Esta noite, revivi a agonia em que viveu o meu irmão mais novo, nos últimos meses que passou neste mundo. Ele contraiu um cancro no piloro, a válvula que liga o nosso estômago ao intestino delgado. Ainda foi ao bloco operatório, mas o cirurgião, perante aquilo que viu, voltou a coser a carne para fechar a ferida do bisturi e avisou a família que se preparasse para o pior. E o pior não foi a morte dele, mas sim os 6 meses que demorou a morrer. Tudo o que metia no estômago tinha que ser vomitado ou retirado do seu abdómen, através de uma punção abdominal, para onde escorria pelo buraco aberto no fundo do estômago, pois o caminho para o intestino estava obstruído.
Eu estou a sentir-me um pouco como ele se sentia, sempre que como alguma coisa é um martírio para o bolo alimentar seguir o seu caminho, as dores são insuportáveis e ao intestino grosso não chega nada. A obstipação não tardará a mostrar os seus resultados e tenho que me preparar para aguentar mais umas dores. Como dizia o outro (que já não recordo quem era), cada um tem a sorte que merece!
Ao passar por um dos blogs amigos encontrei uma coisa de que gostei e para suprir a minha falta de inspiração trouxe-a comigo para vos oferecer. Ora vejam:
Aqui há anos escrevi um pequeno poema sobre a mulher. Porém nos dias que correm a sua leitura era capaz de desencadear a III World War... Excelente poema!
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