As filhas do Tanoeiro!

 

Hoje, não vou perder muito tempo a falar do jogo. Em teoria era um jogo fácil, daqueles que já estão ganhos antes de começar. E depois, o Darwin entrou a marcar golos que nem um tolinho de maneira que deixou as coisas resolvidas bem cedo e acabou por retirar interesse ao jogo.

E depois ainda, o Jesus a dizer que já está a pensar no jogo da próxima quarta-feira com o Sporting da Covilhã tirou-me o resto da vontade de falar no jogo. Não entendi se ele deixou jogadores de fora por poupança ou se quis dar minutos a estes jogadores que hoje defrontaram o Famalicão, mas ninguém entende a razão para não haver uma equipa fixa que seja a dona do lugar. A equipa base deve constar de 15 jogadores, 2 guarda-redes e 13 de campo, e todo os outros são suplentes que entram no caso de algum dos outros se lesionar. Mas ele é que sabe, afinal é ele que leva os milhões, quer os mereça ou não.

O jogo de hoje fez-me lembrar de um outro em que o Famalicão jogava o acesso â primeira divisão - que acabou por ganhar - e trazia a cidade em polvorosa. Eu estava a almoçar no restaurante mais famoso e mais frequentado de Famalicão e, contra aquilo que é habitual, a TV transmitia esse jogo. No fim, após a vitória e consequente subida de divisão, foi uma explosão de alegria no restaurante, levantaram-se copos, fizeram-se brindes e por aí fora. Imagino que hoje, ao jantar, a cena deve ter sido muito diferente. Com a equipa da terra a perder desde os 5 minutos de jogo não deve ter havido grande festa por lá.

Esse restaurante que vêem na imagem começou por chamar-se «O Tanoeiro», depois com a passagem do negócio para as filhas do patrão, passou a chamar-se «As Filhas do Tanoeiro». E agora, saberá Deus porquê, voltou a ser apenas «O Tanoeiro». Desde que os restaurantes fecharam, por causa da pandemia, nunca mais lá voltei, hei-de voltar um dia destes para ver se continua tudo na mesma, melhor ou pior.

E entretanto, espero que o JJ já esteja longe, o Brasil chama-o !!!