Quando oiço os aldrabões da meteorologia a fazer muitos avisos, já sei que vai sair asneira. Se a Protecção Civil se junta ao coro, então a coisa piora. Desta vez, até o pessoal da Marinha, arma muito conceituada em que tive o prazer de prestar serviço, se juntou à festa, dando-nos todos os detalhes da velocidade do vento, do tamanho das ondas e até das horas certas em que teríamos o "cagaço" de assistir a essa malfadada «Tempestade Félix» que vinha aí assustar as nossas mulheres e criancinhas. E, como é costume, népia, nix, nada, nem vê-la. Para onde terá ido?
Ainda bem, dirão vocês, que vá para longe chatear outro. Ok, sou obrigado a concordar convosco, já tivemos prejuízos que chegue (e sobre).
Mas, ao abrir o meu noticiário desta manhã, cai-me debaixo dos olhos esta imagem e com um aviso cheio de alarme - fujam da beira do Tejo que vem aí uma enchente.
Aqui a notícia pode ter bases mais seguras. Se choveu muito no alto e médio Tejo e se os nossos amigos espanhóis tiveram que abrir as barragens para deixar passar a água QUE LHES SOBRA, talvez acertem na previsão. Mas basta perguntar a alguém em Vila Velha de Ródão, ou Abrantes, se o caudal do rio subiu, para perceber o que vai acontecer em Lisboa, umas horas mais tarde. Não é preciso desatar a lançar o pânico na população menos avisada com dias de antecedência, pois o Tejo não é nenhum rio de montanha que aumenta o seu caudal de um minuto para o outro.
Malditos alarmistas! Tenho-lhes um ódio!
É preferível odiá-los do que ouvir durante a noite vasos a tombar nas varandas e água a ir ter contigo à cama às três da manhã vinda duma caleira que envolve uma chaminé e não me lembrei ir limpá-la em tantos dias de sol que tivemos! Eu posso dizer que senti o Félix passar, fónix que estou há dois dias sem dormir.
ResponderEliminarSão mesmo uns alarmistas estes Senhores da meteorologia de vez em quando lá acertam e que grande contraste entre a fotografia e o apregoado temporal.
ResponderEliminarUm abraço e bom fim-de-semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
Livros-Autografados
Em Beja. Eu e o Félix fomos camaradas de profissão. Desde o dia 1 de Janeiro de 1967 até dia 12 de Maio de 1968 data em que no Cais da Rocha Conde de Óbitos em Lisboa embarquei no Paquete Amélia de Melo com destino Luanda-Angola.
ResponderEliminarQuanto ao Félix tempestade ainda por aqui o não vi nem senti passar.
Mas não discordo dos alertas-avisos feitos pelas autoridades que os devem fazer para bem das pessoas mais descuidadas que andam no mundo destruídas. Não sendo o caso de Assunção Cristas, a qual sonha em ser primeira ministral de Portugal. Como sendo a presidente do partido dos ricos, acredito que o seja. Quando em Portugal houverem mais ricos do que pobres. Mas isso nunca acontecerá! Nem mesmo no "DIA DE SÃO NUNCA À TARDE"?
Em ministtal o L está a mais!
ResponderEliminarAfinal, parece que vem atrasado, mas vem aí. O vento sopra com alguma violência, mas o sol teima em brilhar.
ResponderEliminarSe calhar é amanhã. Estive agora no site do IPMA e pelo menos no Barreiro, ontem esteve aviso amarelo hoje está laranja e a partir da 3 desta madrugada está vermelho.
ResponderEliminarUm abraço e bom Domingo