quarta-feira, 30 de novembro de 2016

O Artur de Carviçais!

Começo este post com a notícia que li na Renascença:

A exploração mineira no concelho de Torre de Moncorvo vai avançar, depois de assinado, esta quarta-feira, o respectivo acordo, entre a concessionária MTI – Ferro de Moncorvo e o Ministério da Economia.
O documento prevê que a exploração seja iniciada num prazo de 18 meses.
"É uma boa notícia para o concelho, para o distrito e para o país”, disse à Renascença o presidente da Câmara de Torre de Moncorvo, Nuno Gonçalves, sublinhando que o projecto assume carácter de "desígnio nacional, já que vai ajudar à empregabilidade no território".
Além da criação de emprego e da fixação de jovens ao concelho, o autarca acredita que o projecto poderá proporcionar um “novo impulso ao sector da hotelaria e da restauração”. 
A área mineira situa-se nas Uniões de Freguesias de Felgar e Souto da Velha, Felgueiras e Maçores, e nas freguesias de Mós, Carviçais, Larinho, Torre de Moncorvo e Açoreira.

E continuo com uma série de fotografias com os respectivos comentários que vos farão compreender a história, a importância e a beleza da região transmontana do Sabor.


A ser verdade o que lestes acima, já estou a ver os clientes do «Artur»
a formar bicha à porta do seu restaurante para saborear a famosa ...


Posta à Mirandesa que nasceu naquela zona e é o Ex-Libris de
Carviçais, entre outras cidades de Trás-os-Montes.


A publicidade vale o que vale, mas a carne daquelas vitelas da
região de Miranda é a melhor do mundo, fala um apreciador.


Como se pode ver pelos testemunhos deixados, até o nosso mais
reconhecido comedor da praça passou por lá. E que me conste não
foi a Carviçais por causa das minas de ferro nem da Linha do Sabor.


A Linha do Sabor, como a maioria das outras linhas estava há muito
condenada a desaparecer, pois a vida moderna e o comodismo das
nossas gentes quer um transporte personalizado e de porta a porta


Este comboio talvez desse um jeitão para transportar o minério
de ferro das minas até ao Pocinho para fazê-lo viajar pelo rio
Douro até ao Porto, mas já não existe. Nem comboio, nem linha
nem coisa nenhuma que nos faça lembrar dele, o trajecto foi
transformado numa ecopista para tonificar os músculos das pernas
de quem estiver interessado nuns gémeos salientes.

Talvez o futuro seja construir de raiz uma siderurgia para tratar o minério saído das minas, o que traria mais emprego, mais movimento de pessoas e mais clientes ao Artur. As únicas que ficariam a perder seriam as vitelinhas que já nascem com o fado do «cutelo no pescoço» e não têm maneira de escapar à sorte que as espera.

4 comentários:

  1. Excelente publicação. Gostei da notícia e das fotos.
    Um abraço

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  2. Notícias são notícias! Mas não há fumo sem haver fogo. Se for para o bem das pessoas da região e não só. Que se acenda o fogo que é para se poder ver o fumo. Aquela posta de carne com figos aquilo deve, mesmo, uma delícia, regada com um bom vinho tinto é comer e chochar por mais, até à próxima!

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  3. Corrijo: Deve ser, mesmo, uma delícia!

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  4. É pá esse maroscas almoçou em todos os restaurantes do mundo! Graças aos nossos impostos.

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