sábado, 6 de julho de 2019

Os advogados, esses emplastros!

Ontem, teve a honra de preenche este espaço o famoso emplastro do Porto, hoje decidi reservar o lugar para os advogados portugueses, verdadeiros emplastros que não deixam a Justiça funcionar. Eles não querem saber quem tem razão ou deixa de ter, nem que se faça justiça ou deixe de fazer. Eles querem apenas uma coisa, ganhar dinheiro e quanto mais e mais depressa melhor. O caso do Duarte Lima, suspeito de homicídio e condenado por burla de milhões é, disso, um exemplo paradigmático.


Toda a gente, até mesmo eu, tem dado a sua opinião sobre o que se passa com o Edifício Jardim, também chamado Prédio Coutinho, em honra do emigrante que usou as suas poupanças para o mandar construir. Já ali moraram 300 pessoas, agora são apenas 9 os que resistem a acatar as ordens do tribunal que os condenou a sair.
Todos os agentes da Justiça, a começar na polícia, passando pelos juízes e acabando nos advogados são supostos respeitar e fazer respeitar a Justiça. Porque não o fazem então? O que será que os move para continuarem a encontrar meios para evitar que a Justiça siga o seu caminho? Eu só vejo uma resposta, interesse, dinheiro, o miserável pilim que tudo paga e tudo corrompe.
Um juiz decreta uma coisa para outro juiz, logo de seguida, decretar o contrário. Pergunto eu, eles não estudaram pelos mesmos livros? A lei pode ser interpretada conforma a direcção em que o vento sopra? E não são os advogados supostos de seguirem e respeitarem as directrizes (sentenças) traçadas pelos tribunais? Não deveriam eles informar os seus clientes que estão a deitar o seu dinheiro fora, pois a sentença lavrada pelo tribunal em primeira instância é irreversível? A essa pergunta eu sei responder, os últimos moradores do Coutinho estão a jogar o seu dinheiro pela janela fora e os advogados vão apanhando cada nota e metendo-a nos seus bolsos.
Não me importa muito saber quem e porquê decidiu deitar o prédio abaixo, para isso estão lá os tribunais, já foram apresentadas e discutidas as razões, só falta a demolição. O que me incomoda é que juizes e tribunais andem a jogar às escondidas uns com os outros, a roubar os desgraçados (pacóvios) dos portugueses e alimentar essa cáfila de emplastros, autênticas piranhas da sociedade que são os advogados.
Caros concidadãos portugueses, se querem contribuir para que esta pouca vergonha se mantenha, ou aumente, mandem os vossos filhos para a Faculdade de Direito de qualquer universidade portuguesa !

5 comentários:

  1. Nem todos têm vocação para advogados, políticos ou Juízes e só tenho pena de quem lhes cai no prato da sopa, porque saem de lá queimados e depenados.

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  2. Bom dia
    Advogados e doutores , Há que evitá-los .
    BFS
    JAFR

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  3. Os advogados não são parvos. Parvos serão aqueles que, teimosamente, lhes estão apagar, para defenderem aquilo que não terá defesa? Não sei quem terá razão, se são os que não querem abandonar as suas residências, ou se serão os que querem que eles as abadanem? De certeza que os não estão pondo na rua. Sem que tenham para onde ir morar? Se a justiça funcionasse como devia funcionar, creio que já teria resolvido esse problema que já atingiu a maioridade, sem prejuízo para ambas as partes?

    Bom fim de semana.

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  4. Não é fácil entender decisões judiciais, visto que para além de obedecerem a leis instituídas, também sofrem de análises e critérios discutíveis e que variam, em certos casos, de acordo com diversas sensibilidades . Os advogados, por princípio, defendem ou tentam defender quem lhes paga, independentemente da realidade dos factos em apreço ; portanto, a sua posição, varia consoante interesses em jogo e nada mais . Já quanto ao prédio Coutinho, parece-me tratar-se de um problema sério demais para eventuais decisões precipitadas ou imponderáveis e, assim sendo, poder-se-á questionar se no julgamento que ditou a sua demolição foram apuradas responsabilidades da autarquia local e do próprio Estado e se, efectivamente, acautelados/salvaguardados os interesses dos proprietários ; tanto assim que, nesta altura e apesar de todas as decisões, há uma Providência Cautelar aceite pelo poder judicial, logo, estamos perante um problema muito complexo e que ainda merece apreciação de quem de direito . Também sou dos que defendo o rigoroso cumprimento de decisões dos tribunais ; contudo, é indispensável o devido enquadramento da lei e respeito por valores em sociedade, o que nem sempre acontece . Agora, uma coisa parece certa, aquele prédio não nasceu de geração espontânea e levou muito tempo a construir, o que se verificou à vista/nas barbas da Câmara Municipal do Concelho que, pelos vistos, consentiu que tal fosse levado a cabo e sem que tomasse medidas concretas, face ao estabelecido na lei, para não o permitir ou impor a demolição de algo iniciado, sem esquecer a responsabilização que cabe ao Ministério do Ambiente ! Toda esta passividade/irresponsabilidade levou a que pessoas bem intencionadas e de boa fé, tivessem comprado, registado e pago contribuições por aquilo que adquiriram e que decorridos anos, sem culpa alguma, confrontados com uma indemnização que, ao que consta, era insuficiente para comprar casa idêntica nas proximidades e a certeza de terem de abandonar a sua própria habitação ! Bom, esta pouca vergonha e prepotência estatal não tem o direito de existir num País que se diz democrático e defensor de pessoas e bens, muito menos de desresponsabilizar o respectivo Município e o próprio Estado que, no mínimo, deviam procurar indemnizar devidamente os lesados e levar os respectivos culpados a prestar contas e a sofrer as merecidas sanções ... Um abraço .

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  5. a resposta é bem simples e vem minando as nossas Instituições desde que Mário chegou teso a Santa Apolónia e morreu rico… Corrupção.

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