sábado, 12 de novembro de 2016

Festa do 1º aniversário!

Segundo li nas notícias, completou-se o primeiro ano de funcionamento da geringonça que governa o nosso país. O nome que lhe deram (os más-línguas da direita) não é bonito nem augura um mínimo de qualidade, mas, na falta de melhor vai dando para os gastos. Isto de governar sem haver dinheiro é muito difícil e seja quem for que tome conta das rédeas haverá sempre críticas e gente descontente.
A questão está em contar o número de contestatários que se opõem à política seguida. Se as decisões tomadas afectam mais os ricos que os pobres, há uns milhares de pessoas que se manifestam, mas, pelo contrário, se elas afectam mais os pobres ouvem-se as vozes de milhões.
A «Geringonça» tem que conduzir pelo centro, nem à esquerda nem à direita, para evitar que os contestatários sejam um mínimo possível. Alguns haverá sempre, mas se não forem demasiados a menina, agora homenageada, seguirá o seu caminho até completar o seu 4º aniversário que é a expectativa de vida anunciada. E pode até acontecer que seja reconduzida no cargo e prossiga a sua carreira rumo à maioridade. Quem sabe? Eu não me arrisco a fazer previsões nessa matéria. A oposição à direita está cada vez mais fraquinha e desagregada e não a vejo capaz de oferecer mais garantias que aquilo que temos agora.
Mas o segredo está no arranque da economia, coisa que não depende em absoluto do governo. A crise é monumental e de âmbito global e são mais as más notícias que as boas. Depois da crise do sub-prime, vinda da América, da crise chinesa, da crise do petróleo, da crise dos refugiados, do Brexit  e da luta contra o Estado Islâmico temos agora um novo panorama internacional introduzido pela vitória dos republicanos, nos Estados Unidos da América. Serve isto para dizer que a nossa economia arrancará quando as coisas se compuserem por esse mundo fora. E nessa altura a geringonça funcionará como um relógio suíço.
E será muito maior a guerra para a retirar do governo, com toda a certeza. Nisso não tenho dúvidas e é fácil prever o que acontecerá no nosso país. Quanto maior for o bolo a repartir, maior será a luta pelas fatias distribuídas. E é de esperar que todos se "esgadanhem" para ficar com a maior de todas.
Para terminar, quero desejar uma vida longa à "nossa menina", pois isso significará estabilidade, o que é bom para todos nós.

2 comentários:

  1. De maneira nenhuma esperava que durasse tanto tempo... mais uma vez se prova que a já velha população portuguesa se adapta a qualquer circunstância sem grandes alaridos.

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  2. Os cães continuam a ladrar,
    embora com alguma dificuldade
    a geringonça tem um ano de idade
    desengonçada, já sabe gatinhar!

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