Na minha terra, quando alguma coisa corre mal, diz-se - deu bode!
Fuzileiros envolvidos nas agressões que se revelaram fatais para um jovem polícia da PSP, um discurso duro de Gouveia e Melo ao corpo de elite sobre as linhas vermelhas para se estar na Marinha e críticas contra a disciplina exigida aos fuzileiros na semana passada verbalizadas publicamente por um protagonista inesperado: o capelão militar da Marinha, há mais de 25 anos nessas funções e tenente-capitão, que numa publicação nas redes sociais desculpabilizou o comportamento dos fuzileiros na noite e criticou directamente o chefe da Marinha e seu superior hierárquico, pedindo por duas vezes e no Facebook a Gouveia e Melo “juízo” antes de julgamentos. “Os jovens estavam a divertir-se e foram provocados. Um deles é campeão nacional de boxe, no seu escalão, foi atingido à falsa fé e reagiu. Quem não o fazia. É selvagem por isso? O senhor Almirante nunca foi para a noite? Nunca bebeu uns copos? Juízo com os nossos julgamentos”, escreveu o capelão. Com um aspecto singular: é conhecido no meio militar e publicamente após várias entrevistas que Gouveia e Melo é abstémio.
Quando festejei os meus 50 anos de Marinha, na Escola de Fuzileiros, o capelão Licínio estava ausente e tive que arranjar um padre alternativo para celebrar a missa que a malta não dispensa nestas ocasiões. Assim, não o cheguei a conhecer e só agora lhe conheço a cara por causa desta barraca arranjada por ele e pelo Almirante Covid, com as culpas repartidas em partes iguais.
O Almirante falou cedo demais, sem saber-se ainda se os fuzileiros envolvidos na tal rixa são de facto culpados de alguma coisa. O capelão precipitou-se também, saindo em defesa dos seus rapazes, esquecendo que faltar ao respeito a um superior hierárquico é muito grave. Agora, um e outro têm que fazer marcha-atrás para salvar a face.
Quando levei baixa da Marinha, atirei o boné branco pela janela do comboio ao passar em Vila Franca e as peças de farda que vestia seguiram o mesmo caminho. Guardei apenas a FITA DA ARMADA do boné e o CORDÃO DE FUZILEIRO. Pareceu-me que seria suficiente como recordações dos 6 anos e 2 meses que lá passei, o resto só me causava embaraço!
Perdoa-se ao jornalista o "tenente-capitão", porque nunca foi militar nem estudou os postos existentes nas Forças Armadas.
ResponderEliminarBom dia
ResponderEliminarO problema de muita gente é que tem o coração perto da boca .
JR
O Gouveio e Melo é um almirante 'à pressão' com são os ministros deste miserável governo socialista. Uma figura criada apenas para servir o regime do Costa e ponto final... Esta história veio mostrar-nos que até a Gloriosa Marinha de Guerra Portuguesa já enveredou pelo caminho da corrupção. O almirante que nos explique como foi possível aceitarem um mancebo nos Fuzileiros com cadastro (?!)
ResponderEliminarOs candidatos são cada vez menos e obrigam-nos a aceitar tudo o que aparece para constituir um grupo que justifique a operação.
EliminarFoi isso que me chegou a "pulga" a oreilha , um tipo com registo criminal sujo nao mete os pes na briosa . almirantes formados a martel . Esta tudo podre neste maldito pais que alimenta uma seita de parasitas corrompidos ! Com todos estes dirigentes de merda perderam-se os bons costumes da Marinha .
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