domingo, 13 de novembro de 2016

Mundo em mudança!

Um serviço de táxi, em poucos minutos, ao alcance de um telemóvel é o serviço que temos hoje. Dentro de alguns poucos anos esse serviço será feito por carros eléctricos e sem condutor. E depois disso nem consigo imaginar como será.


No início do Século XX, ainda os carros de praça eram, maioritariamente, puxados por cavalos, mas em poucos anos isso desapareceu por completo. Ficaram apenas aqueles que, a exemplo do que ainda hoje acontece, se dedicam ao serviço do turismo.
O «fiacre» era o táxi dos séculos XVII, XVIII e XIX e em cidades como Paris, onde os havia aos milhares, nem quero imaginar a quantidade de bosta que isso significava espalhada por todas as ruas. Tinha que forçosamente existir a categoria de apanhador de bosta, senão seria impossível caminhar sem ter os sapatos imundos de tanta bosta pisar. Um mal menor quando comparado com os problemas que os carros de hoje nos oferecem.
Nos últimos anos do Século XIX começaram a aparecer os táxis motorizados para substituir os de tracção animal e vinte anos depois quase não havia já nenhum dos velhos fiacres que tão famosos foram no passado. Nos tempos do Napoleão Bonaparte chegou a haver, em Paris, 3.000 fiacres e 8.000 cavalos para os puxar. Era muita carroça e muito burro, imagino a confusão nos lugares mais frequentados e a certas horas. Nas horas de entrada e saída do Teatro ou da Ópera devia ser de fugir. E com os longos vestidos a arrastar pelo chão, nem quero imaginar o trabalho da criadagem, no dia seguinte, para pôr tudo em ordem.


Passado o primeiro quartel do Século XX, acabou-se o problema da bosta e ficamos com outro muito maior, a emissão de gases tóxicos. Durante anos ninguém se queixou, mas agora o problema começa a ser sério. Na China já quase não se consegue respirar e se um dia os chineses usarem o carro na mesma proporção que o usam europeus e americanos (1 por cada 4 habitantes) terão que andar todos de máscara anti-gás.


Precisa-se de uma solução com a maior urgência. Parem para pensar! Talvez voltar atrás e usar de novo as máquinas de fazer bosta não fosse má ideia!

4 comentários:

  1. O mundo está tão apressado, cujo o seu fim será acabar todos escaqueirado? 8.000 cavalos isso era uma gota de água no fundo dum copo. Agora pensa lá tu, cada veículo automóvel tem uma porção de cavalos. Multiplicando o número de cavalos pelo número de automóveis devem ser p'raí não sei dizer quantos biliões de cavalos. Não contando com a outra raça de cavalos, sem também cantar com os lusitanos! Imagina lá, se todos esses cavalos andassem aqui na terra a largar bosta. Onde é que boa gente colocava os pés?
    Bom domingo soalheiro, e por ser bela viva a vida!

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  2. bom dia
    o melhor é nem pensar no assunto e deixar andar este mundo conforme a evolução, porque na realidade não sabemos mesmo como será o futuro para as novas gerações.
    bom fim de semana a todos e esperar até logo para ver se a nossa seleção ganha mais três pontinhos para a qualificação do mundial na Russia.
    JAFR

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  3. Um excelente post, uma reflexão que é urgente.
    Que mundo vamos nós deixar aos filhos e netos?
    Um abraço e bom domingo

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  4. Tudo mudou a passos largos e já ninguém consegue voltar atrás, pelo contrário, os carros com maior potência são os primeiros a serem vendidos! Isto tornou-se viciante em todo o mundo, os países que tentam fazer alguma coisa ficam para trás no tempo e as mudanças climáticas vão-se tornando assustadoras, até o nosso sol começa a ficar doente e abrasador, olha para o dia de hoje! O verão de São Martinho não aparecia assim dum dia para o outro. BOM DOMINGO

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