Na minha crónica de ontem falei, ao de leve, naquilo que faz correr os jogadores do Porto atrás da bola. Hoje, quero mergulhar mais fundo na questão e tentar descobrir qual a verdadeira razão que motiva os jogadores, sejam eles quem forem e venham eles de onde vierem, a esfalfarem-se e, no fim, beijarem o emblema e gritarem vivas ao Pinto da Costa.
Isto merece um estudo a sério. Lembro-me dos tempos do Hulk, de um romeno e mais um argentino que estiveram envolvidos naquela confusão do túnel e foram todos castigados. O romeno teve mesmo que voltar para a Roménia, se quis continuar a jogar, enquanto os outros dois seguiram o seu caminho e não deixaram saudades.
Tal como o burro que persegue a cenoura que lhe penduram diante dos olhos, eles correm movidos por alguma espécie de doping que se não é físico, daquele que se engole ou injecta nas veias, então tem que ser moral. Uma verdadeira lavagem ao cérebro que é feita a todos que entram naquela casa, de modo a formatá-los ao jeito da estrutura portista.
E quando, como acontece agora, o treinador é um desses antigos dopados, a coisa torna-se mesmo séria. Eles são capazes de se deixar imolar em nome do FCP e do seu presidente. Como chegamos aqui? Não me perguntem, pois não sei responder, há pouco tempo que me dedico a estas coisas do futebol, Antes de me reformar a minha vida profissional ocupava 120% das minhas ideias e do meu tempo disponível.
No Benfica temos apenas a mística, mas ela só sobrevive se alimentada com vitórias, com títulos e heróis como Eusébio, Coluna, Torres, Águas e, mais recentemente Rúben Dias ou João Félix. Como uns morreram e ou outros foram trocados pelo vil metal (que se esfumou num sopro) a tal mística está reduzida a um mínimo que mal se sente.
A quimica que leva um um jogador a querer marcar golos é a mesma que levou voluntários em plena Guerra Colonial para os Fuzileiros. Nada move quem acredita! Infelizmente a táctica utilizada pelos socialistas é a mesma. Por muito que a verdade seja exposta há sempre eleitores que continuam a acreditar até ao pontapé final. Neste caso quando um grupo perde a confiança no líder perde igualmente a capacidade de acreditar individualmente. Jorge Jesus fracassou como líder como vai fracassar antonio costa. Happy New Year!
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