sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Pobres diabos lusitanos!

A minha ideia para hoje era falar da atitude miserável dos nossos governantes e demais organizações ligadas ao controlo da vida social dos portugueses. Deixem-me começar pelo princípio:

  1. Pressionado pelo Bloco, o governo considerou um aumento de 10% no salário mínimo nacional para 2017.
  2. No Parlamento, na discussão da especialidade (e já pressionado de todos os lados) o governo consentiu em alterar a sua proposta para 7%.
  3. O patrão dos patrões, armado em forte, disse que nem sequer os 6% aceitava
  4. Vendo as coisas mal paradas para o seu lado, o Costa decidiu que vai aumentar os 6%, a partir de Janeiro, aconteça o que acontecer.
  5. O PCP e a CGTP exigem que não pode ser nada menos que 600€, é a sua linha vermelha.
  6. O salário actual de 530€ acrescido de 6% daria 561.80€, mas parece que nem sequer concordaram em arredondar para 560.
  7. Nem tão pouco 559.
  8. E nem sequer 558.
  9. O número mágico de 557€ fica-se por uns míseros 5% de aumento e um bónus de 0.50€ no final.

Depois de assistir a toda esta conversa e ao choradinho dos patrões que garantem que vão à falência se o SMN for aumentado, desisto de ser português e vou para a França provar o Beaujolais que está no mercado desde a quinta-feira da semana passada.
Por volta de 1990, no dia do lançamento deste famoso vinho ( a água-pé dos franceses), estava eu em Bruxelas e a gerência do hotel, onde fiquei hospedado, colocou-me uma garrafa em cima da mesa, na hora do jantar, com uma nota, oferta da casa.
Aqui, neste país de chulos, os patrões comem a carne, chupam os ossos e depois partem-nos ainda para ver se aproveitam o tutano. Dar um eurito a mais no ordenado - como oferta da casa além do que a lei estipula - isso é que era bom! Julgam que estamos em França, ou quê!


Depuis 1985, tous les troisièmes jeudis de novembre, la même ritournelle se fait entendre : "Le Beaujolais nouveau est arrivé !", scande-t-on dans les bars, à la radio ou encore dans les supermarchés. À l'origine, fêter l'arrivée de ce vin primeur, c'est-à-dire de ce vin mis en vente presque immédiatement après la récolte, était une tradition de la région lyonnaise. Elle a peu à peu été adoptée par les Parisiens, puis par la France entière, et a désormais dépassé nos frontières. Aujourd'hui, le lancement annuel du Beaujolais nouveau représente un véritable événement économique à dimension mondiale. Il permet d'écouler plus de 25 millions de bouteilles dans une centaine de pays.

7 comentários:

  1. Para os que não dominam a Língua Francesa, aconselho a recorrer ao tradutor da Google que faz milagres.

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  2. Tudo bem mas atenção, em França ganhas mais mas também gastas mais! Se concordassem aqui com os 600€ já estava razoável, sabes que a concorrência é enorme e os patrões também não se podem esticar muito, porque se esticam e a corda parte, aí formam-se filas à porta dos Centros de emprego, deixa a geringonça ir devagarinho para ver se chega à meta.

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  3. Isto é tudo uma chularia,
    todos querem mais mamar
    seja ditadura ou democracia
    o pobre nasceu para trabalhar!

    Quanto ao vinho francês,
    o que é que a França vais fazer
    se temos cá tão bom vinho português
    tu bem o sabes, não preciso de te o dizer!

    A última vez que de carro fui a França, sai aqui da Póvoa de Santa Iria, pela ponte Vasco da Gama, via Elvas, Badajoz, Madrid, Zaragoça, Barcelona, Girona, Figueras , Perpignan, Marselha, fui para em Toulon, Cotê d'Azur. Estive lá oito dias com a minha irmã Arminda, que é casada com um francês, de onde seguimos para a sua casa, que fica na zona de Besançon, onde estives mais oito dias. Levei um garrafão de vinho tinto, quando acabou disse para o meu cunhado francês, traz lá uma garrafa de vinho de Bordéus, dizem que muito bom. Pode ser muito bom, mas eu gosto mais da nossa boa pinga portuguesa!

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  4. Corrijo: Para, parar, estives, estive, e dizem que é muito bom!

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  5. Bom de vinhos,água-pé e companhia eu não entendo nada, sou abstémia.
    Quanto ao resto, também não queria estar na pele do Costa, apertado à esquerda e a Direita e ainda a União Europeia por cima.
    Um abraço e bom fim de semana

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  6. A actual situação em Portugal faz-me lembrar quando o Chavez já tinha doutrinado a Venezuela... uma ilusão óptica.

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  7. Para do naufrágio nos salvar,
    e para quem deseja mais um estupor
    venha já depressa e não devagar
    governar a pais da direita um ditador?

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