Visita às igrejas!

Oh, meus amigos, hoje joga o Benfica!

Na quinta-feira santa, aqui na minha terra, é costume andar toda a gente de igreja em igreja, depois do jantar, para ver o que cada equipa apresenta ao público. Tapetes de flores, paramentos religiosos e até cenas bíblicas ao vivo, há de tudo um pouco nas igrejas de cada bairro.

Mas hoje há um problema para complicar a tradição, joga o Benfica, e entre as 20 e as 22 horas não vai haver quem troque isso pelas igrejas. As mulheres, esposas ou namoradas, que gostam de ir penduradas no braço do seu parceiro, vão ter que esperar até soar o apito final, em Frankfurt. E se o Benfica perder, alguns são capazes de empacar e não sair de casa. Pobres senhoras que não sofrem da bola como eles!

Bem, por agora é tudo. Isto foi o pontapé de saída para o aquecimento, logo depois do jogo, passo por aqui para carpir as mágoas, se a coisa correr mal, ou saltar de alegria, se a coisa correr a nosso contento. Nestes jogos internacionais tudo o que conta são os milhões e a mim não me toca nenhum, por isso reservo a minha dedicação para os jogos do campeonato.

Até logo !
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Cá estou eu!
Demorei mais que o previsto, pois levaram-me a ver as igrejas. Se já ia chateado com a derrota do Benfica, mais fiquei com a seca que levei nas igrejas. Paciência, disso não vou morrer com toda a certeza.
Também não tenho grande coisa a dizer, o Benfica jogou mal e pagou as favas. Pareceu-me que o treinador, ou a equipa, resolveu jogar para o empate a zero e isso foi-lhes fatal. Houve jogadores em campo que, durante a primeira parte, não tocaram na bola e outros não correram tanto como de costume. Na segunda parte, começou melhor, mas nem as substituições deram à equipa a velocidade que lhe faltava. Os remates à baliza foram poucos e os sustos na nossa grande área foram demais. E para além do mais, o primeiro golo dos alemães é um descarado fora de jogo que deveria obrigar o árbitro a entregar o seu cartão de profissional do apito e mudar de profissão.
Para o ano há mais!
Vamos ao campeonato que aí é que dói mais!