domingo, 28 de julho de 2019

Malaca do fim do mundo!


Originalmente, o porto de Malaca era usado pelos chineses como um local de depósito e transbordo de especiarias (especialmente pimenta) das Molucas. Entretanto, devido a sua localização estratégica no estreito de Malaca, tornou-se rapidamente um próspero porto comercial onde árabes, indianos e chineses negociavam seus produtos. Até o século XV, a cidade era virtualmente uma colônia chinesa e, como tal, um espécie de cabeça-de-ponte chinesa para o oceano Índico.
Nos séculos XV e XVI, Malaca tornou-se a sede de um sultanato malaio. O fundador do Sultanato de Malaca foi Paramesvara, um príncipe hindu de Serivijaia, que havia se refugiado em Malaca. Converteu-se ao Islã em cerca de 1414, fato que marca o início da história muçulmana do sudeste asiático.
Em 1511, Afonso de Albuquerque conquistou a cidade e expulsou o Sultão Mamude (r. 1488–1528). Malaca esteve sob domínio português entre 1511 e 1641 e, em seguida, sob controle neerlandês até 1824. Entre aquela data e 1957, a cidade, bem como toda a Península Malaia, pertenceram ao império colonial britânico.
(In Wikipedia)


Hoje, deu-me para viajar pelo Oriente, seguindo a rota de Albuquerque, em 1511. Claro que não fui de caravela, tomei um meio mais rápido que é a internet. Não é bem a mesma coisa, mas é quase, assim a modos que ver um grande jogo de futebol no estádio ou pela televisão. Fora os gritos e empurrões vê-se a mesma coisa ou ainda melhor.


Com o aquecimento global vai subir o nível do mar, segundo dizem alguns. Os habitantes de Malaca vivem praticamente dentro de água, vai ser o fim da macacada para eles se isso acontecer. O Afonso de Albuquerque construiu a fortaleza mesmo à borda d'água, pois assim lhe convinha, por causa do comércio marítimo que era o seu grande objectivo e para facilitar a carga e descarga das lusas caravelas. Agora não têm remédio, só lhes resta rezar para que os cientistas estejam enganados e mar fique quietinho onde está hoje.


Malaca é frequentada por imensos turistas - até eu fui lá parar - e todos eles admiram com muito respeito aquilo que sobrou da ocupação portuguesa. E o bairro português com as suas casas típicas, crucifixos e outros símbolos religiosos atrai a atenção e aguça a curiosidade de todos.
Pronto, estou de volta. Talvez vá a Matosinhos almoçar um peixinho grelhado com temperos de cá e não à moda da Malásia que abusa das especiarias.
Bom domingo !!!

3 comentários:

  1. Fostes a Malaca e já voltastes
    para ires a Matozinhos almoçar
    muito tempo por lá não ficastes
    ainda estarás pensando lá voltar?

    Bom apetite ao almoço, que o peixinho te faça bom proveito. Bem regado com o sumo de uva branco. Para melhor escorregar pela goela abaixo. Cuidado com as espinhas. Que faças boa viagem de regressa a casa.
    Gostei dessa curta mas boa lição de história. Resta-me desejar-te um bom Domingo.

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  2. Nos anos 80's havia um luso-descendente que à entrada da 'A Famosa' tocava Tia Anica de Loulé em gaita de beiços… a troco de uma moedas.

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  3. Bom dia
    Uma boa lição de historia .
    Há sempre um tempinho para oferecer algo aos amigos .
    Também comi umas lulinhas grelhadas mas não foi em Matosinhos .
    Uma boa semana .
    JAFR

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