Conhecem esta expressão? Pois é, quem é homem sabe o que isso significa, com os tomates presos nem um pio solta!
Tem isto a ver com a falta de regulamentação das criptomoedas. Até hoje, nenhum país se atreveu a regulamentar esse mercado, porque a todos interessa operar na clandestinidade, não pagar impostos nem comissões bancárias, ou seja, não prestar contas a ninguém da riqueza possuída de onde ela veio e para onde vai. Uma maravilha de modernidade!
O Putin e os seus camaradas bilionários, entalados pela União Europeia e Estados Unidos com as suas "pesadíssimas" sanções económicas, resolveram o problema trocando os rublos em bitcoins. É verdade que o rublo caiu mais de 30%, mas o bitcoin também anda em maré baixa e o negócio pode salvar-lhes a vida. Com a internet não há limite para os negócios e havendo bitcoins para pagar ainda melhor. É a solução perfeita numa situação que estava a tornar-se crítica para os famosos oligarcas que detêm fortunas avaliadas em biliões de dólares. Muito desse dinheiro ficou preso em Londres, Paris ou Nova Iorque, mas ainda deve haver muito à solta na Suíça e outros paraísos semelhantes. E rublos deve haver toneladas nos bancos russos.
Com este recurso habilidoso (embora caro) ficaram os líderes ocidentais, Biden, Von der leyen, Johnson e Macron presos pelos tomates (a Úrsula pelos pintelhos que também é doloroso) e sempre quero ver como vão descalçar essa bota. Se querem um conselho, preparem um pacote legislativo de forma a que os bancos centrais tenham algum controlo das criptomoedas. Pode ser difícil, mas impossível não é, desde que deixem de pensar no seu próprio bolso. Vou ficar atento para ver o que acontece.
O Bitcoin nasceu para ser par do dólar americano, tanto devia valer um como o outro, servia apenas para facilitar os negócios virtuais, para além de rasteirar os bancos, privando-os das suas gordas comissões, coisa que só posso aplaudir. mas quando vejo a sua cotação aproximar-se de 60 mil dólares deixo de acreditar nessa solução. Em vez de ajudar isso só dificulta as coisas e assim ... sou contra!
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