Curioso ter morrido no dia 25 de Novembro, data em que se comemora o 41º aniversário do «chega p'ra lá» que o Ramalho Eanes deu ao Otelo e sus muchachos comunistas. Refiro-me ao Fidel que, ontem, fechou as pestanas para sempre e para alegria de muitos cubanos que tinham sido obrigados a fugir da sua ilha para viver em liberdade.
A revolução que ele levou a cabo, com a ajuda do seu amigo Che, supostamente deveria ter levado a Cuba a democracia, o bem-estar do povo e a liberdade. Infelizmente, tudo o que a revolução levou até Cuba foi a miséria moral e material para todos os cubanos. Perdão, todos não, pois El Comandante, o seu irmão Raúl, os membros de topo do seu partido e respectivas famílias viveram sempre rodeados de todos os luxos próprios de qualquer ditadura.
Haverá quem derrame uma lágrima ou outra pelo seu desaparecimento, mas tenho a certeza que haverá muito mais quem vá festejar, enquanto tiver forças para isso. Se há inferno é para lá que ele vai e eu não tenho pena nenhuma!
Em conclusão, se o seu irmão Raul fosse um homem honesto, isto é, se ele tivesse vergonha na cara, abdicava hoje mesmo do cargo que lhe foi oferecido e convocava eleições livres com a máxima urgência. Mas isso eu não acredito que ele vá fazer, pois foi habituado a viver no bem-bom uma vida inteira e andar, agora, de cavalo para burro não lhe deve passar pela cabeça.
N.B. - A última vez que usei termos semelhantes para me referir a um comunista, houve alguém das minhas relações que me virou as costas. Veremos o que acontece desta vez, mas uma coisa é certa, nunca deixarei de bater em qualquer ditador que me apareça pela frente, seja ele da esquerda ou da direita.
Só me esqueci de acrescentar que ontem deve ter havido festa rija no inferno, quando se encontrou com o amigo Chavez.
ResponderEliminarBates a torto e a direito, 40 anos de ditadura nos faz falar assim enquanto a nossa máquina bater, vamos batendo nesses gajos que não dão nada a ninguém a não ser miséria.
ResponderEliminarMais um que deixou de cantar de galo, porque a morte o carregou para no inferno fazer companhia ao Salazar. Muitos cubanos ficarão com saudades do ditador Fidel Castro, como muitos portugueses ainda têm saudades do ditador Salazar. Os quais continuam a dizer de que nesse tempo se vivia melhor do que hoje se vive em Portugal. Pois eu cá não tenho saudades de ditadores. Porque todo o ditador é contra a democracia, seja ele da esquerda ou seja da direita!
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