Quando eu era criança, não havia desenhos animados, pior que isso, nem televisão havia. Isso foi uma invenção que chegou a Portugal, já eu tinha feito 13 anos. Os primeiros desenhos animados que vi foram os transmitidos no espaço antes do início dos filmes, quando ia ao cinema. Passaram uns anos, casei-me, vieram os filhos, a televisão modernizou-se e já se viam as cores e a minha casa passou a ser uma espécie de Disney World. A minha mulher encarregou-se de tomar conta de todos os sobrinhos que foram nascendo e já devem estar a imaginar como aquilo era. Um chorava pelo biberão, outro para lhe mudarem as fraldas, enquanto os maiorzinhos se entretinham com A Maga Patalógica, o Rato Mickey, o Tio Patinhas ou o famoso Woodpecker, com aquela música de entrada que até a mim agradava.
Actualmente, parece que a criançada dá mais valor a um smartphone em que sabem mexer melhor que os seus pais e avós e assim os produtos da Disney perderam um grande mercado. Talvez seja por isso que se passa aquilo que leram na notícia que transcrevi do Jornal de Negócios. Hoje, dia 27 de Abril era a data limite para muitos receberem a má notícia que teriam que ir à procura de um novo emprego. E os que ficam estão também na corda bamba, pois haverá mais despedimentos, lá para o verão.
P.S. - Isto foi a minha escolha para hoje, para não ter que voltar ao Marcelo, ao Costa, ao Chega e ao presidente do Parlamento que ficavam bem, todos juntos, num filme de terror!
Gostei de ler.
ResponderEliminarAbraço e saúde
Os produtos da Disney pertenceram a uma geração mais bem preparada para enfrentar o mundo que a dos smartaphones. Basta pedir-hes para apontarem no mapa o país onde vivem ou as horas num relógio com ponteiros para ficarmos a saber que o IQ está sincronizado com os tempos que se adivinham. Se é uma conspiração para embrutecer os humanos não sei... mas que está dar resultados para os socialistas - está!
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