Já dei a volta ao mundo e regressei à estaca zero. Quero dizer com isto que já falei de tudo e mais alguma coisa neste blog. E depois disso não há mais assunto que possa despertar interesse aos poucos visitantes que passam por aqui. Ou talvez haja, o Facebook.
Como já referi aqui várias vezes, não sou grande fã dessa rede social, mas devo ser um dos poucos, pois anda por lá meio mundo e o outro meio só não anda, porque lhe faltam os meios. Acima dos 50 anos ou abaixo dos 6 há uma certa limitação imposta pelos reduzidos conhecimentos, mas entre esses dois grupos etários é difícil encontrar quem não ande.
O rapaz que vêem na imagem, com algum jeito para a programação, criou (meio a sério, meio a brincar) uma pequena rede social que desatou a crescer exponencialmente e em três tempos estava bilionário. Agora, alguém se aproveitou da imensidão de dados que existem nas bases de dados dessa rede e usou-as para fins que não devia. A descoberta dessa "irrelevância" levou a que as acções caíssem a pique e o rapaz que é dono de uma boa fatia dessas acções, perdeu milhares de milhões de dólares.
Perder é uma maneira de falar, pois as acções podem subir de novo e, se ele as não tiver vendido entretanto, e acabar por ganhar uns dólares extra. Na bolsa é assim, só perde quem vende. Por conseguinte, ele pode não sair prejudicado, mas alguém foi com certeza. Dizem que talvez o Trump tenha ganho as eleições por causa de uma aplicaçãozinha do Facebbok que influenciou os eleitores. E também os adeptos do SIM, no caso do Brexit, foram influenciados da mesma maneira.
E a ser verdade, o caso é para lá de grave. Como poderá reverter-se essa situação? Eu diria que é impossível, o mal está feito e não há volta a dar. O rapaz prometeu que vai rever todas as aplicações do Facebook para evitar que isso volte a acontecer, mas será que o consegue? Ou haverá sempre alguém a encontrar um buraco na segurança por onde possa entrar? Na América já corre uma campanha que aconselha à eliminação da conta nesta rede social - #deletefacebook# - e diz-se por aí que já algumas centenas de milhar o fizeram.
Eu ainda lá vou espreitar de vez em quando, mas pouco uso lhe dou!
'There's no such thing as a free lunch'... Para quem está longe, o FB certamente que é uma dádiva dos céus. Saber das últimas e usar o Video Chat com apenas um click é um milagre que poucos sonhariam nos tempos do Cobué... no entanto, nunca houve nem haverá almoços gratuitos para ninguém.
ResponderEliminarEstas grandes carolas quando criam é para o bem e para o mal, quando começam a haver infiltrações destrutivas, aí vai tudo por água abaixo.
ResponderEliminarMas, só perde quem têm,
ResponderEliminarquem não têm não perde
com o Facebook também
no mundo há gente alegre!