sexta-feira, 15 de novembro de 2019

O Nero!


Há muito tempo que não falo sobre o meu cão. Em breve fará 3 anos e está um canzarrão de se lhe tirar o chapéu.
Não é nada fotogénico, é todo negro e nem os olhos sobressaem no meio daquela escuridão. Aliás, ele chama-se NERO, exactamente por causa da sua cor que significa Negro, em italiano. Por essa razão, não tenho uma única foto digna de se ver.
Ele é um típico rafeiro de orelha caída, mas de ascendência francesa - Pastor de Beauce - nota-se pelas patas, por ter pequenos tufos de pelo branco no peito e entre as unhas, mas especialmente pelo modo como trota, mexendo apenas as pernas e mantendo a coluna sempre muito direita.
Como cão de companhia é uma maravilha, sempre pronto a receber e dar mimos. Como cão de guarda não vale nada, tem medo até da própria sombra.
Pode-se falar com ele em português correcto que ele compreende a maior parte das palavras usadas na conversa.
Nunca fez porcaria dentro de casa, pede para lhe abrir a porta e vai dar uma volta de poucos minutos voltando com a bexiga e a tripa aliviada.
Está aqui deitado ao meu lado, enquanto eu vou teclando no computador e vendo televisão. Logo que desligo a televisão, ele sabe que é hora de ir para a cama, levanta-se e vai para a porta, á espera que lha abra. Abro-a, digo-lhe para ir dormir e ele desce as escadas, a caminho da cave, onde dorme desce que veio aqui para casa. A cave fica sempre de porta aberta, de dia e de noite para que ele se sinta livre e independente.
Como não tenho filho nem neto a viver comigo, ele é a minha companhia e da minha cara-metade. 
Viva o Nero, o cão do mimo!

2 comentários:

  1. E é um belo cão.
    Abraço e bom fim de semana

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  2. Pois, então que viva lá esse teu cão Nero,
    faz-te companhia nas horas tristes e alegres
    por muitos anos sendo isso que mais te desejo
    com tudo aquilo que na vida tu mais preferes!

    Bom fim de semana.

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