quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Aposta nos comboios!


Hoje, devia estar a tecer louvores ao Benfica, mas fico melhor calado. Não sou do bota-abaixo, mas tenho que reconhecer que a actuação dos dois (jovens) centrais do Benfica deixou muito a desejar, porque foram eles que ofereceram o empate aos alemães. O Rúben fez a falta que deu o penalty e primeiro golo, uma burrice sem nome. O Ferro esqueceu-se de marcar o avançado que se colocou nas suas costas e cabeceou para o segundo golo. Assim, sem mais comentários a Champions já era!
Dizem, nas notícias de hoje, que o Estado assinou um contrato com a CP que vai pôr as coisas a funcionar como deve ser. A intenção é muito boa, mas se o Centeno se fechar em copas e não avançar com a massaroca - que é, ao fim e ao cabo, a raiz do problema - tudo continuará na mesma, com os comboios a cair de podres, com obras paradas e ligações e horários suprimidos.
Um velho problema, já muitas vezes abordado nas redes sociais, é a desproporção entre administradores e restante pessoal. Dizem as más línguas que em cada três funcionários da CP ( e não sei mais quantas empresas no seu âmbito) um é administrador. E como é sabido, os salários destes "funcionários do Estado" ainda ultrapassam o dos deputados da Assembleia da República. Quer isto dizer que com este custo de pessoal nunca será possível pôr a empresa a dar lucro e terá que ser o Orçamento de Estado a cobrir o deficit, tal como vem descrito no tal contrato acabou de assinar.
Quem tiver dúvidas que pergunte ao novo ministro dessa área, o das barbas, que ele terá o maior prazer em explicar. Desde que haja uma câmara de televisão por perto, eles desfazem-se em explicações, mas ... palavras leva-as o vento.
Enquanto na CP não houver um quadro de pessoal e respectivas remunerações como há no Exército (embora também este ande agora um tanto abandalhado) nada será resolvido. Há o soldado, o cabo, o sargento, o oficial subalterno, o oficial superior e o oficial general e uma certa proporção de efectivos em cada categoria, além de um salário diferenciado para cada uma delas. Se isto não for respeitado na íntegra, será um granel total. Foi isto que aconteceu na CP, após a revolução dos cravos.
A fotografia que se vê acima, parece-me mostrar a estação da Régua, com a ponte da autoestrada A24 que faz a ligação entre Viseu e Chaves, passando por Vila Real, lá ao fundo. Concordam ou discordam?

1 comentário:

  1. O Benfica perdeu. Isso são coisas do destino!

    Mudando de assunto: Duvido que o Centeno tenha dinheiro nos cofres suficiente para distribuir: Pela CP, pela saúde, educação, forças de segurança, Exército e outras que não se fartam de pedinchar.
    Toda a gente por dá cá aquela palha faz greve. Fecham escolas porque têm telhados de amianto. Exigindo que se faça tudo num só dia. O que muitos não querem é trabalhar. Que eu me lembre, nunca tanta gente em Portugal, fez tantas reivindicações como agora. O pais continua endividado e, se o Centeno ou outro que venha a seguir, não souber gerir as finanças, terá de pedir mais uns milhões ao FMI. Se isso acontecer lá se vão os subsídios de férias e de Natal, como fez o Candimba!

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