do pânico que essa doença provocava e dos cuidados que as pessoas tinham para evitar ser infectados. Membros da família eram separados, com medo do contágio, como se tivessem lepra ou peste. Abaixo deixo algumas frases que reolhi da internet sobre este assunto.

««« A 24 de Março de 1882, Robert Koch descobria o microorganismo responsável pela tuberculose, que posteriormente viria a ser baptizado de bacilo de Koch. A partir de então, a data passou a ser assinalada como Dia Mundial da Tuberculose. 
No entanto, a doença permaneceu incurável até aos anos 40, altura em que foi descoberta a estreptomicina. A partir de então tornou-se possível utilizar anti-bacilares que, quando associados a esta substância, permitiam a cura de quase todos os casos. 
A tuberculose continua a ser um problema grave a nível mundial, matando cerca de 3 milhões de pessoas a cada ano. Segundo a Organização Mundial da Saúde, os investigadores têm registado taxas altas de casos multi-resistentes nos países de leste e também na China. Segundo um relatório apresentado pela organização, há cerca de 2 biliões de pessoas infectadas em todo o mundo e nenhum país está seguro, devido às movimentações da população »»».


Espera-se que o organismo humano aprenda a conviver com o Covi-19 (a convivência com ele tornar-nos-á resistentes à sua virulência) e, tal como acontece com a tuberculose que está latente no corpo de muitos milhões de pessoas, em todo o mundo, sem se manifestar. Só nessa altura as pessoas ficarão sossegadas, sabendo que ele está lá, mas não atrapalha muito, a não ser em certas circunstâncias.
Assinalou-se, ontem, o Dia Mundial da Tuberculose, mas não ouvi ninguém falar nisso. É como diz o ditado, quem não aparece esquece!

Os mamões!


Como local onde se amontoam muitas pessoas, também o Parlamento deve ser encerrado. E como o patrão não é rico, toda a gente que ali trabalha, desde o seu feio presidente até à mais humilde mulher da limpeza, devem passar a receber apenas 66% do salário habitual.
E mais importante que tudo, acabar com os subsídios de alimentação, de deslocação e outras ajudas de custo que servem para duplicar o salário (que já é alto demais) que recebem.
Disto ainda não ouvi falar na televisão!
Será que a crise não os atinge a eles?
Emergência é para todos, que fiquem sossegadinhos em casa a brincar com os filhos e netos que não lhe sentiremos a falta.
Pronto, falei está falado!

terça-feira, 24 de março de 2020

O eterno sobe e desce!


Finalmente, um dia para respirar de alívio!


As melhores e as piores.
Ainda bem que os números verdes ganham de longe aos vermelhos!


Euro, petróleo e ouro!
Tudo a subir!
Espero que amanhã continue!

Cautela e caldos de galinha ... !

... não fazem mal a ninguém!


O Ministério da Educação aconselha a publicar fotos de alunos a estudar em casa para servir de motivação àqueles que são mais rebeldes e não param quietos em lado nenhum. Estou a fazer a minha parte, tenho 3 netos estudantes, fechados em casa, e tenho-lhes recomendado que nem o nariz metam fora da porta, pois o vírus pode estar em qualquer lado, onde menos se espera.


As fronteiras da União estão encerradas. A ideia é não deixar passar ninguém que traga o vírus para nos vir chatear cá dentro. Para os britânicos, chefiados pelo louro e louco Boris, é muito bem feito, agora estão sós e entregues aos bichos como eles queriam. Que fiquem lá na sua ilha e se governem como puderem e que o bicho lhe faça bom proveito.
O controlo de entradas e saídas, tanto nas fronteiras terrestres como nos portos e aeroportos é pouco menos que impossível. Só medir a temperatura corporal não chega, o melhor mesmo é proibir os "andarilhos" de saírem de casa. Hoje, em qualquer canto está um infectado e não traz um sinal na testa que o identifique, portanto o único remédio (mais ou menos seguro) é mantê-lo longe de tudo e todos durante 14 dias para ver se a doença se manifesta. Depois disso pode ser incorporado na comunidade.
O novo alerta, em Portugal, soou no concelho de Almeida, perto da fronteira de Vilar Formoso, onde uma mulher regressada de França pode ter infectado dezenas de pessoas. Andou aos beijos e abraços com familiares, amigos e vizinhos, participou num baptizado com dezenas de pessoas e pode ter criado um foco de infecção pior que o de Felgueiras ou de Ovar. Essa mulher devia ser condenada a pena de prisão, pois não respeitou a quarentena a que estava obrigada e agora são os outros que pagam o patau.
Porca miséria (como diz o italiano) !!!

segunda-feira, 23 de março de 2020

Tirar partido da situação!

Cada desastre que acontece no nosso planeta abre novas oportunidades de negócio e dá-nos a possibilidade de reorientar algumas das nossas opções de vida. Por exemplo, todos reconhecem que o excessivo número de aviões que cruzam os céus a cada minuto do dia e bem poderiam os decisores políticos proibir que voltem a levantar voo. Sabe-se já que a qualidade do ar melhorou muitos por cento em todo o mundo e especialmente na China. Com o reatar da actividade, no próximo mês de Maio (todos esperamos isso), tudo voltará ao mesmo, a menos que os governantes tenham aprendido a lição e ponham a saúde em primeiro lugar.


Como eu gosto muito de dar conselhos, aqui fica mais um. As companhias aéreas teriam que deixar em terra metade dos aviões, investindo na ferrovia o suficiente para transportar a outra metade dos passageiros que perderam o direito a voar. Um investimento é um investimento, tanto vale ser em aviões como em comboios. Entre as várias capitais europeias gastam-se 2 a 3 horas de voo. Num comboio rápido fazem-se 3.000 Kms em 10 horas. Tendo em conta o tempo que se perde nos aeroportos, média de 2 horas, na partida e chegada, fica-se apenas pelo dobro se optarmos pelo comboio.


Nada proíbe que circulem, na mesma linha e no mesmo sentido, 4 ou 5 comboios carregando milhares de passageiros. Os homens de negócios poderiam optar pelo avião, uma vez que o tempo é dinheiro, mas teriam que pagar um acréscimo de 20% para compensar a poluição que causam. Turistas só de comboio, sem hipótese de escolha.
Sei que isso iria reduzir o número de trabalhadores que enchem as fábricas da Boeing e da Airbus, mas resolver-se-ia o problema usando-os para construir os muitos comboios que seriam necessários. E nada proíbe que a mesma companhia opere com aviões e comboios, rodando os seus trabalhadores, tanto na produção como na operação. E fazem falta novas linha - só em Portugal faltam meia dúzia - e postos de produção de energia limpa ao longo das linhas. É aqui que reside a nova e grande oportunidade de negócio de que falava atrás.

Seja no mar

Ou em terra

Isto é na Europa, mas o mesmo se aplica a todos os continentes e se houvesse uma autoridade mundial responsável pelo licenciamento dos transportes colectivos, de maneira a proibir o uso excessivo dos combustíveis fósseis, outro galo cantaria. O carvão já foi o maior combustível nos transportes e já passou à História, está na altura de acontecer o mesmo ao petróleo.
Há muito a fazer e a altua certa é agora !!!

domingo, 22 de março de 2020

Itália, não!



Ontem dediquei-me a falar de Itália.
Hoje, digo apenas isto:
Ainda bem que não vivo lá!
Quase mil mortos por dia!
Chiça!
E se me tocasse a mim também?
Prefiro estar aqui no rectângulo, à beira-mar!!!

sábado, 21 de março de 2020

A Lombardia, o Pó e o vírus!

A Lombardia é uma região da Itália setentrional, com 9,7 milhões de habitantes e 23 854 km², cuja capital é Milão. Tem limites ao norte com a Suíça, a oeste com o Piemonte, a leste com o Vêneto e com Trentino-Alto Ádige, e ao sul com a Emília-Romanha. É a região mais populosa da Itália.


Conheço a Lombardia bastante bem. Passei por ali metade da minha vida profissional no mundo dos farrapos. Este mundo divide-se em dois polos, um na Lombardia (Milão) e outro na região toscana (Florença). No polo lombardo há lãs e algodões de fiacção fina. No polo toscano há lãs, de fiacção grossa (cardados), fibras naturais como a seda e o linho, assim como toda a gama de fibras artificiais e sintéticas. Podia aqui dar-vos um curso sobre esta matéria, pois foi a minha formação profissional, mas parece-me que não estareis muito dispostos a aprender essas coisas, agora que a doença nos bate à porta.


Infelizmente, foi a indústria têxtil que levou o vírus da China até Itália, até à Lombardia, até Milão. Não há ninguém no mundo tão dependente desta indústria como os italianos, desde sempre, e os chineses, nos tempos modernos. As viagens de um lado para o outro são o pão nosso de cada dia e só um milagre poderia fazer com que o vírus não acompanhasse os viajantes.
No mapa acima vejo Milano que era a minha base, com aeroporto, carro de aluguer e hotel, onde ia dormir aos sábados à noite, viajando do Porto. Vejo também Varese e Sondrio, onde havia grandes fábricas de tecidos de algodão. E Bérgamo, a cidade mais fustigada pelo vírus que visitei algumas vezes, mais para matar o tempo do que por razões profissionais. E ainda Brescia que fica a meio caminho entre Milão e Veneza, onde pernoitei algumas vezes por razões estratégicas.


Falando de tudo isto, recordo os bons tempos que vivi em Itália e custa-me acreditar no pesadelo em que se tornou viver (e morrer) ali. A imagem acima mostra a expansão da doença, até aos dia dos meus anos, hoje é um tanto maior, mas as zonas de incidência são, praticamente, as mesmas. Um chinês de visita a Itália que ontem falava na televisão, disse que as autoridades italianas não atacaram logo o problema como deveriam ter feito e o que aconteceu parece dar-lhe razão. A situação é crítica e não dá sinais de melhorar, mortos às centenas todos os dias e o pânico geral da população. Eu estaria na mesma se lá morasse.


E por falar em morte, lembrei-me de vos mostrar também o mapa em que corre o maior rio de Itália, o Pó que corre de Oeste para Leste e atravessa toda a Lombardia, indo desaguar um pouco a sul de Veneza. A morte faz-me recordar aquelas palavras que o padre recita em cada funeral - e são tantos por estes dias, na Lombardia - «do pó vieste e ao pó hás-de tornar»! 

sexta-feira, 20 de março de 2020

Chegou a prima Vera!


Que acham que devemos fazer com ela?

Quero o gasóleo abaixo de 1€ !


Já viram aonde vai o preço do pitrol?
Em 2019 chegou quase aos 100 US$ e hoje fechou abaixo de 30 US$ !!!
E então, a gasolina fica sempre ao mesmo preço?
Alguém anda a ser muuuuuuuuuiiiiiiiiito desonesto! Quem será? Quem nos rouba, ou quem deixa roubar?
Palavra de honra que esta questão do preço dos combustíveis me está a dar cabo da cabeça. O Imposto sobre os produtos petrolíferos é um manancial para o ministério das finanças e não devem gostar nada de ver o preço cair, pois quanto mais cai menos impostos são cobrados, ou seja, grande prejuízo para os cofres públicos.
Isto leva-me a pensar que há um «CARTEL» entre o governo e os "pitroleiros" para não deixar descer os preços. É que assim ganham a dois carrinhos, pagam menos pela matéria prima e arrecadam impostos ao preço antigo.
Na gestão de stocks há uns conceitos que se usam em situações em que usar o preço médio das matérias primas utilizadas na indústria não é o mais conveniente. São os famosos FIFO, LIFO e NIFO. Quando os preços estão em fase ascendente usa-se o NIFO (next in first out), que significa custear a obra ao preço do material novo que se vai comprar para repor o stock. Se pelo contrário os preços estão em descida usa-se o FIFO (frst in first out) para ter a certeza que não se perde dinheiro na operação. Isto quer dizer que no cálculo dos preços de venda há sempre uma malandrice que cada um usa como lhe dá jeito.
Deve acontecer o mesmo com o preço dos combustíveis e, neste momento, não é nada conveniente usar o LIFO (last in first out), porque com o petróleo a 28 dólares teriam que vender o gasóleo a metade do preço que ele custa hoje. Neste contexto é-lhes mais vantajoso usar o preço médio para estabelecer o preço de venda ao público, quando a nós nos conviria que fosse NIFO. E quando a situação de preços virasse ao contrário quereríamos logo LIFO, mas eles é que não vão nisso.
Mas o povo não quer saber destes truques de economia e finanças para nada, quer é o gasóleo abaixo de 1€ por litro e ... mais nada !

quinta-feira, 19 de março de 2020

Um contra, outro a favor!

Gosto de usar um pouco de humor ou sarcasmo, até os dois combinados, nas minhas publicações para dar algum interesse extra ao assunto. Por vezes fico apenas na tentativa, pois confesso ter mais queda para as coisas sérias do que para a paródia. Tramado para a paródia era o José Vilhena que alegrou a minha mocidade, mas esse já nos deixou, em 2015.
Bem, entrando no assunto que hoje me faz comunicar convosco através da palavra, há duas coisas que escolhi para discutir convosco e ver se estão de acordo comigo.
Começando por aquela que me deixou "puto da vida", foi a imagem transmitida pela nossa TV, ontem à noite, em que se via o António Costa no púlpito da Assembleia da República a "botar" o seu discurso para português ouvir. Não foi a cara dele, de mestiço indiano, que me impressionou negativamente, pois contra ele, ou a sua raça, nada tenho, mas sim a quantidade impressionante de rosas vermelhas que, literalmente, forravam toda a balaustrada da tribuna presidencial do Parlamento. Um autêntico desperdício, um custo que o pobre Zé-Pagante terá que pagar com os seus impostos. Fiquei a comentar com os meus botões que deve haver um familiar ou amigo da família socialista (talvez uma filha ou nora do Carlos César) que tem um negócio de florista e um contrato de fornecimento, enquanto durar esta legislatura.


O outro caso que me fez aparecer na cara um sorriso trocista foi a notícia que refere que todas as casas do tão famoso «Alojamento Local» estão às moscas. Com o desaparecimento dos turistas lá se foi o negócio mais lucrativo dos anos mais recentes. Os senhorios que usaram todos os subterfúgios para despejar os seus inquilinos para se dedicar a esse negócio, vêem-se agora com as casas vazias e nenhum interessado em ocupá-las. Bem feito, pensei eu, a ganância tomou conta deles e agora ficaram a chuchar no medo. A Justiça Divina pode tardar, mas não falha, diz o ditado!

quarta-feira, 18 de março de 2020

Muito importante!


Na minha publicação anterior (que todos devem ler com cuidado) esqueci um pormenor importante. O maldito vírus tem uma vida muito curta, fora do corpo humano. No máximo dos máximos pode sobreviver 12 horas. Por isso deve proceder do seguinte modo:
- Sempre que traga para casa seja o que for, por exemplo, compras do supermercado, deve arrumá-las cuidadosamente, antes de se lavar e desinfectar, não esquecendo que só deve voltar a tocar-lhe passadas 12 horas. Se o fizer antes de decorrido esse tempo, corre o risco de voltar a contaminar as suas mãos e tudo aquilo que tocar com elas.
O melhor será ir às compras à tarde, arrumar tudo ao chegar a casa e só voltar a tocar no que comprou no dia seguinte. Assim ficará a salvo do maléfico Covi-19.

Vamos gozar com o vírus!


Anda todo mundo em pânico por causa de vírus fraquinho, fraquinho que nem 40º de temperatura aguenta! Vou dar-vos um par de conselhos para lidarem com o bicho e ficarem-se a rir da cara dele.
1 - O Dinheiro:
As moedas que tiver na sua posse deve colocá-las numa taça, juntar-lhe uma mão-cheia de sal e despejar-lhe em cima água a ferver. Não há vírus que resista!
As notas passe-as também por essa solução salgada e depois passe-lhes por cima o ferro de engomar até ficarem secas.
2 - A roupa que usa:
Depois de estar em contacto com coisas ou pessoas que desconhece se estão ou não infectadas deve ligar o secador de cabelo na posição em que dá a temperatura mais alta e soprar cuidadosamente toda a área que conseguir atingir. Se quiser pode pedir ajuda para lhe soprarem também as costas. Faça isso no regresso a casa cada vez que tenha que ir à rua.
3 - As mãos:
Lavar com sabão é suficiente, mas se o fizer com água quente, acima de 40º, e um pouco de sal é melhor ainda.
4 - Nariz e garganta:
Esse é o ponto mais importante, pois é por onde os vírus tentam introduzir-se no nosso aparelho respiratório. A mesma solução de água quente com sal para lavar a cara, gargarejar e fungar repetidas vezes até ter a certeza que nenhum filho da mãe ficou vivo para contar a história.
Como podem ver, é fácil, custa pouco dinheiro e funciona melhor que qualquer vacina. Transmitam à família e aos amigos e digam que não me devem nada pela consulta. É totalmente grátis ... a bem da Nação !!!

Trump vs Xi !!!


Começou a corrida das farmacêuticas mundiais para ver quem chega primeiro aos milhões da nova vacina contra a COVID-19. Milhões, muitos milhões que é o que mais interessa, alguém tem dúvidas? Começo a acreditar que o vírus foi "plantado" de propósito para provocar esta corrida. Esqueceram-se foi de criar o antídoto antes de soltar a praga.
O presidente americano pôs em campo todas as suas influências junto das farmacêuticas alemãs e suíças para lhes comprar qualquer hipotética vacina que pudessem estar a desenvolver.
O presidente chinês pôs todo o seu esforço em desenvolvê-la dentro do seu país para não depender de ninguém, como bom ditador que é a viver na maior ditadura deste planeta.
Ontem, começaram a aparecer na televisão imagens de senhoras a ser picadas, a servir de cobaias, na metade ocidental do planeta. Não sei se vão ou não na frente da corrida aos milhões, mas parece que era disso que nos queriam convencer.
Hoje, há notícias de que os chineses já têm a vacina testada e pronta a ser comercializada a qualquer momento. Dá a impressão que são eles que vão na frente da corrida.
Nós, os desgraçados que somos o eterno mexilhão sempre a levar pancada de todo o lado, é que não temos nada com isso, nunca veremos um cêntimo desse dinheiro que vai fluir como uma nascente no Gerês. Pelo contrário teremos que pagar, directa ou indirectamente, pela picada que nos poderá salvar a vida.
Oh, vida madrasta! Maldito dinheiro! 

À borla é que é bom!


Metro do Porto sobre a Ponte D. Luís I, uma imagem bonita, não é?
Mas não foi essa a razão que me levou a escolher esta imagem para vos deixar algumas palavras, hoje. O caso é que a empresa decidiu, a partir de amanhã, deixar os passageiros viajar de borla. Não porque tenha sentido vontade de praticar a caridade, mas para evitar o contágio através das máquinas de validação de passes e títulos de viagem (andante).
Tanto as máquinas para carregamento do andante, como aquelas que fazem a validação do título são tocadas por milhares de mãos, ao longo do dia, e poderiam ser um grande veículo de transmissão do vírus. Assim e para evitar esse risco todas essas maquinetas ficam fora de serviço, a partir de amanhã. Além disso, todas as carruagens vão ser desinfectadas com um produto que (dizem eles) ficará activo durante 30 dias. Uma coisa assim ao jeito daqueles mata-moscas antigos que se penduravam à porta das tascas e cafés e que iam apanhando todas as moscas que por ali andavam a voar distraídas até ficarem com as asas presas na fita. Espero que o vírus chinês também seja estúpido suficiente para se deixar filar de maneira tão simples.
Há sempre alguém a lucrar com a crise. Se a coisa funciona ou não, parece-me não haver maneira de confirmar, mas entretanto a empresa vai pagando as desinfecções e ... siga o baile.
Aqui na minha parvónia também andaram a enfiar uma carapuça de plástico em todos os parcómetros. Dizem que até nova ordem ninguém pode lá meter moedas que podem estar contaminadas. Muito obrigado, dirão os clientes que ficam livres do encargo!

segunda-feira, 16 de março de 2020

Brexit & Vírus!

Boris Johnson, the British Prime Minister, is having to deal with this public health emergency at the same time a clock is ticking on the United Kingdom's next Brexit deadline: July 1. This pending deadline is far more significant than anything that has happened in the Brexit process to date.


Primeiro, aquilo que mais aflige, a saúde. De 1 de Fevereiro até hoje já se passaram 45 dias, mas o Mr. Boris não teve muito tempo para pensar no Brexit. E agora com a proibição dos ajuntamentos mais difícil se torna levar isso à prática. Este processo está mais complicado que o da Premier League que corre o risco de não ver ninguém sagrar-se campeão.
O aparecimento do vírus (que algumas más-línguas atribuem a Trump para se vingar dos chineses) veio complicar tudo. Se o governo de Boris Johnson já estava metido numa camisa de onze varas para se entender com a Comissão Europeia, a respeito do Brexit, agora vê-se à nora para manter sob controlo a população de Londres, cidade que tem quase tantos habitantes como Portugal inteiro.
Segundo os últimos dados tem mais de 5.000 infectados e 55 mortos, o que comparado com Portugal é um verdadeiro desastre. Mesmo assim, o maluco do Primeiro Ministro acha que não há razão para medidas drásticas. Cada cabeça sua sentença, digo eu!

Aguenta Zé!


Um estádio às moscas, os cofres vazios e as eleições adiadas. Está assim o futebol na minha terra por causa do maldito vírus chinês. Mas, verdade verdadinha, pouca diferença faria sem o vírus. A questão do futebol que movimenta milhões é a mesma em todo o lado, uns ficam com os milhões e para outros nem tostões há. Há clubes com a corda na garganta e sem dinheiro para pagar salários e com o futebol parado a coisa piora e muito.
A Liga de futebol já deveria ter criado um fundo próprio para pagar aos jogadores uma importância que lhes permitisse andar com a vida para a frente - pagar a renda de casa, a creche dos filhos, a água, luz e gás, além da conta da mercearia - nesta situação que pode considerar-se de «Lay-off». Os clubes, na sua maioria, não têm condições para suportar os salários numa situação destas.
Quem vive do futebol está entalado e sem solução à vista. Provas suspensas ou jogos à porta fechada não trazem qualquer receita. Os contratos de publicidade e os milhões da televisão vão parar com toda a certeza, pois ninguém paga o que não recebe. Para complicar mais o problema, se houver atraso nos campeonatos, temos que contar com os contratos de jogadores que terminam em 30 de Junho e podem já cá não estar se alguma jornada passar para lé dessa data.
A crise económica que herdaremos desta situação vai ser brava e haverá sempre quem se aproveite para daí tirar algum lucro, ficando os custos da crise para ser pagos pelos mesmos de sempre. Pobre e desgraçado Zé Povinho !!!

domingo, 15 de março de 2020

A doença e a cura!


Quando se conhece a cura, não há doença que meta medo. Comecei a pensar nisto, logo que ouvi as notícias sobre o número de "curados" divulgado pela China. Cerca de metade dos infectados foram curados e as novas infecções estão a caminho do zero. Assim sendo, basta perguntar aos chineses qual o remédio utilizado para a cura e não precisamos de ter tanto medo de apanhar o vírus, seremos nós a apanhá-lo a ele, irremediavelmente.
É claro que pelo caminho ficarão muitos daqueles que nunca cuidaram da sua saúde, que tiveram azar de herdar alguma doença ou levaram a vida a abusar de tudo e mais alguma coisa. Comprar um maço de cigarros em que está escrito, em letras garrafais, "fumar mata", fumá-lo até ao fim e logo que aquele acaba correr a comprar outro é desafiar a morte.
O vírus dos olhos em bico escolhe aqueles cujo organismo, por uma ou outra razão, está depauperado e envia-os para o cemitério sem apelo nem agravo. A cura que os chineses descobriram para salvar mais de 70.000 dos seus não funciona em quem tem o aparelho respiratório em mau estado. E escolhe também aqueles que se mostram renitentes em tomar a vacina que o SNS disponibiliza a cada Outono que começa. Quem nos diz que não foi o grande número de vacinados, um recorde neste último Outono, que está a manter-nos à tona de água, enquanto a Espanha e Itália se afunda?
Pode ser que esta crise sirva para alguma coisa e os meus camaradas cidadãos aprendam uma lição para a vida. Fumar só serve para dar lucro à Tabaqueira e eu não me importo que ela vá à falência. Cuidem dos vossos pulmões para estarem mais bem preparados para o próximo vírus que virá depois deste. Corona é uma família que já conta com filhos e netos e haverá, com toda a certeza, também bisnetos. E como acontece com a raça humana, também os vírus aparecem mais bem preparados a cada nova geração. Não se pense que depois de eliminado o 19 ficaremos por aqui. Podem ter a certeza que não!

sábado, 14 de março de 2020

O ferro de Moncorvo!


Há dias prometi que haveria de voltar a este assunto que é de interesse nacional. Minério de ferro é uma riqueza natural indispensável ao mundo moderno em que vivemos. É claro que causa uma série inconvenientes explorar o minério e levá-lo até às fundições, mas sem isso nada feito. Neste caso de Moncorvo, dá ideia que o assunto foi resolvido com algum sigilo, pois aparece como facto consumado sem ter dado muito que falar na comunicação social.
Lembro-me de há algum tempo eu próprio ter falado aqui no problema do transporte do minério, se deveria ser por comboio, por barco, ou se, pelo contrário deveria ser tratado no local, coisa que obrigaria a outro tipo de investimentos. A Linha do Douro está pouco menos que desactivada, da Régua para cima, mas é provável que seja o caminho mais rápido e barato para escoar o minério até ao Porto. Pode ser que isso faça com que a ferrovia seja beneficiada e se torne, de novo, num meio de transporte ao serviço das populações do Alto Douro.


A zona mineira fica perto da albufeira do Alto Sabor, entre o rio com o mesmo nome e a sede do concelho. As estradas e caminhos de ferro passam um bocado ao lado desta zona. Estou muito curioso para ver como se vai resolver o problema da retirada do minério daquela zona, pois só no litoral tem hipótese de ser trabalhado. O troço da Linha do Douro, entre o Pocinho e Barca de Alva, foi abandonado há muitos anos. A Linha do Sabor que passava mais perto dessa zona foi abandonada há mais tempo ainda e dificilmente voltará a ser aproveitada, pois o corredor que ocupava já foi transformado numa ciclovia através de várias freguesias do concelho.
Quem viajar de Moncorvo até Carviçais para comer a Posta à Mirandesa que se serve no «Artur», restaurante que fica naquele fim de mundo, mas que é bem conhecido dos amantes da carne de vitela mirandesa, cruza-se várias vezes com essa ciclovia. Carviçais era até uma das estações de comboio da velha Linha do Sabor que corria ao longo da fronteira luso/espanhola, em direcção a norte, até Miranda do Douro. O mesmo percurso, afinal, que faz o rio Douro, desde Miranda do Douro até Barca de Alba, onde entra em Portugal e começa a dirigir-se para o Oceano Atlântico.
Há 4 anos que se fala no ferro de Moncorvo e juraria que o processo nunca evoluiu, exactamente por causa do problema do transporte. Veremos o que acontece agora, pois o presidente da Câmara afirmou que ainda este mês de Março seria iniciada a exploração. 

sexta-feira, 13 de março de 2020

E eu a vê-los passar!

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Quem comprou, ontem ao fim do dia, já está a vender e a arrecadar o lucro.
Há outros, como eu, que estão quietinhos e geladinhos a ver a banda passar.
Na Bolsa é assim !!!