A Bélgica destaca-se com o maior número de mortes relativamente à sua população, registando 183 mortes por cada 100.000 habitantes. Nesta análise segue-se a Eslovénia (171), Reino Unido (161), República Checa (157) e Itália (149). Portugal tem cerca de 110.
Mais logo falaremos do Benfica, de Jesus e da situação desesperada do meu clube, agora falamos do vírus e da conversa toda que por aí vai a respeito do assunto. Esta semana, tanto em número de óbitos como de novas infecções, a coisa tem vindo a melhorar. Nos óbitos passámos dos trezentos e tal para duzentos e tal e nas infecções para metade dos piores números de Janeiro. Com o calorzinho que aí vem, é habitual termos uma segunda quinzena de Fevereiro bem quentinha, talvez o vírus faça as malas e parta para outras latitudes. Já é tempo de nos deixar em paz.
E depois, as vacinas terão que começar a fazer efeito e mostrar o que valem. Já que juízo há pouco (no nosso país) valha-nos o calor da Primavera e as vacinas dos americanos, alemães e ingleses. As vacinas russas e chinesas também estão no mercado e talvez chegassem cá mais depressa que as outras, mas o pessoal da União Europeia não vai nisso, comunas não. O Jerónimo de Sousa já levantou a voz, no Parlamento, sobre a recusa em usar a Sputnik, mas ninguém lhe deu ouvidos, afinal o homem já representa menos de 5% de portugueses. O que ele devia fazer era respeitar as regras do partido, que proíbem o exercício de qualquer cargo após os 70anos, mas nisso é que ele não vai, o vício é tão grande que não há vacina que o cure dessa doença.
Ao olhar para o mapa representado na imagem acima, fiquei pasmado como a Grécia é o melhor país da União - no que respeita à Covid-19, porque no resto é uma desgraça igualzinha a Portugal - pintado de cor clarinha. É como tenho sempre dito, o vírus dá-se mal com o calor e, sem sombra de dúvida, a Grécia é o país mais quente da União. Vê-se também no mapa o efeito Brexit, a grande ilha britânica foi apagada do "nosso" mapa. Eles querem ficar orgulhosamente sós, então que fiquem.
Por falar neles e no maluco do Boris Johnson, ele ouviu das boas, ontem, na Câmara dos Comuns, por causa dos concursos para a nova 5G. A decisão de deixar de fora a Huawei, por simpatia com os EUA e Donald Trump, foi muito mal aceite pelo Parlamento e objecto de um relatório muito crítico da actuação do governo. Aliando isto à progressão da Covid e número de fatalidades no Reino Unido, os créditos do «Loiro Burro» já tiveram melhores dias, qualquer dia começará a falar-se em eleições de novo.
Mas isso é lá com eles, nós já temos problemas que nos cheguem e não nos aquenta nem arrefenta o que se passa na fronteira entre as duas Irlandas, mas que aquilo tem andado aceso, lá isso tem. Os separatistas (republicanos e católicos) vêem nisso uma oportunidade de ressuscitar a velha ideia de uma Irlanda unida. God Save the Queen é a última coisa que querem ouvir!
Malditos nativos dos Montes Hermínios: Ministro da Economia disse ao New York Times que a culpa foi deles [nossa]... Portugal continua no top.
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