Um jovem de 25 anos foi hoje condenado a 22 anos de prisão por violar e tentar matar uma mulher de 70 anos, em maio de 2017, em Avintes, Vila Nova de Gaia.
O Tribunal de Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto, condenou ainda o arguido ao pagamento de uma indemnização de 102 mil euros à vítima.
Durante a leitura da decisão judicial, o presidente do coletivo de juízes, que deu como provado a “quase totalidade” dos factos, vincou que o homem “quis matar” a mulher, não o tendo feito “por razões alheias à sua vontade”.
Se pudesse gostava de confrontar os dois juízes, este e o que condenou a 25 anos de prisão o Pedro Piloto pelos crimes de Aguiar da Beira. E não é que eu não tenha o maior respeito pela velhinha de 70 anos, mas não há qualquer comparação entre os crimes cometidos por um e pelo outro réu.
Não haverá nenhum deputado, seja de que partido for, que leve ao Parlamento uma proposta de lei para alterar este estado de coisas? Se o crime do Piloto é 10 vezes mais grave, a pena deve ser 10 vezes maior. Por outro lado, considero um exagero os 22 anos aplicados pelo tribunal de Gaia. E quando fala em colectivo de juízes, quer dizer que os "burros" são muitos e estariam melhor atrelados a uma carroça.
Tenho dito!
Não é demais. Violar uma mulher é condená-la a uma morte em vida. Mata-se a pessoa psicologicamente, e ela tem que continuar a viver toda a vida com esse facto.Por isso algumas acabam por se matar.
ResponderEliminarO que acho de menos é o Pedro Piloto. Uma grave falha da nossa lei, porque mesmo os 25 anos ninguém cumpre. Os 25 serão na prática 21 e alguns meses, que poderão ser reduzidos a três quartos da pena, por bom comportamento na cadeia.
Sabe quantos anos cumpriu o assassino de Leiria, o mata-sete, 14 anos. A lei devia ser alterada. Ainda que não excedesse os 25 anos, devia haver na lei uma clausula que dissesse que estes casos teriam sempre de cumprir os 25 anos. Sem qualquer redução.
Abraço
Infelizmente aberrações na justiça passam-se em todo o lado...
ResponderEliminarO primeiro terá tido a condenação merecida. A condenação do segundo para ser correcta deveria ter sido a forca.
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