Com 18 anos mal feitos ingressei na Marinha. Numa das minhas primeiras saídas de licença fui até ao Bairro Alto, arranjei um engate e acabei por dormir lá. Antes das sete da matina, fardado de alumínio e sapatos da ordem com sola de cabedal, vinha a descer a Rua do Alecrim, em marcha acelerada com medo de perder a vedeta. A calçada estava escorregadia por causa da geada matinal e ás duas por três ... uma escorregadela e ... catrapumba ... cu no chão. É no que dão as pressas.
No governo de António Guterres, lembro-me como se fosse hoje, fez-se a mesma promessa e foi um descalabro. Mal passaram para o quadro permanente devem ter perdido a habilidade para trabalhar, pois foram contratados outros tantos, a recibo verde, está claro, para fazer o trabalho que não havia maneira de aparecer feito.
Por isso, eu recomendo ... sem pressas, por favor!
A atitude dos funcionários públicos, felizmente para quem precisa dos seus trabalhos, já está diferente para melhor, o atendimento é outro, com melhor preparação para falar com o contribuinte, parece que já têm consciência que somos nós a pagar-lhes os salários! Ontem ouvi o (Prós e contras) na RTP 1 e pareceu-me que o Capoulas Santos está interessado em fazer o que devia estar feito há 40 anos, mas vai fazê-lo sem pressas.
ResponderEliminarNem todas as pressas,
ResponderEliminardarão motivo à queda
só falharão as promessas
se forem feitas às cegas!
Quase ninguém grama os funcionários públicos, porque será?
Eu fazia outro trajecto... quando chegava à Praça Luís de Camões dobrava à esquerda e ia até aos Armazéns do Chiado onde pela direita e sempre a descer ia direitinho à vedeta.
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