sábado, 29 de abril de 2023

Mais um degrau subido hoje!

 


Mas com custo!

A Google pregou-me uma partida. o auto-save não estava a funcionar e no fim tudo o que tinha escrito eclipsou-se! Como não estou com paciência para recomeçar do princípio e voltar a repetir tudo o que tinha escrito, fico-me por aqui.

Vou apenas referir o último parágrafo que me preparava para escrever, quando isto foi abaixo e me deixou ficar mal. O que vi em campo foi 22 jogadores que jogaram de igual para igual, que mostraram algumas habilidades e tiveram os seus falhanços e a grande diferença entre as duas equipas está apenas no salário que os atletas ganham. Os rapazes de Barcelos não ganham, provavelmente, mais que 10% daquilo que vêem cair na sua conta bancária, no fim de cada mês, os rapazes da Luz. Essa é que é essa!

E viva o Benfica!!!

Eu não queria, mas ...!

 ... eles continuam a fazer merda, dia sim, dia sim!

Já estou farto de escrever sobre a política e os políticos e tinha prometido a mim mesmo evitar o assunto o mais possível. Mas com casos como o desta semana, protagonizado pelo (esquerdino) Galamba, não tenho outro remédio senão continuar. Ontem, quase armava zaragata com a minha mulher por causa dele. Abri a boca para dizer: - ele é das esquerdas e ainda por cima canhoto, não podia ser bom! Ela também tem uma inclinação para a esquerda e, de vez em quando, saltam faíscas!

Mas vamos ao que interessa, o Galamba que em húngaro quer dizer pombo e em português é um fruto seco, saiu melhor que a encomenda. Foi para o lugar do Pedro Nuno Santos que até parecia um rapaz competente e desatou a fazer asneira mal tomou conta do cargo. A TAP é um assunto quente e queima quem se chegar a ela.

Eu nunca imaginei que esta gente do PS conseguisse ser tão fraquinha! Isto de combinar com o inimigo como fazer a guerra faz-me recordar o Raul Solnado. E depois fazer isso com conhecimento de terceiros que podem não estar pelos ajustes em manter a boquinha fechada. Neste mundo-cão e em especial na política há sempre alguém pronto a ferrar o dente e disso tirar alguma vantagem. O Galamba e o Medina são um exemplo acabado daquilo que é ser nabo até dizer chega. Não há assunto em que eles se metam que não dê para o torto.

Na minha humilde opinião, aquilo que o Costa tem a fazer é mandá-lo para casa e não vou ao ponto de dizer que o melhor era irem os dois, pois me parece que o primeiro Ministro já não consegue controlar a "rapaziada! socialista. O Marcelo tem feito os possíveis por mantê-lo no governo, para evitar vergonhas maiores, mas a continuar assim serei obrigado a rezar para que vá também de vela e me desampare a loja.

Durante a primeira república, de 1910 a 1928, mudavam de presidente como quem muda de camisa e penso eu que estaríamos a precisar de fazer o mesmo, agora. Eles não valem a ponta de um corno e assim a gente ia experimentando e correndo com eles logo que visse a inutilidade do que eles representam.. Não há por aí um Sidónio Pais que dê um murro na mesa e ocupe o cargo até aparecer alguém melhor?

sexta-feira, 28 de abril de 2023

Uma chatice!

 


Estou cada vez mais paradão, as pernas não ajudam nada ao meu problema de locomoção, o que me leva a ser um grandíssimo consumidor de TV. Como os canais generalistas são uma seca, viro-me para os de notícias que, embora transmitam material que me interessa, são tão repetitivos e de tão fraca qualidade, em geral, que me apetece desligar o televisor e ficar às escuras (?).

Já tentei ver uns filmes, mas são cada vez piores, uma verdadeira realidade aumentada que está muito em voga, e começo a ficar sem opções. Há uns anos atrás, quando me sentia assim, ia para a horta, pegava numa enxada - mentira, era uma sachola que a enxada é muito pesada e em vez de um divertimento transformaria a coisa num castigo que não mereço - e desabafava com a terra. Hoje em dia (dizem os entendidos da Língua de Camões que não se deve usar esta expressão, mas eu, como sou teimoso continuo a usar e abusar dela e ai de quem me critique por isso) mal me aguento nas pernas quanto mais dar um concerto de sachola!

O pacemaker vai mantendo a máquina a trabalhar, mas o esqueleto começa a ficar todo desconjuntado. E os músculos com a falta de exercício começam a recusar-se a dar a sua colaboração aos meus esforços por me ir mexendo por pouco que seja. Até os dedos das minhas mãos começam a ficar anquilosados, mas para escrever servem. Já me custa segurar o talher para comer como uma pessoa civilizada, mas teclar, nem que seja apenas com dois dedos, não me custa nada. E assim continuo a vir ter convosco todos os dias, nem que seja apenas para provar que ainda estou vivo.

Há dias, telefonou-me um camarada fuzileiro para me dar parte do falecimento de um colega comum. Aproveitei para perguntar pela saúde de um outro (que até é seu vizinho) e a resposta que recebi foi: ah, esse, já o fomos levar ao cemitério, há quase um ano!

Não quero morrer assim, sem que ninguém dê por isso!

quinta-feira, 27 de abril de 2023

Meu rico emprego!

A Walt Disney arrancou nesta segunda-feira com uma segunda fase de despedimentos, que se estenderá até quinta-feira, 27 de abril, avançou a agência Reuters, que cita fontes próximas do processo.
A empresa vai assim cortar mais "alguns milhares" de empregos até quinta-feira, depois de a última ronda de reduções ter implicado quatro mil despedimentos. O objetivo da empresa é elevar o total de cortes da sua força de trabalho em sete mil pessoas e conseguir assim uma poupança de 5,5 mil milhões de dólares.

Perder o emprego deve ser uma das piores sensações que uma pessoa pode ter. Estar bem empregado, contar com o envelope certinho, no fim do mês e de repente, rua, estás desempregado com tudo o que de negativo isso contém.

Quando eu era criança, não havia desenhos animados, pior que isso, nem televisão havia. Isso foi uma invenção que chegou a Portugal, já eu tinha feito 13 anos. Os primeiros desenhos animados que vi foram os transmitidos no espaço antes do início dos filmes, quando ia ao cinema. Passaram uns anos, casei-me, vieram os filhos, a televisão modernizou-se e já se viam as cores e a minha casa passou a ser uma espécie de Disney World. A minha mulher encarregou-se de tomar conta de todos os sobrinhos que foram nascendo e já devem estar a imaginar como aquilo era. Um chorava pelo biberão, outro para lhe mudarem as fraldas, enquanto os maiorzinhos se entretinham com A Maga Patalógica, o Rato Mickey, o Tio Patinhas ou o famoso Woodpecker, com aquela música de entrada que até a mim agradava.

Actualmente, parece que a criançada dá mais valor a um smartphone em que sabem mexer melhor que os seus pais e avós e assim os produtos da Disney perderam um grande mercado. Talvez seja por isso que se passa aquilo que leram na notícia que transcrevi do Jornal de Negócios. Hoje, dia 27 de Abril era a data limite para muitos receberem a má notícia que teriam que ir à procura de um novo emprego. E os que ficam estão também na corda bamba, pois haverá mais despedimentos, lá para o verão.

P.S. - Isto foi a minha escolha para hoje, para não ter que voltar ao Marcelo, ao Costa, ao Chega e ao presidente do Parlamento que ficavam bem, todos juntos, num filme de terror!

quarta-feira, 26 de abril de 2023

Defina "semântica"!


A coisa que mais me fazia perder  a tramontana era ouvir o professor dizer: defina isto ou aquilo, a palavra que acaba de dizer. Qualquer aluno menos bem preparado ficava logo engasgado com o pedido do professor, a mim acontecia o mesmo. Quando usamos uma palavra no nosso discurso temos que estar certos do seu significado. Em caso contrário devemos substituir essa palavra por outra que nos deixe mais à vontade, se formos questionados sobre o assunto.

A ministra Mariana, suposta nº 2 do governo, mas que alguns garantem que é nº 3, pois o número 2 está reservado para o Medina, apareceu logo de manhã a informar (ou afirmar) que o governo vai apresentar os documentos que fundamentam o despedimento da "chefona" da TAP. Talvez eu devesse usar o termo directora, evitando o CEO que todos repetem como se fossem papagaios amestrados. Mas, tal como afirmou a Mariana, é tudo uma questão de Semântica (aqui escrito com maiúscula, pois se trata de uma ciência), uns chama-lhe parecer, outros opinam que é uma carta e agora ficamos a saber que é um "documento". Na prática, qualquer papel que contenha duas linhas escritas se transforma num documento com maior ou menor importância, conforme o assunto que versa ou a pessoa que atinge.

Todos os membros do governo, desde o Costa ao mais insignificante membro da comissão de apuramento do que, de facto, aconteceu na TAP, repetiram dias a fio que não havia, ou havia mas não podia ser tornado público, um documento que suportasse (explicasse sem sombra de dúvida) o despedimento da francesa que foi nomeada para fazer aquilo que os portugueses não foram capazes de fazer. Todos eles negavam a existência de um "parecer" refugiando-se na tal semântica que afinal não conhecem, nem sabem o que significa.

O relatório da IGF que, suponho eu, põe a nu alguns dos problemas de que enferma a TAP e é, portanto, um documento importante em todo o processo. A conclusão que esse relatório apresenta no final pode ser considerado um parecer e um com peso mais que suficiente para fazer o governo tomar medidas que ponham a salvo o capital público injectado naquela companhia. Pode chamar-lhe parecer quem gostar do uso dessa palavra, pois expressa a opinião de quem o redigiu. Opinião é o mesmo que parecer, pura Semântica. Exemplo: - Eu estudei o assunto a fundo e dei o meu parecer (opinião) sobre o mesmo.

De facto há muita Semântica em tudo o que o governo tem dito, ultimamente, nós pobres ignorantes é que não atingimos o significado daquilo que dizem e repetem, e que não conseguimos que nos entre na cabeça! 

terça-feira, 25 de abril de 2023

Abril sempre!

 


Pela liberdade que representa!

Já ando por cá, há muito tempo. Em 1974 vivi a revolução, mesmo sem saber muito bem o que era. Acabar com a Guerra Colonial era a única coisa válida de que me lembro. O Salazar (António de Oliveira) já tinha morrido, há 4 anos e não chateava ninguém. Hoje, é a 48ª vez que comemoramos aquela data.

Data que mudou a minha vida para pior. Eu pertencia à classe mandante e era respeitado na posição que ocupava. Depois da revolução, as ideias comunistas foram-se espalhando por todo o lado, com grande impacto no mundo do trabalho, e a minha vida tornou-se muito mais difícil. Antes cumpriam-se as ordens emanadas de cima sem discussão, depois todas as ordens eram questionadas e obedecidas com maus modos.

Ainda me meti nos sindicatos para injectar alguma razoabilidade na cabeça de quem queria ver tudo de pantanas. Tudo que era patrão era mau, tudo o que era operário era bom e assim foram muitas empresas pelo cano abaixo. Lutei, enquanto pude, desisti quando percebi que aquela não era a minha luta. Concentrei-me no trabalho e em enriquecer a empresa que me pagava o salário, religiosamente, antes que o mês chegasse ao fim.

Nunca perfilhei ideias comunistas, tudo o que vem desse lado, para mim, é muito mau. Se somos pela Liberdade temos que ser anti-comunistas. Senão veja-se como são as coisas na Rússia e na China, os países mais comunistas e com menos liberdade, em todo o mundo civilizado. Houve um tempo em que se podia dizer mal do Salazar, agora é tempo de dizer mal dos comunas como o Putin, o Jimping, o Maduro e do maluquinho da Coreia do Norte.

Ando por cá há muitos anos e já vi muita coisa. No que se refere aos políticos portugueses nem há muito a dizer, pois eles nem políticos chegam a ser, são como um grupo de leitões, no chiqueiro, que lutam por chegar à gamela, onde há qualquer coisa para engolir e saciar a fome. Eles vêm e vão sem deixar marcas, entram nos governos sem estar preparados, fazem asneira e são corridos, mas voltam sempre e sem vergonha nenhuma.

O exemplo de um bom governante das esquerdas foi o Sócrates, ele soube governar-se e na hora de fazer contas com a Justiça pôs-se ao fresco. Já me avisaram, ontem, que os seus crimes vão prescrever, antes de conseguirem marcar o julgamento. Uma vergonha, não há pai para este mundo dos socialistas!

Viva o 25 de Abril, mas sem eles!!!

segunda-feira, 24 de abril de 2023

Avançados para quê?

 Os avançados são os jogadores mais caros do plantel. Para ter um bom é preciso desembolsar muita massa. E isso do bom é sempre relativo, pois tenho visto jogadores pagos a peso de ouro - veja-se o caso do nosso Ronaldo -  e poucos golos marcam. No Benfica, como se viu ontem, são os defesas que marcam, portanto podemos poupar um dinheirão ao não contratar avançados.

Já se dizia, à boca cheia, que o Gonçalo Ramos (GR88) seria vendido por mais de 100 milhões, no fim desta época. E onde andam os golos dele? Ontem não marcou, no jogo com o Inter foram marcados 3 golos e dele nenhum. Já nem me lembro quando marcou pela última vez. Ora marca o Neres, ora o Ausnes, de vez em quando o António Silva, o João Mário de penalty ou o Grimaldo de livre directo, sempre que a falta coincide com um dos cantos da grande área, de onde ele tira uma diagonal perfeita para um dos ângulos da baliza. Ora bem, nenhum deles é um avançado!

A má notícia para o Benfica é que pode arquivar num cantinho do museu a ideia de vender o Gonçalo por mais de 100 milhões, pois nem 50 vale. Talvez ainda venha a valer, mas por agora é melhor medir o tamanho dos elogios. O Salvador (presidente do Braga) quer encher o saco com a venda do Ricardo Horta que, esse sim, mete golos que se farta. Os benfiquistas também gostariam de vê-lo jogar na Luz, mas como não é avançado, mas sim médio, não oferece mais que 15 milhões.

Isto do futebol é mesmo um mundo cão, onde cada um tenta enfiar o barrete ao outro e enterrá-lo o mais fundo que puder. Então não quer pagar mais de 15 milhões por um que marca golos e pede 100 por um que só marca quando a sua musa inspiradora lhe dá um bónus. Parece o vendedor da banha de cobra que berrava, compre, compre, minha senhora que isto cura todas as doenças e até faz nascer cabelo na cabeça dos carecas!

Dentro de poucos dias teremos que enfrentar o Braga e veremos o Ricardo a jogar contra nós. Acham que ele pode marcar um golo? Talvez. E se ele marcar ficamos muito zangados ou pegamos nele em ombros para o convencer a dizer adeus ao Salvador e vir para a equipa do Rui Costa? E se ele não marcar uma única vez riscamo-lo da lista de candidatos, porque avançados que não metem golos já nós temos. Cada golo que ele meter vai fazer subir o preço da transferência em 2 milhões de euros, portanto se o querem contratar não o deixem marcar qualquer golo.

Pelos defesas ninguém dá muito dinheiro, mas são eles que evitam os golos na nossa baliza e, portanto, deveriam valer na proporção dos golos evitados, à semelhança dos avançados pelos que marcam. É lógico não é? O Tó Silva também está ansioso por fazer o contrato da sua vida e ganhar um salário daqueles que dão para comprar um Ferrari em cada mês. Mas, infelizmente, é defesa e ninguém dá grande coisa por eles. Ainda bem, digo eu, deixem-no ficar na Luz que os benfiquistas agradecem. Eu conheci jogadores que eram benfiquistas de coração e nunca ansiaram ir jogar para outros clubes e só foram, quando as pernas já não corriam ao ritmo do grande Benfica (basta pegar no exemplo do Eusébio).

O jogador que mais gostei de ver jogar, nos últimos tempos, foi o Bernardo Silva que é um benfiquista de berço, mas que o treinador Jorge Jesus achou que não tinha qualidade para jogar na Luz. Foi vendido por 15 milhões, preço estabelecido pelo LFVieira para as estrelas da fábrica de talentos do Seixal, e lá continua a brilhar nas mãos do melhor treinador de futebol que há e numa das melhores equipas do momento, a do City. E o Guardiola lá vai dizendo que foi o jogador que mais gostou de treinar, ele joga, marca golos e não chateia ninguém (excepção feita aos adversários).

Ele gostaria de regressar ao Benfica, mas acredito que não o fará como jogador. Acabada a carreira talvez, para servir de exemplo e ensinar os putos da academia, no caso de ele não ter algum negócio em que se queira envolver e diga adeus à redondinha que ele gosta de fazer deslizar com a biqueira da sua chuteira esquerda! 

domingo, 23 de abril de 2023

O candidato!

 


A visita do Lula ao nosso país serve para muita coisa, até para me inspirar para uma publicação especial de domingo. Parece-me que há um livro e até um filme com este nome, «O Candidato» e eu decidi copiar os autores dessas obras criando também o meu candidato.

Na política portuguesa vivemos um tempo a que se poderia chamar "o pântano", os políticos que nos governam não valem um caracol, servem apenas para criar empregos para a família e amigos e o Presidente da República bem que gostava de os ver pelas costas. Mas tem um grande problema, ele sente que não há um CANDIDATO capaz de ocupar o lugar e colocar o país no rumo certo.

Ele não é parvo e sabe muito bem que provocando eleições agora, como as coisas estão, o PS voltaria a ganhar e voltaríamos ao mesmo. Com maioria ou sem maioria lá teríamos que aturar o Costa outra vez e gramar com o seu risinho irónico, como quem diz, daqui não saio, daqui ninguém me tira. Ou pior ainda, daqui só saio quando encontrar um tacho melhor que este. Por isso, ele deixa a situação em Banho Maria, esperando que o Messias apareça para nos salvar, como aconteceu com os judeus no Egipto, há cerca de 6.000 anos. Só que nós não podemos esperar tanto tempo.

A visita do Lula e os dois grupos de manifestantes que apareceram, em Belém, um a gritar "Viva o Lula" nosso presidente, enquanto do outro lado se ouvia o já conhecido refrão "Lula ladrão, o teu lugar é na prisão" fez-me compreender como o Marcelo está certo. Lula concorreu contra Bolsonaro, duas aberrações do pior que o Brasil já viu. E que poderia o povo brasileiro fazer nessa situação? Escolher o mal menor, que foi aceitar o ladrão para os governar de novo para se verem livres do outro candidato que era um autêntico perigo público. Não lhes critico a posição tomada, eu faria o mesmo.

Infelizmente (ou talvez não) não fui escolhido para o Conselho de Estado, mas se me é permitido, quero dar um conselho ao Marcelo nosso presidente. Continua na tua, não deixes o país ir para eleições, enquanto não aparecer um candidato, seja da esquerda, da direita ou do centro, que mostre ter capacidade para tirar o país desta rota que nos está a conduzir ao abismo. Os mais pobres países da Europa, pouco a pouco, conseguiram ir melhorando a sua situação - veja-se o caso da Irlanda que passou o grupo dos piores para o grupo dos melhores, em três tempos - enquanto nós, ano após ano vamos caminhando para o buraco.

E a culpa deste trajecto descendente só pode ser atribuída aos socialistas que nos têm governado nos muitos dos últimos anos. Já lá tivemos o grande Mário Soares, o Sócrates, o Guterres e o Costa e as bancarrotas têm-se sucedido umas às outras.

Tivemos 8 anos de Cavaco, período em que mais fundos recebemos da Europa, e tudo o que ele fez (que me lembre) foi destruir a nossa indústria das pescas. Abater traineiras, matar vacas leiteiras ou arrancar vinhas porque eram de castas erradas, era o que dava direito a mais dinheiro vindo de Bruxelas e foi nisso que ele se especializou. Um amigo e vizinho meu conseguiu um subsídio para plantar um grande pomar de macieiras, num terreno que até ali era usado para dar erva para alimentar as vacas leiteiras. Abateu as vacas e recebeu uma data de massa, não precisava de erva, transformou o campo num lindo pomar, onde eu fui comprar muitos kilos de maçãs. Alguns anos mais tarde, recebeu um novo subsídio para arrancar todas as macieiras, voltou a semear erva e comprou as vacas leiteiras que tinha vendido uns anos antes.

Governar o país desta maneira, à procura de esmolas, levou-nos até onde estamos hoje e não me deitem a culpa a mim, pois eu vivia muito melhor, antes do 25 de Abril, era um rei e agora nem a duque posso aspirar. Precisamos de um candidato sério que consiga ganhar as próximas eleições e não pode ser um Montenegro ou Ventura qualquer que saíram da faculdade para a política e nunca fizeram nada na vida que não fossem os seus pais a pagar. Nunca comeram o pão que o diabo amassou e isso não lhes dá qualquer estatuto para virem aprender a governar um país como o nosso, cujo único capitar é a nossa força de trabalho. O trabalho e os trabalhadores são o foco principal, só eles nos poderão tirar do buraco em que políticos inexperientes e pouco honestos nos enfiaram.

Muito cuidado, presidente Marcelo, não nos deixes entalados entre um ladrão e um maluquinho, como aconteceu no Brasil, no ano passado. Nós merecemos mais!

sábado, 22 de abril de 2023

Euforia!

 


Os portistas estão eufóricos! Apenas um ponto os separa do Benfica, o grande inimigo de Lisboa! Logo veremos como fica, quando a jornada estiver completa!

Se a coisa ficar preta para o nosso lado ... não vou morrer por causa disso!

Bom domingo!!!

O Lula e as lulas!

Olhem o que eu descobri sobre as lulas:

  • Lula da Califórnia (Loligo opalescens) – vive principalmente na Baía de Monterey, Califórnia.
  • Lula de recifes do Caribe (Sepioteuthis sepioidea) - vive no Mar do Caribe.
  • Lula comum (Loligo vulgaris) – vive no leste do Oceano Atlântico e no Mar Mediterrâneo.
  • Lula da Silva - vive no Brasil e é político.



Não podia deixar escapar a ocasião de falar sobre o Lula que ontem chegou a Portugal e antes que chegue o 25 de Abril se vai pirar para Espanha para não ter que aturar os "protestantes" portugueses.As atitudes que tomou, recentemente, não encaixam na nossa maneira (europeia) de pensar e seria uma grande bronca recebê-lo na Assembleia da República, ainda por cima num dia de tal significado, como é o 25 de Abril.
Desde os tempos de Lourenço Marques - início da década de 60 do século passado - que me habituei a ver a lula como um bom petisco. No restaurante Piri-Piri, da 24 de Julho era o petisco preferido da muita clientela que frequentava o local, eu incluído. Especialmente, quando fiz a segunda comissão e já ganhava 5.000$00 (ordenado de Marinheiro) e podia pagar esse tipo de luxos. Depois casei-me e tive filhos e, como que por milagre eles gostavam mais de lulas que eu próprio. Na inauguração do Tourigalo, na minha cidade, fomos lá comer e adivinhem o que eles escolheram da ementa, lulas grelhadas, claro.
Habituei-me a ver as lulas no prato e a saboreá-las vezes sem conta, mas juro que nunca imaginei ver uma lula governar o Brasil. Quem se lembraria de pôr tal nome a uma pessoa? O comum, em Portugal, é ser carvalho, pinheiro, macieira, laranjeira e outros nomes tão ou mais estranhos que esses, mas lula, charroco, ou coisa que o valha, estava eu longe de esperar.
Mas, além do nome, esta personagem tem muito mais que se diga. Começou por ascender à liderança do PT, Partido dos Trabalhadores, do Brasil, defendeu os "Sem-Terra" e à boleia da visibilidade conseguida subiu os degraus do mais alto cargo da Nação Brasileira e ocupou o Palácio do Planalto, em Brasília. Segundo os testemunhos da época, deixou-se corromper pelos muitos milhões da Petrobrás e acabou por bater com os ossos na prisão. Mas lutador habituado a árduas lutas deu a volta por cima, saiu da prisão e voltou a candidatar-se ao cargo perdido. E não é que voltou a ganhar? Estranho desfecho este, mas entende-se, pois era a única maneira de livrar o Brasil do lunático Bolsonaro.
À frente de um dos maiores países do mundo esperava-se dele uma posição alinhada com os maiores e mais democratas países do Planeta, o que, entende-se, excluía a China e a Rússia. Mas ele, como ovelha negra que é, foi logo a correr ter com os chineses e apoiar a posição da Rússia contra a Ucrânia. Não é que ele seja mesmo contra a Ucrânia, é mais o caso de não querer ser anti-Putin e querer muito ser amigo do Jimping que se projecta como o novo e mais poderoso líder da Nova Ordem Mundial. Ele é lula, mas não se deixa grelhar assim ás boas.
Os nossos políticos, pelo menos aqueles alinhados com o partido governante, não ficaram muito bem na fotografia ao trazer o homem, directamente, de Pequim para Lisboa. Se eles não fossem laicos e republicanos, como pregava o seu mentor, Mário Soares, Deus se encarregaria de lhe passar a factura por este mau serviço prestado à Lusa Pátria!

sexta-feira, 21 de abril de 2023

O Saramago e o saramago!

 

Um saramago em flor

Hoje, tenho pouco que contar, tirando o futebol que só, no próximo domingo, conhecerá um novo capítulo, falta-me assunto para blogar. Blogar talvez nem apareça no dicionário de português, mas se o Saramago se podia dar ao luxo de inventar as palavras que lhe davam jeito, também eu tenho o direito de o fazer.

Aliás, foi do Saramago (com maiúscula) que vos vim falar. No Natal, prometi-vos fazer um esforço por ler alguma coisa deste nobel da literatura portuguesa e foi o que fiz, ou melhor, estou fazendo, pois faltam-me meia dúzia de páginas para acabar o segundo livro dos dois que seleccionei.

Continuo com a mesma opinião que sempre tive, não gosto dele nem do modo como escreve. Podem dar-lhe um segundo Nobel que não mudarei de opinião. Ele faz-me lembrar a metralhadora MG42 que nós usámos na Guerra Colonial que disparava 1200 tiros por minuto. Ele não tem assunto que se veja para servir de base à história do livro, vai escrevendo, disparando à esquerda e à direita, palavras que existem e outras que inventa e, raramente, usa o ponto final, prefere a vírgula. E se se deu ao luxo de usar o ponto final, começa o período seguinte com letra minúscula. Cheguei à conclusão que faz isso, ou fazia, só para motivar a crítica de quem o lia.

Ele era do contra e queria que todos se apercebessem disso. A sua maneira de escrever foi um acto de rebeldia para mostrar que era diferente do comum dos lusitanos. Em Portugal havia muita gente que não suportava o Salazar e, para marcar a diferença, diziam-se comunistas. Ou seja, havia quem gostasse do Salazar, pela estabilidade que instaurou no país, e havia quem quisesse que ele caísse da cadeira, como acabou por acontecer. O Saramago dizia-se comunista a sério, daqueles que anseiam pela igualdade dos cidadãos, todos ricos, todos pobres ou todos remediados. O Comunismo é o capitalismo do Estado, em que o governo se apossa de tudo que o país tem e o divide igualmente por todos.

Mas o Saramago nunca viveu uma vida de pobre, como aqueles russos que vivem nas imediações do Círculo Polar Ártico, nunca soube o que foram dificuldades. Até a governante chegou e retirou-se para viver uma vida de rico num paraíso das Ilhas Canárias. Comunistas destes não me convencem!

O saramago que vêem na imagem acima é uma espécie herbácea que aparece em todos os campos do Minho, em especial depois das colheitas. É bom para dar de comer aos coelhos e ouvi gente velha afirmar que faziam sopa deles, quando não havia à mão coisa melhor. 

quinta-feira, 20 de abril de 2023

Acabou-se o sonho!

 


Quantos anos serão precisos para voltarmos a estar nuns quartos de final? Só Deus é que sabe! Parecia tão fácil chegar às meias este ano, mas começou tudo a correr mal e o sonho teve que ser adiado.

Como eu sempre tenho afirmado, a Liga dos Campeões serve para ir lá buscar uns milhõezitos para ajudar a equilibrar as contas e o resto é lá com os GRANDES do costume. E mais uma vez se cumpriu a tradição, conseguimos entrar, fazer uns joguinhos, amealhar uns euritos e, agora, voltamos ao mundo real. Vamos ver se ganhamos aos pequenotes como o Estoril, o Gil e o Portimonense e fazer o melhor possível com o Braga e o Sporting. Esta é que é a nossa guerra.

Os sonhadores que acreditam em sonhos cor de rosa podem continuar a sonhar, se forem ainda novos talvez ainda possam ver esses sonhos tornarem-se realidade, eu contento-me com ser campeão em Portugal e uma vez por outra ir festejar ao Marquês!

quarta-feira, 19 de abril de 2023

A cidade das 7 colinas!

 

Não é Lisboa, estou a pensar em Roma que também é conhecida por essa designação. Li nas notícias de hoje que o presidente Moedas quer fazer uma via rápida de Alcântara até ao Parque das Nações. Ele que adopte a solução encontrada em Roma, túneis.

As colinas de Roma assemelham-se a um queijo suíço, cheias de túneis para todo o lado. É uma alegria fugir do trânsito de superfície e mergulhar no sossego do trânsito subterrâneo que tem um único sentido e sem cruzamentos nem semáforos. Eu adorei!

Furar por baixo do Bairro Alto e do Morro da Graça e emergir na Rotunda do Relógio seria um espectáculo! Duas faixas de rodagem para cada lado, só para carros ligeiros, a viagem duraria poucos minutos e tiraria mutos carros do centro da cidade.

E nem sequer precisa de me agradecer pela ideia, deixo-a aqui, de bom grado!

Ainda vamos na frente!


 Eu só vim aqui lembrar que amanhã joga o Benfica!

As esperanças de eliminar o Inter são menos que poucas, mas resta ainda uma luzinha de esperança. Só não sei se os jogadores, ainda acagaçados com o resultado do jogo contra os morcões do Pintinho, conseguirão avistá-la e persegui-la até ao fim dos noventa e tal minutos de jogo. Ou dos 120 se for o caso, ou ainda de marcar mais penaltis que eles, se chegarmos a tais extremos.

A derrota com o Porto e a redução da vantagem que tínhamos deu cabo da moral da equipa. E não é caso para menos, pois equipa que se quer impor como campeã da época não pode perder em sua casa seja com que adversário for. Sinto que há uma coisa que nunca conseguiremos fazer como fazem os jogadores do FCP, eles entram em campo como se a sua vida dependesse do resultado do jogo, parece que venderam a alma ao diabo em troca da vitória. Isso não será possível com jogadores vindos dos 4 cantos do mundo e que não sentem a camisola do Benfica como se ela fosse uma segunda pele.

E depois de perder em Chaves, se a coisa estava mal piorou mais ainda. Os jogadores devem sentir-se um lixo e vai ser difícil fazê-los reagir. O Braga está a jogar muito bem, o Sporting precisa de ganhar a todo o custo e nem falo dos outros mais pequenos, como o meu GIL que também precisam de fazer pela vida. Antevejo um final de campeonato muito complicado, como acontecia no tempo de Jesus, em que caíamos de joelhos no último minuto.

Mas, por enquanto, ainda estamos lá em cima, no topo da classificação, e lá ficaremos, pelo menos, mais uma jornada. Depois se verá o tamanho da nossa sorte!


terça-feira, 18 de abril de 2023

Estamos feitos num 8!

 Ontem, falei mal do Lula, hoje, vou mudar de alvo, vai ser o Costa a estar na berlinda!

Os brasileiros escolheram o Lula, agora que o aturem, faça ele as burradas que fizer. É um problema deles e nós daí lavamos as nossas mãos. Mas, como país irmão que somos, temos um problema semelhante, o Costa. E este fomos nós que escolhemos e enquanto o Marcelo o aguentar e ele não se cansar do cargo que ocupa, temos que levar com ele todos os dias.

No ano passado lixou-nos a vida com o tal aumento intercalar que acabou por nos roubar o aumento de Janeiro deste ano. Este ano que já vai no 4º mês - e enterrado em más notícias que chovem de todos os lados - prepara-se para fazer coisa semelhante, dando a partir de Julho o que seria devido em Janeiro do próximo ano.

Ainda é cedo para fazer críticas a este medida, os especialistas ainda não se pronunciaram sobre a matéria, mas não demorará muito a que o façam. Vivemos os últimos 6 meses com inflação na casa dos 10% e isso representa euros que nos saíram do bolso. E não há medida, tomada agora ou no futuro, que nos devolva esse dinheiro. Saiu do bolso e foi-se!

No próximo ano, só Deus sabe se lá chego, espera-se que a inflação seja de 5% no máximo. E o Costa venderá aos portugueses, entre os quais me incluo, a ideia que aumentando a reforma em 5% estará a cumprir a lei e devolver aos portugueses o poder de compra perdido. Mentira mais mentirosa que essa não há. O aumento dos salários e reformas deve cobrir a inflação do próximo ano e ressarcir os contribuintes do prejuízo deste corrente ano.

Mas isso é muita areia para a camioneta da maioria dos portugueses e quaisquer 50€ os fazem felizes o suficiente para voltar a votar no Costa, se ele se candidatar. Um bom exemplo é o meu caso particular, ainda não me repuseram o que perdi com a vinda da troika e recebo menos 200€ do que, em 20001, quando me reformei. Qual seria o valor do cabaz de produtos base, nessa data? A mim bastam-me dois exemplos. 1) Um café custava, no meu bairro, 50$00, com a entrada em vigos da nova moeda passou a 0.50€, ou seja o dobro. 2) Um kilo de maçãs, no Pingo Doce, custava 170$00, no dia 1 de janeiro de 2001 passou a custar 1.70€. Que maneira simples de resolver a questão dos novos preços, em euros!

Uma das coisas que mais nos mexe no bolso é o preço dos automóveis e dos combustíveis. E, por alguma estranha (!!!) razão são estes produtos que mais rendem ao Estado, em impostos. O IVVA é um balúrdio e no fim de tudo ainda se paga IVA do veículo e do IVVA que já tinha sido adicionado ao preço. Isto de pagar IVA sobre um imposto não lembra nem ao diabo! Mas nós pagamos e ... cara alegre!

E eu que pensava poder ir a qualquer país da UE comprar o carrito da minha escolha, pagando o mesmo que qualquer cidadão desse país paga. Mentira, a UE funciona só para aquilo que convém, fugir aos impostos não está nessa lista. A UE como comunidade livre para tudo e mais alguma coisa, só serviu para não termos que parar na fronteira e abrir a mala do carro para a Guarda ver o que lá trazíamos e mais nada. Serviu para todo o bicho-careta vir dos países mais ricos do norte, comprar aqui tudo ao preço da uva-mijona. Agora, irmos lá nós e comprar o que nos interessa, a começar pelo tal carrito dos nossos sonhos, está quieto ó mau, isso nem em sonhos, pois quem nos governa e quem se senta no Parlamento (que são os mesmos, só trocam de cadeira, de vez em quando) não permitem que isso aconteça. Leis ainda fazem, mas só se aplicam aquelas que os deixam fazer o que querem, o resto fica no fundo da gaveta, à espera de regulação.

Esta de fazer uma lei e se esquecer do regulamento que a entrar em vigor é uma técnica danada e eles sabem como espremê-la até dar o litro. A luta contra a especulação tem que ser uma prioridade dos governos, o nosso deixou os fornecedores de combustíveis subir os preços até onde quiseram e encher os bolsos à custa dos pobres que precisam do carrito para ir levar os filhos à creche e correr até ao emprego. Ainda falaram em taxar os lucros excessivos que essas empresas, os bancos e a grande distribuição de bens alimentares apresentaram no fim do ano passado, mas como o primeiro atingido era o banco do PS - leia-se CGD - o assunto passou ao rol do esquecimento.

Hoje, é o 1º dia do IVA zero para uma meia dúzia de produtos, os comerciantes já estão a dar de frosques dizendo que isso ainda vai demorar, não sabem bem como fazer e coisa e tal. Pois para mim é muito simples, cada tiqué de venda é composto por duas verbas, uma para quem vende e a outra para as Finanças. A partir da meia-noite de hoje, a parte das Finanças não se aplica, ou seja, deve ser devolvida ao cliente. Não importa de onde veio o produto ou quanto custou na origem, a questão é só devolver ao cliente 6% do IVA dos produtos vendidos e isso as máquinas registadoras deveriam ter sido ajustadas, durante o dia de ontem, para "saberem" como proceder esta manhã. Nada disso, o que interessa é complicar!!!

segunda-feira, 17 de abril de 2023

I have a dream!

 


O preto americano gritou "I have a dream" e mataram-no! Eu não quero que me façam o mesmo, mas tenho o sonho de ver estes socialistas de pacotilha longe das lides governativas deste país que, há séculos sofre com a exploração do Povo. Nos tempos da Monarquia era o que sabemos, depois veio a rebaldaria republicana que nos deixou exangues nas mãos do estudante de Coimbra, vindo dos lados de Santa Comba para estudar Economia, e se tornou dono dos nossos destinos, durante cerca de 50 anos.

Em 1974, vieram os militares e livraram-nos desse triste destino, mas depositaram-nos, pobres inocentes, nas mãos de Soares e Cunhal que apareceram não se sabe de onde prometendo uma vida de felicidade e, principalmente, independência económica que nunca tivemos, nem no reinado de Carlos I, nem durante a 1ª república e ainda menos na 2ª, pois o Salazar condenou-nos a comer os nossos sonhos acompanhados de pão duro e bolorento.

O que os socialistas, seguidores de Soares e Cunhal estão a fazer é pior que no reinado do nosso último rei. Pagamos um imposto para trabalhar, pagamos uma fortuna por ter uma casa que tanto nos custou a adquirir, pagamos IVA e um imposto especial sobre os automóveis e os carburantes para nos fazer esquecer a asneira de ter abandonado a carroça e o burro que ficavam muito mais baratos e, completamente, amigos do ambiente.

A economia mais rentável de todas é a cobrança de impostos, já vamos muito para lá dos 30% e a coisa não promete baixar. Enchemos os bolsos de dinheiro aos governantes socialistas de tal modo que eles se crêem ricos e esbanjam o dinheiro como se ele não tivesse qualquer valor. Milhões para aqui, milhões para ali, é um fartar vilanagem, e tudo o que é gerido pelo governo dá prejuízo. Porque será?

Eu não poderia estar mais de acordo com o nosso PR, cuja habilidade para tirar selfies é reconhecida, por achar que o PSD não tem qualquer hipótese de ganhar umas eleições de ele decidisse demitir o governo do Costa. Eu tenho o sonho de ver aparecer um homem sério e trabalhador, com experiência de vida, para tomar conta dos destinos do nosso país e nos libertar deste marasmo em que vivemos. Em vez disso aparece o Montenegro que veio da universidade directo para a política, decidido a conquistar um lugar ao sol que é o mesmo que dizer, viver à custa dos contribuintes. O que é que ele já governou na sua curta existência para se achar capaz de governar um país, ainda por cima um país de fracos recursos económicos e cuja maior riqueza é a capacidade de trabalho dos seus cidadãos.

Muito bem, presidente Marcelo, mantém esse gajo longe da gamela do poder, senão teremos que aumentar de novo os impostos, em vez de os reduzir, para alimentar essa besta!

Esse é o meu manifesto, PSD sim, com Montenegro nunca!!!

P.S. - Marcelo Caetano foi quem introduziu o IT, o mesmo que o IVA de hoje, e achou que aumentar 7% a todos os produtos pelo valor acrescentado por cada interveniente era suficiente. Porque será que, hoje, esse valor acrescentado subiu para 23%? Não existe qualquer justificação, a não ser aumentar o pecúlio que os políticos têm à sua disposição para armarem em ricos.

domingo, 16 de abril de 2023

Putin, o prigoso e o palerma!

 Yevgeny Prigozhin, chief of Russia’s notorious mercenary Wagner group, on Saturday urged President Vladimir Putin to stop the “special military operation” as the Kremlin labels the war in Ukraine.


Podia chamar-lhe perigozinho que soaria, foneticamente, mais parecido com o seu nome, mas achei que "Prigoso" é mais moderno, mais popular e próximo das regras modernas, ou seja, evitar as vogais mudas.

Diz este sujeito - que reparte com o Putin a responsabilidade pelos milhares de vidas que esta guerra já ceifou - que está farto da guerra e o Putin devia anunciar o fim da "Operação Especial, pois os objectivos iniciais já foram conseguidos que eram assegurar o acesso livre ao Mar de Azov, assim como ao Mar Negro e cortar o acesso da Ucrânia à Crimeia. Tudo o que teriam que fazer agora seria montar guarda ao terreno conquistado para evitar que os ucranianos não pudessem lá entrar. Querer mais território não tem qualquer interesse prático e está a custar muitas vidas e muitos rublos ao Povo Russo.

Ele é um matador profissional e sempre viveu à custa disso, mas vê-se a caminhar para o fim da sua vida terrena sem um futuro garantido, será para todos e para sempre um proscrito. Ele e o seu amigo Putin mereciam ser fuzilados, o que seria mais rápido, mais barato e mais fácil de suportar que passar a vida numa cadeia qualquer. A alternativa é passar a vida a fugir, como aconteceu aos oficiais nazis, no fim da II Grande Guerra.

Falta-me apenas referir o PALERMA, em que se tornou o Lula da Silva ao falar da forma que falou para agradar ao XiXi chinoca. O líder de um país democrata, eleito democraticamente, pelo seu povo não pode dizer aquilo que ele disse e pôr-se abertamente ao lado da Cina e da Rússia. Ele deve ter perdido o tino, pois não se pode servir a dois senhores ao mesmo tempo (lá dizem os evangelhos). Dizer o que disse e depois vir a Lisboa discursar no Parlamento? Os deuses devem estar loucos!

O banco dos BRICS em Xangai já é uma ideia que não deve agradar a todos, não ouvi a Índia a bater palmas, e será insuportável para os aliados do ocidente, a começar pela Nato, passando por Londres, Paris ou Nova Iorque, esta posição pública do presidente do Brasil. Há muitos interesses em choque e isto não vai ficar por aqui!

sábado, 15 de abril de 2023

Karma!

 

Pobre águia Vitória!
Cada pancada que levas mais depenada ficas!

O «Lado B»!

 Antigamente, no tempo dos discos em vinil, as melhores músicas estavam no Lado A do disco, o que fazia com que muita gente não virasse o disco, partindo do princípio que já tinha ouvido o melhor e o resto seria pura perda de tempo. Na nossa vida real também há um lado A e um B e temos que as aguentar sem tossir. A seguir ao mau humor, voltará o bom humor numa infinita rotação da vida.

Na meteorologia acontece o mesmo, ontem choveu e fez frio, hoje brilha o sol e dizem (?) que a temperatura vai chegar aos 30º. Para mim chega, pois com 24º já me sinto aquecido o suficiente e não quero ver a terra a esturricar e dar-me cabo da horta. Com a chuva de ontem, dúzias de caracóis saíram dos seus esconderijos e vieram cá para fora ver o que havia para comer. Obrigam-me a gastar uma fortuna em remédio para os matar e não tenho o sucesso garantido.

Os caracóis são hermafroditas, engatam-se uns nos outros e saem do acto ambos fecundados. Com tanta homofilia que por aqui anda, seria uma solução para o problema da diminuição da população, se os estudiosos da engenharia genética arranjassem maneira de aplicar «a teoria do caracol» aos humanos. E assim era escusado admitir tanto emigrante na nossa lusa Pátria.

Braga já é dos brasileiros, dizem eles, em breve chegará ao milhão de habitantes, 80% brasileiros, que os seus pares esperam trazer para cá, muito em breve. Há tempos que lá não vou e receio que na minha próxima visita já não reconheça a cidade que é capital do distrito em que nasci. Fico a magicar em que se ocuparão tantos brasileiros. Eles são bons na indústria hoteleira e na odontologia e elas em tudo o que é negócio de atendimento e no comércio.

Braga com um milhão de habitantes vai ter um problema semelhante ao que eu enfrento com os caracóis. Que remédio usarão os bracarenses para conter a invasão? Ou preferirão ter o Lula como presidente, em vez do Selfies Marcelo? Nunca se sabe o que vai na cabeça das pessoas!

sexta-feira, 14 de abril de 2023

Sou grato à Mary Quant!

 No tempo da minha avó, as mulheres usavam a saia até aos pés. No tempo da minha mãe, a saia ficava-se pelo joelho, depois apareceu a Mary Quant e tudo mudou!


Eu cheguei à Alemanha, em Maio de 1970, altura em que as mini-saias e as Hot-Pants, especialmente estas, estavam no auge da moda. Até ali os homens eram obrigados a um grande esforço de memória, ou de adivinhação, sobre como seria o corpo feminino, agora percebia-se tudo à légua, muito pouco ficava escondido.


Não que eu me queixe, até era um admirador das pernas bonitas que me passavam diante dos olhos. E nesse verão de 70 as hot-pants estavam a bombar e ainda me lembro de uma adivinha que circulava entre a juventude desse tempo. Como defines as pernas de uma mulher, perguntava-se. E a resposta era assim: - são os dois lados de um ângulo que chamam a atenção para o vértice!

Bom dia e bom fim de semana!!!

P.S. - Ontem, esqueci-me da foto das «Heisse Hoschen» que tinha preparado para acompanhar as minhas palavras e com um recado da Praline, As hot-pants deixam os homens loucos!

quinta-feira, 13 de abril de 2023

Da Escola Primária para o Colégio!

 


Há quem queira comprar um cantinho do céu para lá viver a sua nova vida, depois de dizer adeus a esta. E os interessados vão investindo, ao longo da vida e sempre que a oportunidade se oferece, para garantir que esse seu desejo se realiza. Uns apelam à ajuda dos santos ou a Nossa Senhora - uma qualquer das muitas que temos à escolha - outros fazem promessas ou vão em romaria a Fátima.

Foi por uma dessas circunstâncias que eu me tornei aluno interno do colégio dos Jesuítas. Uma lavradeira abastada, minha conterrânea, tinha um filho padre e mulher que dê um filho padre tem meio caminho andado para ganhar o céu. O outro meio que lhe falta tem que ganhá-lo à custa de outros méritos, esmolas ou favores feitos aos seus irmãos em Cristo.

A tal lavradeira, mãe do padre Zé, prometeu pagar os estudos a dois rapazes da freguesia que quisessem seguir o caminho do seu filho. Falou com o seu confessor, o Sr. Padre M.M.M. (não escrevo o nome por extenso, pois não sei onde este escrito pode ir parar e não quero o nome do santo homem a tornar-se pasto da má-língua. As 3 iniciais do seu nome e apelidos eram todas iguais) e pediu-lhe ajuda para cumprir a promessa que fizera.

Estávamos em finais de Junho, eu tinha acabado de fazer o exame da 4ª Classe e tinha à minha frente um futuro tão desconhecido como era o oceano profundo, antes de os valentes marinheiros portugueses se aventurarem na epopeia dos Descobrimentos. A rapaziada da minha aldeia dividia-se em dois grupos distintos, os filhos dos lavradores que estavam condenados a seguir o destino dos seus pais e os filhos dos pobres que se tornavam jornaleiros, servindo os do primeiro grupo, ou iam aprender uma arte, como pedreiro, trolha, carpinteiro ou ferreiro. Estas eram as profissões que suportavam a vida dos aldeãos e outras não havia, nem se julgavam necessárias.

Era uma tarde soalheira, daquelas que convidam a uma passeata por baixo das ramadas de videiras e seguida de um mergulho na ribeira que atravessava a freguesia - no verão a água só chegava ao joelho, nas partes mais fundas, o resto era um fio de água que mal dava para tocar o moinho que moía o grão para a avó cozer o pão - mas, lá diz o ditado, o homem põe e Deus dispõe. Em vez do passeio e do mergulho refrescante, tive que aturar o Sr. Padre (o dos 3 M) que entrou pela nossa porta adentro, dizendo que queria falar comigo e com a minha santa mãe. Chamo-lhe santa, porque para parir 12 filhos e aturá-los uma vida inteira, nem todos eram uns santos e deram muito trabalho, tem que estar no céu, a esta hora que me dedico a escrever estas memórias.

As memórias servem para os mais velhos deixarem, por escrito, as suas experiências de vida, as suas conquistas, assim como os seus falhanços, antes que chegue o Dr. Alzheimer e nos apague grande parte do que guardamos no nosso armazém da memória. Talvez os filhos e os netos aproveitem alguma coisa de positivo, entre as muitas palavras que a gente despeja sobre o papel. Aqui, em sentido figurado, pois o que escrevo só fica guardado nos E.U. da América, nos servidores da Google.

E o Sr, Abade - era assim que o chamávamos lá na nossa aldeia - começou por dirigir-se à minha mãe perguntando: - Srª Rita, acha que o seu filho Manuel (disse-o olhando para mim) gostaria de ir estudar? Mas como, Sr. Abade, eu não tenho dinheiro para isso, sabe Deus para lhes garantir o pão-nosso de cada dia, respondeu-lhe a minha mãe! Isso não é problema, continuou ele, a Srª Fulana de Tal compromete-se a pagar as mensalidades do colégio e para fazer o enxoval sempre se arranjarão umas ajudas. Eu ouvia, mas nem sequer ousava levantar os olhos do chão, sempre era melhor ir estudar do que tomar contas das vacas e ovelhas de algum lavrador da aldeia. E comer o pão que o diabo amassou, costumava dizer a minha avó Maria que toda a sua vida fora jornaleira, na lavoura.

Palavra para cá, palavra para lá, a minha mãe prometeu falar com o marido, quando ele chegasse, no fim de semana, pois andava a trabalhar, lá para os lados de Guimarães e só passava o domingo em casa. Depois levo-lhe a resposta, quando for à missa, disse a minha mãe e assim ficou combinado, sem que eu, como parte interessada, tivesse dito uma palavra. Era assunto de adultos e um puto de 11 anos - já os tinha completado em Março - não mete prego nem estopa na conversa dos mais graúdos.

O meu pai, depois de a minha mãe lhe ter exposto o problema, perguntou-me se eu gostaria de ir estudar para um colégio, como interno, e ficar longe de casa o ano inteiro. Eu não conseguia, nessa altura, medir a extensão da minha resposta, mas disse que sim. Assim, meio entalado entre a espada e a parede, teria que decidir se queria tentar ser alguém na vida ou seguir o exemplo da maioria dos meus colegas de turma que, desde o dia do exame tinham começado a acompanhar os pais para o campo. Havia sempre pequenas tarefas que eles conseguiam cumprir sem problema algum e, lá diz o ditado, o trabalho de uma criança é pouco, mas quem o perde é louco!

Os meses de Julho, Agosto e Setembro foram de grande azáfama para a minha mãe. Começou por ir à feira de Barcelos comprar uma daquelas malas grandes, chamadas "malas de porão", arrumou-a num cantinho da sala e, aos poucos foi-a enchendo com os artigos que constavam de uma lista que o Sr. Abade lhe deu. Desde a roupa interior à exterior, dos lençóis às toalhas, das peúgas e sapatos, tudo foi arranjado, lavado e passado a ferro e metido na mala, à espera de a meter no comboio e seguir viagem até Coimbra. Toda a roupa que seria enviada para a lavandaria do colégio, lençóis, travesseiros e toalhas tinham que levar o meu número bordado (numa cor que não desbotasse).Foi escolhida a cor azul e o meu número, o primeiro que tive na minha vida, foi o 57 que as minhas irmãs iam bordando com todo o cuidado.

No dia combinado, não recordo o dia exacto mas sei que era a primeira semana de Outubro, apareceu o Sr. Abade com o táxi lá da aldeia - nesse tempo ainda a palavra táxi não existia, era um carro de aluguer - carregou a minha grande mala e mais uma pequenina, daquelas de cartão, onde levava meia dúzia de coisas que a minha mãe achou necessárias, entre elas duas sandes de marmelada para eu matar a fome pelo caminho, pois só Deus sabia a que horas me seria servida a primeira refeição daquele longínquo dia de Outubro de 1955.

A viagem do carro de aluguer, ás custas da minha tal benfeitora, tinha como destino a stação das Devesas, em Vila Nova de Gaia, onde o Sr. Abade me deixou, com a recomendação para sair do comboio na estação de Coimbra-B, onde me esperava um padre jesuíta que me conduziria ao colégio. Com medo que eu me esquecesse do nome da estação, ou adormecesse em serviço, o Sr. Abade ainda procurou o revisor do comboio pedindo-lhe para me deitar um olho e garantir que eu e a minha mala sairíamos do comboio na estação indicada. Ainda bem, pois sem ele não sei como me atreveria a mexer na mala que pesava muito mais que eu.

Uma curta viagem de menos de 10 Kms e lá estava eu, em frente a um grande edifício de 3 andares e no meio de um grupo de rapazes que nunca tinha visto na minha vida e com quem partilharia  gostos e desgostos nos anos vindouros. Com a minha maleta na mão, a outra nunca mais a vira, desde que abandonara o comboio, sentia-me um emigrante à conquista de um lugar onde brilhasse o sol e não faltasse o pão e o mel. Foi isso que Jesus prometeu a quem o seguisse e eu estava nas mãos d'Ele.

quarta-feira, 12 de abril de 2023

Más notícias!

 Não tão más que me tirem o sono, mas uma mudança no regime alimentar aconselha-se!




- Sr. Manuel, o que é isto?

Foi assim que a médica reagiu, quando me mandou subir para a balança e viu o resultado.
- Já passou outra vez para lá dos 100 Kgs!
- Essa balança está a funcionar mal, disse-lhe eu, na que tenho em casa só peso 97!
- Da próxima vez que cá vier não poderá ultrapassar os 99,999 Kgs, estamos entendidos?
- Mulher, a minha médica passou-se dos carretos, quando verificou o meu peso, disse que tenho que regressar às dietas que fiz, em 2021, e que tiraram 20 Kgs.

Esta conversa com a minha mulher não surte qualquer efeito, ela faz sempre comida a mais e depois manda-me comer mais um bocadinho, pois é pecado estragar comida que falta a tanta gente por esse mundo fora.

Mal cheguei a casa fui pesar-me na nossa balança para estabelecer a diferença real da balança da médica. O ponteiro aponta para os 97,500 Kgs, ou seja, uma diferença de 5 Kilos. Para ficar dentro do que a médica mandou, não posso deixar a balança chegar aos 95 Kgs. Logo que acabe de comer o resto Pão de Ló e alguns biscoitos que sobraram da Páscoa, vou pensar nisso!

Eu emagreço depressa, uma semana a pão e água e perco 5 Kgs e uma semana de jejum qualquer um aguenta!

terça-feira, 11 de abril de 2023

segunda-feira, 10 de abril de 2023

Cinzentão!

 


É segunda-feira. O tempo acordou cinzento, com o sol escondido, sabe Deus onde. Frio não está, mas já me estava a habituar ao quentinho da semana passada. O «Abril em Portugal» é famoso em toda a Europa e os europeus fogem para cá, para disso tirarem proveito, sempre que podem. O inverno que resiste a ir-se embora não aguenta com o tempo que faz em Abril e envergonhado retira-se, até entrarmos em Outubro.

E eu estou como o tempo, um bocado para o lado do cinzento, não estou nada virado para escrever seja o que for. Já dei uma volta pelos blogs do costume, comentei aqui e ali, em poucas palavras, de seguida vou até à minha horta capar os tomates que já estão cheios de flor e a precisar de alguns cuidados.

Semeei feijões 3 vezes e nas 3 vezes se recusaram a nascer. Deitei a culpa à semente que tinha guardado do ano passado e fui compra outra nova. Em conversa com o vendedor, descobri (contou-me ele) que os feijões nunca nascem enquanto fizer frio. A viagem valeu pela semente nova que trouxe e pelo conselho que recebi sem pagar nada por ele. Esperei que o sol aquecesse a terra, deitei a semente no rego aberto para o efeito e já vejo alguns com a cabeça de fora.

Morar na cidade traz alguns inconvenientes a um hortelão aprendiz como eu. Preciso de uma coisa que existe por este Portugal fora e serve para alimentar os incêndios, no verão, mas que aqui falta em absoluto, lenha. Os tomateiros precisam de algo a que se encostar, pois não têm estrutura para se segurarem em pé sozinhos e eu não tenho como resolver o problema. Uma vez estendi uma corda por cima dos tomateiros, como se fosse um estendal para pôr a roupa a secar e coloquei um cordel a ligar cada tomateiro a essa corda. Conforma a planta ia crescendo eu ia-a amarrando ao cordel e assim resolvi o problema. Mas essa solução não é grande coisa, pois quando sopra o vento, tudo aquilo balança de um lado para o outro e há o risco de os tomateiros serem arrancados pela raiz. Sem falar no peso dos tomates que torna a coisa ainda mais difícil. Foi preciso muita ginástica para chegar ao fim dessa colheita.

Já pensando nessa dificuldade, plantei os tomateiros junto a uma rede de aço e agora só tenho que engendrar um esquema para os segurar em pé com a ajuda dessa rede e mais alguma coisa que lá consiga amarrar. Não deve ser tão difícil, nem custar tanto dinheiro, como o altar que estão a montar junto ao Tejo/Trincão, para receber o Papa e os seus jovens, vindos de todas as latitudes e longitudes do planeta.

Quando os tomates começarem a avermelhar (eles são benfiquistas como eu) faço uma foto e mostro-vos o resultado dos meus esforços.

Boa semana para todos que passarem por aqui!!!

domingo, 9 de abril de 2023

A Ressureição!

 


Ressurreição significa voltar à vida depois da morte. O resultado do último jogo do Benfica ainda me faz sangrar o coração. A equipa morreu (em campo) e vai ser preciso ressuscitá-la para ganhar ao Inter de Milão. Se perdermos esse jogo, o rosário de falhanços do nosso treinador vai ficar pesado demais para aguentar os 4 anos de contrato. Acho que o Rui Costa se precipitou um pouco ao fazer a renovação, antes do fim da ápoca. Com o Benfica campeão (se o conseguir) e um presença nas meias finais da Champions, a renovação seria uma festa com direito a champanhe foguetes e tudo o mais que possa alegrar os corações benfiquistas. Assim não sei, pode virar-se o bico ao prego e ferir o sujeito.

Eu deveria falar da Páscoa, do Cristianismo e do significado que isso tem na vida de muita gente, mas ... há tanta coisa errada na Igreja Católica e há tantas outras religiões por onde escolher que me sinto hesitante, baralhado e prefira o futebol à religião. Aliás, o futebol é uma religião em si, há quem adore a bola mais que a Deus.

Estava, agora mesmo, a ouvir a "padralhada" cantar, nas cerimónias de Roma e isso trouxe-me à memória as duas coisas que mais me irritam e com as quais discordo na Igreja. Em primeiro lugar, os dourados os enfeites as roupas luxuosas que vão contra os princípios da religião que prega a pobreza e humildade. Em segundo lugar, as cantorias que passam a vida a ensaiar, desde aprendizes de padre até aos cardeais e com as quais pretendem fazer uma ponte com Deus. Cantas bem, mas não me enganas (digo eu)! 

E não digo mais nada que é como pregar no deserto. Cada um com os seus pensamentos, os seus traumas e os seus amores. O meu é encarnado e mora em Lisboa!

sábado, 8 de abril de 2023

As hienas!


O Benfica não sabe como defender-se das hienas e assim, mais uma vez, saiu de campo com o rabo entre as pernas. Não é uma questão de jogar melhor ou pior, de ter mais ou menos sorte, trata-se de lutar pela vida. Para os jogadores do FCP é uma questão de vida ou morte, cada vez que entram em campo. Assim foram ensinados e treinados no seu dia-a-dia, o adversário é um inimigo a abater a qualquer custo. E o Benfica atemorizou-se com esta atitude dos jogadores do Porto e não jogou a ponta de um corno. O Bah saiu lesionado antes de completar meia hora de jogo, o Grimaldo não fez um passe que se visse, o meio campo viu-se à nora, o ataque não fez o seu papel e a defesa meteu mais água do que é costume.
Eu só entendo isso como medo de enfrentar a equipa do Porto!
Na próxima terça-feira vamos jogar contra o Inter de Milão. Espero ver o "velho" Benfica de volta, senão será o adeus a mais uma prova!

sexta-feira, 7 de abril de 2023

O Sino da Minha Igreja!

 

O sino da igreja ouvia-se na freguesia toda. Nos tempos recuados da minha infância, não havia carros na estrada e nem a estrada sabia o que era alcatrão. Um velhote fazia de cantoneiro, rapava as ervas das valetas e voltava a endireitar o piso, devolvendo à estrada o saibro que as chuvas arrastavam para as valetas. Era uma luta infindável, logo que parava de chover, de enxada na mão, lá ia ele num passo certo e gesto repetido, enchendo a enxada num lado e despejando no outro.

Por conta dessa mansidão e falta do ruído dos carros, ouvia-se o sino da igreja nos 4 Kms de comprimento que tinha a minha freguesia. E no dia de Sexta-Feira Santa, os lavradores e seus jornaleiros andavam nos campos de ouvido atento, à espera das badaladas  que anunciariam a morte de Cristo pregado na cruz. Já não recordo quantas badaladas eram, mas lembro-me que todos se descobriam, benziam e rezavam uma qualquer oração que tinham aprendido na catequese.

Aqui, na cidade, onde hoje vivo, nem sei se o sino toca ou não, teria que pôr a cabeça fora da janela e esperar que o vento não seja contrário, senão as badaladas perdem-se, voam para outro lado. A rua onde moro tem um piso novo, em paralelepípedos de granito, e trânsito intenso todo o santo dia, tudo que consigo ouvir é o ruído dos pneus, umas buzinadelas, umas travagens e alguns impropérios de quem não gosta que parem os carros à sua frente, numa rua de sentido único e sem espaço para ultrapassar.

Se não estiver a dormir a sesta, a essa hora, envio o meu pensamento até Jerusalém, ao Monte das Oliveiras e, mentalmente, agradeço ao Filho de Deus por ter-se imolado pela humanidade pecadora. E, hoje, vou pedir-lhe que perdoe os pecados, e são muitos, ao Putin e que lhe meta juízo na cabeça para acabar com aquela desgraça que se vive na Ucrânia. Eu sou um fraco católico (não praticante), mas espero que Ele me oiça e acabe com a guerra.

quinta-feira, 6 de abril de 2023

Barcelos do meu coração!

 


Hoje, tinha que falar de Barcelos quer quisesse ou não. Primeiro, porque é quinta-feira e portanto dia de ir feirar, mas como decidi não ir, resta-me falar disso, é o mínimo que posso fazer. Segundo, porque o meu clube, o Gil Vicente de que sou sócio, deu uma grande dor de cabeça ao Rúben Amorim que só não perdeu o jogo por milagre. Há quem afirme que foi o árbitro que o salvou ao não assinalar um penalti que o Fran Navarro teria o maior gosto em converter.

Já volto ao assunto de Barcelos, mas agora deixem-me dizer que o Benfica vai defrontar o Sporting na penúltima jornada e o Rúben deve ter ficado a pensar: - se o Gil nos fez a vida difícil, como será com o Benfica? Ao mesmo tempo que os benfiquistas - eu incluído - se perguntam se o Gil também fará a vida difícil, quando receber o Glorioso, no dia 30 de Abril. É preciso não esquecer que eles ganharam, ao Porto, no Estádio do Dragão e agora, depois do empate com os lagartos, sonham fazer um bom resultado com o 3º grande do nosso campeonato. Logo veremos, eu só quero que o Benfica seja campeão com muito mérito, depois de ter demonstrado no relvado que é capaz de ganhar a qualquer adversário.

Esquecendo o futebol, Barcelos é uma cidade com muito mérito, muita beleza natural e muita História. Há quem afirme que não há outra cidade tão florida como Barcelos. Os jardineiros têm uma larga experiência e quem visitar o Jardim da Porta Nova, nesta altura da Páscoa, fica rodeado de belos arranjos florais, árvores e arbustos que são um espectáculo.

Ainda o Afonso Henriques não tinha nascido, nem sonhava ser rei neste país e já Barcelos era uma cidade famosa. Não vou gastar o meu latim a falar-vos disso, pois, hoje em dia, fica mais fácil perguntar ao Sr. Google que, mesmo morando nos Estados Unidos da América, sabe mais que eu sobre a cidade que é sede do concelho em que nasci.

Viva Barcelos e o Gil Vicente, sem esquecer o Benfica que é o maior !!!

quarta-feira, 5 de abril de 2023

Nunca mais é sexta-feira!!!

 


Quando acabar o jogo do Benfica, caminha pelas ruas da Póvoa a Procissão do Senhor Morto, a grande solenidade da Semana Santa, cá no burgo. Espero bem que o FCP vá também a enterrar a essa mesma hora. Cristo ressuscitou ao 3º dia, mas aos andrades desejo que fiquem no buraco meia dúzia de anos!


terça-feira, 4 de abril de 2023

Coisas antigas que passaram de moda!


 A Casa de Pasto

Eu que não nasci em Lisboa e me habituei a conviver com os animais domésticos, desde os mais pequenos e que terminavam sempre na panela, até aos maiores, como o boi ou o cavalo, que muitos anos depois foram substituídos pelos tratores agrícolas, tendo aprendido que pastar era o acto de encher a pança desses grandes animais que acabo de mencionar.

Pastar, na cidade, tem outro significado e Casa de Pasto é o sítio onde vão pastar os ... humanos! Porra que essa não me passaria pela cabeça, quando era ainda criança e não tinha conhecido cidade nenhuma. A primeira que tive o prazer de visitar foi a sede do meu concelho, primeiro acompanhando a minha mãe à feira e depois indo lá fazer o exame da 4ª Classe. Agora ninguém dá valor a isso, mas nos tempos do Salazar a 4ª Classe era quase como um curso superior. Sem ela era impossível concorrer a um emprego público.

Por seu lado, as casas de pasto foram substituídas por pensões e depois transformaram-se em restaurante e hotéis, modernizando este nosso Portugal.

A Posta Restante

Outra coisa antiga que era usada para receber correspondência mais ou menos sigilosa, ou nos casos em que o destinatário não tinha ainda morada certa. Veja-se o caso da apaixonada do Dr. Álvaro Reis, na escrita do Saramago, que morava em Coimbra e não queria receber as cartas em casa para o pai não se aperceber do que se passava com ela. Coitada da rapariga, tudo o que ganhou do apaixonado doutor foi um beijo.

Hoje, com todos os meios de comunicação ao nosso serviço, desde o Mail, o Voice Mail, o Messenger e o Whatsapp, para além do telemóvel, pois claro, ninguém quer saber da Posta Restante e outras velharias do género. Mas é bom não nos esquecermos delas, pois fazem parte da nossa História, só quem nasceu depois da viragem do milénio tem direito a desconhecer essas coisas.

A Mala Posta

Primeiro transporte de pessoas e correspondência que perdeu importância com a invenção da máquina a vapor. Com as máquinas a vapor veio o comboio e tudo mudou neste mundo de Deus. Quem não se lembra dos filmes do Far West (Faroeste à portuguesa) com as diligências  a correr pela pradaria, a serem assaltadas pelos bandoleiros e depois, com a chegada do comboio assistir à mudança radical de hábitos. Nos lugares aonde o comboio não conseguia chegar continuaram os carros puxados por cavalos e mais tarde substituídos por autocarros, vulgarmente conhecidos como «A camioneta da carreira».

Quando cheguei a Metangula, na província do Niassa, noroeste de Moçambique, ainda subsistia esse sistema. A camioneta da carreira  ia de Vila Cabral a Metangula uma vez por semana, às terças-feiras e tinha a sua paragem, no largo, em frente à praia de Seli, assinalada por uma placa informativa que, em vez da conhecida "Paragem", dizia "Posta".

Para conhecer todas estas velharias, eu chego à conclusão que sou eu próprio uma ...VELHARIA!

segunda-feira, 3 de abril de 2023

Das 18.00 às 22.00 Horas!

 


Foram 4 horas a sofrer! Primeiro, à espera que o Benfica metesse um golo e confirmasse uma vitória que nos faria subir mais dois degraus na subida ao pódio. Demorou, demorou, mas acabou por acontecer, com o golo marcado pelo pistoleiro do costume, GR88.

Seguiram-se outras duas horas de sofrimento, à espera que o FCP perdesse, o que não aconteceu, mas esteve perto. Nem sei se aquilo é jogar mal ou ter falta de sorte, o facto é que a jogar contra 10 mais de meia hora e não conseguiram aumentar o magro resultado de 1 a 0. Para lhes atirar com a moral ao chão, não podia ter corrido melhor. Mesmo assim afirmam que vão ganhar ao Benfica, na próxima jornada, mas isso ainda está para se ver. Como nós ganhámos no Dragão, na primeira volta, se eles ganharem na Luz o resultado é zero entre as duas equipas que lideram o campeonato.

A próxima jornada para o Benfica pode ser uma jornada de glória, se calhar de ganhar o jogo e oferecer, de bandeja, o 2º lugar ao Braga. Eu nunca me esqueço que nasci no distrito de Braga e gostaria de, um dia, ver o Sporting de Braga em primeiro lugar na última jornada do campeonato. Este ano não que vão com algum atraso, mas quem sabe se será no próximo ano?

Para o FCP vai ser o jogo da época, ganhar ao Benfica é a melhor coisa para eles, além de ganharem o título e vão esfarrapar-se todos para o conseguir. Gostava que os dois se apresentassem em campo prontos para um grande jogo de futebol e no fim o perdedor apertasse a mão do ganhador e lhe desse os parabéns, mas com este clube e com este treinador isso nunca será possível. A começar pelo Pintinho, todos os portistas respiram ódio por todos os poros.

Para mim que vou na frente com 10 pontos de avanço, tanto se me dá como deu, acredito que temos pontos suficientes para perder e ainda levar o troféu de campeão. Graças a Deus, aos santos que me protegem e ao treinador alemão que o Rui Costa foi buscar, podemos enfrentar os 3 jogos difíceis que nos faltam, perdê-los todos, coisa em que não acredito e acabar na frente dos outros todos com 1 ponto de avanço.

Mas estou convencido que vai ser uma ponta final cheia de pica em que vamos trazer para casa alguns desses 9 pontos que o Porto, Sporting e Braga gostariam de nos roubar. Começando pelo Braga, o nosso treinador tem uma dívida para connosco que vai fazer os possíveis e impossíveis por liquidar, a pesada derrota por 3 a 0 que nos infligiram na primeira volta, deve ser como um espinho cravado na sua pele que ele vai querer arrancar. Esperemos que o consiga.

Dos outros dois jogos só Deus sabe o que se passará. O Sporting, este ano, ainda não encontrou a estabilidade e os andrades jogam dentro e fora do campo e usando todos os malabarismos que a gente já conhece. Desde os mergulhos do Taremi às fitas do Octávio e à pressão que exercem sobre os árbitros, antes, durante e depois do jogo, tudo serve para os ajudar no que pretendem, humilhar o Benfica, o MAIOR CLUBE DE PORTUGAL (não digo do mundo, porque há por aí muitos tubarões à solta).

P.S. - Nos intervalos, ainda deu para assistir ao jogo do Milan, de Rafael Leão, que espetou 4 batatas ao invencível Nápoles que já é, virtualmente, campeão de Itália, ao fim de muitos anos de jejum!