O decreto-Lei 152-B/2017, de 11 de dezembro, que transpõe a Diretiva nº 2014/52/UE, quando este diz o seguinte: “questões ambientais como a eficiência e sustentabilidade na utilização dos recursos, a proteção da biodiversidade, as alterações climáticas, o território, o solo e os riscos de acidentes e catástrofes ganharam na conceção das políticas, razão pela qual passaram a constituir elementos importantes na avaliação e nos processos de tomada de decisões”.
Não vai valer-me de nada, mas vou iniciar uma campanha contra a instalação de um aeroporto civil no Montijo. E pelo encerramento da Portela também. Quando este foi feito estava fora de Lisboa, mas entretanto a cidade foi-o rodeando e há mais gente a viver na área do aeroporto que na Baixa Pombalina. É impossível viver em Lisboa com aviões a roncar nos nossos ouvidos, minuto a minuto.
Todas as capitais europeias foram construindo novos aeroportos, longe do centro, para substituir, ou pelo menos não deixar aumentar o tráfego, nos antigos. Paris, Londres, Colónia, Roma são exemplos disso.
E já que querem aumentar a capacidade de 30 para 50 milhões de passageiros por ano, não há modo de fugir a um novo aeroporto. Assim sendo, torna-se necessário fazer uma obra a sério, de raiz e com um futuro garantido. É bom começarem já à procura de um terreno que sirva para o efeito e reservem toda a zona, 10 ou 15 quilómetros em redor, para evitar a habitual especulação imobiliária. Que não seja muito distante da Linha do Norte para se poder criar um ramal de acesso e de uma autoestrada para garantir o movimento das gentes.
Ir para a margem sul não me agrada muito, pois ter o Tejo pelo meio complica muito as coisas. Depender das pontes actuais, ou construir outras para chegar ao aeroporto seria um mau princípio. Entre Santarém e Vila Franca tem que haver um local que sirva para o efeito. Serão umas quantas vinhas a menos na zona do Cartaxo, mas isso tem solução fácil, podem mudá-las para o Campo de Tiro de Alcochete que sem o aeroporto fica sem qualquer utilidade.
Deixo aqui uma proposta de localização. Fica perto da prisão de Alcoentre e daria uma óptima distracção para os presos. Poderiam fazer aquele jogo de adivinhar o modelo do avião, a companhia aérea ou o país de registo, quando os aviões viessem ainda longe.
Vale tudo para fazer vingar a minha ideia (como faz o PS com a dele sobre o Montijo)!
Qualquer que seja a decisão deste corrupto governo deixa sempre àgua-no-bico pela simples razão de serem corruptos. Se eles insistem no Montijo é porque certamente há dinheiro & comissões a receber… Tendo em consideração que estamos endividados porque não fazer o aeroporto num lugar mais barato. Para mim o ideal seria em Alcochete: saia do avião e ia logo fazer compras ao Freeport...
ResponderEliminarTambém dou a minha opinião. Como diz o ditado, em casa que não há pão, isso já vem do passado. Todos ralham sem que tenham razão. Para mim tanto se me dá que seja no Montijo, Alcochete e ou na Ota. Mas, acho que deveria ser em Beja?
ResponderEliminarBoa Sexta-feira.
Como referi, anteriormente, não tenho conhecimento suficiente para avaliar o que é melhor ou pior, quanto ao local ideal para construção do novo aeroporto . O que sei, é que precisamos de nova infraestrutura capaz de responder a todas as necessidades presentes e às que se advinham a curto e médio prazo . Alguma parte da população portuguesa e dos políticos eleitos, bem como dos governantes que temos tido, demonstram bem o quanto valem uns e outros e, sobretudo, com o que manifestam concordar em determinado momento e o seu contrário pouco depois, o mesmo será dizer que não vale a pena " bater no ceguinho " para avaliações e preferências aos diversos níveis que, pouco ou nada adiantam, dado que os decisores são sobejamente conhecidos ; pois, como é sabido, os locais são sempre escolhidos por quem tem esse poder e dependem do sabor da maré ; isto é, o que hoje é bom, amanhã deixa de o ser, sabe-se lá por quê ! Efectivamente, está em causa o interesse nacional que, sem dúvida, se deveria sobrepor a especulações e partidarites ou interesses alheios ao bem da comunidade em geral ; cujos resultados, conhecidos até hoje, não deixam de surpreender pela negativa e desacreditam os envolvidos no respectivo processo, bem como de muitos outros que, através de inúmeros pretextos, reclamam o sim e o não, conforme o reinado das suas elites e, desta forma, vai-se adiando e aumentando custos que poderiam muito bem ser evitados . Tenho pena que assim seja e, se pudesse, acabava com esta pouca vergonha e irresponsabilidade a que o País está sujeito, graças a conveniências inadmissíveis e a ideologias que, muitos dos seus e em função disso, têm obtido benefícios e vivido à conta do contributo de todos ; mais, estão-se nas tintas para o progresso reclamado num dia e ignorado no outro ou mesmo contribuindo para o seu atraso ! Vou ficar por aqui, apenas referir que é mais do que tempo para arranjar capazes e responsáveis à altura do que se pretende . Um abraço .
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